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Hormônio do Crescimento (GH) e Exercício

Esta semana atendi um jovem de 27 anos que me perguntou o que achava do uso de GH ( Hormônio do Crescimento ) associado ao exercício físico. Encontrei no site de Drauzio Varela uma entrevista com o endocrinologista  Marcello Bronstein esclarecedora e  didática.

Segue parte da entrevista:




USO NAS ACADEMIAS


"Drauzio – O aumento da massa muscular produzido pelo hormônio do crescimento tem levado ao uso abusivo nas academias por gente interessada em ficar musculosa.
 Marcello Bronstein – Esse abuso não tem nenhuma razão de ser. Se para idosos em determinadas condições indica-se a reposição do hormônio do crescimento, para os atletas essa indicação não existe, a não ser nos casos raros de hipopituitarismo em que existe deficiência de GH.

Aliás, se um atleta ou uma pessoa jovem, normal, receberem uma quantidade fisiológica de hormônio de crescimento, a hipófise vai parar de produzi-lo, uma vez que ela funciona como um reostato de geladeira. Esfriou demais, o motor desliga e só volta a ligar quando a temperatura subir novamente. Assim, ao receber uma injeção de GH, o organismo dessas pessoas não reconhece se a substância foi produzida por ele mesmo ou se veio de fora e avisa a hipófise para suspender a produção.
Como se vê, não há vantagem alguma em tomar o hormônio. Há as desvantagens trazidas pelo custo da injeção e pelos efeitos indesejáveis.
Drauzio  Quando a pessoa para de tomar o hormônio, a hipófise volta a produzi-lo normalmente? 
Marcello Bronstein – Sempre. Não há razão para imaginar-se que não faça.
Drauzio – O problema maior é que esses jovens não se contentam com doses fisiológicas do hormônio.
Marcello Bronstein – Eles tomam doses suprafisiológicas, ou seja, muito acima da necessidade do organismo e desenvolvem acromegalia. Recentemente, atendi uma jovem bastante bonita que estava começando a apresentar traços faciais mais rudes, mãos e pés inchados depois de ter tomado hormônio do crescimento por indicação do seu personal trainer. A dosagem do IGF-1 revelou que havia excesso de GH em seu organismo. 

Ora, nível excessivo desse hormônio não só desfigura a fisionomia e aumenta as extremidades, mas leva com frequência ao diabetes, à hipertensão arterial. Também não está descartada sua participação em alguns tipos de câncer, por exemplo, no câncer de cólon. Se pensarmos no idoso, que está mais propenso ao câncer, o IGF-1, que é fator de proliferação de células, pode agravar esse processo.
Drauzio – Não se pode descartar que o excesso de hormônio de crescimento pode provocar a instalação de doenças crônicas, das quais as pessoas não se livrarão facilmente?
Marcello Bronstein – Pode provocar. Se parar de usá-lo, a pessoa pode melhorar, mas uma vez estabelecido o problema, as consequências serão sempre nefastas. Por isso, chamo a atenção para o fato absolutamente ilógico e irracional que está acontecendo nas academias e que precisa ser coibido com o máximo de energia.
Drauzio – Como os jovens ou seus personnal trainers conseguem o hormônio?
Marcello Bronstein – Essa é uma pergunta que não sei responder. O GH deveria ser vendido mediante a apresentação de receita médica, mas não sei se elas são exigidas em algum momento. Por isso, volto a alertar os jovens sobre o perigo que o hormônio do crescimento pode representar. Embora já tenha sido usado em competições internacionais (existe até um antidoping específico para ele) com o argumento de que pode aumentar a massa muscular a curto prazo, não está demonstrado que esse efeito se traduza em aumento da força muscular.
Drauzio – O problema é que a maioria dos meninos e meninas que toma esse hormônio não está interessada na força muscular e,sim, na aparência física.
Marcello Bronstein – É verdade, mas eles precisam entender que da fase em que estarão bem moldados, bem sarados, podem evoluir para uma fase de deformação definitiva.
Drauzio – O aumento exagerado das extremidades regride quando o jovem para de tomar o hormônio?
Marcello Bronstein – Parcialmente. As partes moles tendem a voltar ao normal, mas como existe aumento também das cartilagens e dos ossos, muitas vezes, o usuário não volta à situação anterior de forma completa. Quando tratamos um acromegálico, seja por cirurgia, seja com medicamentos, há uma certa regressão do quadro. O sapato diminui de tamanho, o anel volta a entrar no dedo, embora fique um pouco apertado, porque a reversão do problema nunca é total. "
Veja na íntegra no site do Drauzio Varella: Entrevista Hormônio do Cresicmento


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Treinamento Físico e Secreção Hormonal

O treinamento de força (musculação) que objetiva o desenvolvimento de força e massa muscular parece influir na secreção de testosterona e hormônio do crescimento.


Segundo Marcelo Porto, diversos estudos têm sido desenvolvidos com o intuito de esclarecer os mecanismos envolvidos na estimulação hormonal através do treinamento de musculação.

As pesquisas mostram que alguns fatores, tais como intensidade dos exercícios, volume da sessão de treinamento, quantidade de massa muscular envolvida nos exercícios, intervalos de recuperação entre as séries de exercícios, nível de treinamento e os períodos de descanso entre as sessões, são os principais determinantes das respostas hormonais.

Alguns pesquisadores têm demonstrado significativa participação dos hormônios anabólicos, como é o caso da testosterona e do hormônio do crescimento (GH), nas alterações metabólicas proporcionadas pelos exercícios de alta intensidade e curta duração, como os exercícios de musculação.

O nível de testosterona aumenta imediatamente após o término do exercício de musculação e aumenta proporcionalmente à intensidade dos exercícios, ou seja, do número de repetições máximas, quantidades de séries, quantidade da massa muscular recrutada e volume total de trabalho.

Outro fator de influência no aumento da testosterona é a quantidade de massa muscular envolvida no treinamento, de forma que os exercícios que envolvem grandes massas musculares elevam mais significativamente os níveis da testosterona, em comparação com exercícios que envolvem pequenos grupos musculares.

Tais estudos, citado por Marcelo Porto, enfatizam que a quantidade de trabalho por exercício é um fator significante na determinação das elevações dos níveis de testosterona, porém, alertam que o volume excessivo de treinamento pode exercer efeito negativo sobre a secreção desse hormônio. Isso ocorre quando há um desequilíbrio entre o treinamento e o período de recuperação, desencadeando uma situação conhecida como overtraining.


Dessa forma, para que haja aumento nos níveis da testosterona, o mais indicado seriam os treinamentos intensos, com curtos períodos de trabalho e envolvendo grandes massas musculares.

De um modo geral esse também é o comportamento dos níveis de hormônio do crescimento em relação ao exercício físico, exceto na situação de exercícios muito pesados, os quais parece não diminuir o nível do hormônio do crescimento, como ocorre com a testosterona.


Fonte: Fafibe.br

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Yoga, Glândulas e Rejuvenescimento



Já ouviu alguma dessas frases: " O hábito faz o monge " ou " A função faz o órgão "...?

Em ambas, pressupõe-se certo comportamento repetido gerando resultado ( monge e órgão ). Tentando não ser simplista, é disto que o Yoga trata. Você irá descobrir-se e construir-se a si mesma enquanto pratica.

O Yoga deriva do sânscrito e significa "unir", "controlar"... Visa o controle físico e mental para realizar a união do espírito humano com o Espírito Universal --- A iluminação. Presumindo que a iluminação é para poucos, se alcançarmos algumas das mudanças abaixo, é motivo suficiente de nos sentirmos vitoriosas!!!

Muito do que ocorre no corpo físico, em conseqüência do Yoga, provem da reação das glândulas. A juventude, muitas vezes o rejuvenescimento, a longevidade, a boa saúde, que costuma ser observada em seus praticantes, resulta do funcionamento equilibrado das glândulas e conseqüente produção hormonal.

Ao realizar cada postura, ativa-se regiões do corpo relacionadas a determinado chakra que estimula glândulas especificas.

Além da vantagem de você poder praticar onde estiver e na hora que desejar. Mas os benefícios não param por aí:

  • Físico: Aumenta a capacidade respiratória, maior relaxamento muscular, eliminação do estresse físico, sono profundo e restaurador, etc.
  • Emocional: equilíbrio das emoções e sentimentos.
  • Mental: maior concentração, auto-estima, autoconfiança, relaxamento mental, autoconhecimento e autocontrole. Aprende a relaxar a mente independente dos barulhos externos.
  • Espiritual: paz interior.

Atividade ideal para quem não curte o agito da academia e precisa se exercitar, diminuindo o stress mental.

Veja mais:

O que é melhor: Cesariana ou Parto Normal?


Mercado das cesarianas no Brasil - Questionamentos sobre parto sem amor, não respeitando a natureza do bebê e a sabedoria do corpo feminino.


O filme "O Renascimento do Parto" retrata a grave realidade obstétrica mundial e sobretudo brasileira, que se caracteriza por um número alarmante de cesarianas ou de partos com intervenções traumáticas e desnecessárias, em contraponto com o que é sabido e recomendado hoje pela ciência.

Tal situação apresenta sérias conseqüências perinatais, psicológicas, sociais, antropológicas e financeiras. 

Através dos relatos de alguns dos maiores especialistas na área e das mais recentes descobertas científicas, questiona-se o modelo obstétrico atual, promove-se uma reflexão acerca do novo paradigma do século XXI e sobre o futuro de uma civilização nascida sem os chamados "hormônios do amor", liberados apenas em condições específicas de trabalho de parto. 


Segue texto parcial retirado da Revista de Estudos Feministas:

Por Maria Luiza de Carvalho - UFRJ

A presença de Michel Odent no Brasil no I Congresso de Ecologia do Parto e do Nascimento em 2002 foi acompanhada do lançamento do livro "A cientificação do amor" e da reedição revisada e ampliada de "O renascimento do parto". Suas obras aliam a informação científica a uma linguagem simples e profundamente sensível, constituindo uma rica contribuição à discussão da humanização da assistência ao parto.

O renascimento do parto é um livro da década de 1980, em que ele relata sua experiência como diretor de uma maternidade a 100 quilômetros de Paris.

A compreensão do parto como parte integrante da vida sexual e emocional da mulher proposta em O renascimento do parto é aprofundada em A cientificação do amor, obra datada do ano 2000.

Neste livro, com uma abordagem profunda e interdisciplinar da vinculação amorosa, apresenta a compreensão das bases fisiológicas e a integração entre diferentes momentos da vida: o sexo, o parto, a amamentação e o amor romântico. 

Com uma linguagem simples, mas com riqueza de referências científicas, esta obra reflete em parte seu trabalho no Primal Health Research Center,1 em que são apresentadas pesquisas sobre a relação entre os diversos distúrbios emocionais (suicídio, anorexia, violência, drogadicção, autismo e esquizofrenia) e a ocorrência de perturbações no período primal, compreendido desde a vida intra-uterina até o primeiro ano de vida. 

Sua hipótese é a de que o cuidado com a forma como nascemos e com a vinculação amorosa mãe-bebê pode propiciar a construção de uma sociedade mais amorosa, menos destrutiva e de mais respeito pelos seres humanos e pela natureza. 

Propõe uma compreensão holística do nascimento, mostrando as relações entre os estados orgásticos, o parto, as diferentes formas de amor, a oração e as emoções místicas. O contato das mulheres consigo mesmas durante o processo do parto é fundamental.

Nessa situação, as funções intelectuais neocorticais devem estar colocadas em segundo plano, facilitando a expressão de funções cerebrais mais instintivas, características do parto e do aleitamento. Observa como as mulheres costumam entrar em estado especial de consciência, similar às emoções místicas e ao orgasmo.

Leia texto completo aqui!



O Filme

Com a participação especial do cientista Michel Odent, do ator e diretor de cinema Márcio Garcia e sua esposa, a nutricionista Andréa Santa Rosa.

Um filme de Érica de Paula e Eduardo Chauvet.

Lançamento do documentário em longa metragem em março de 2012!

Importância do Sono para o Corpo e Emagrecimento

Qual a importância que o sono tem no funcionamento de nosso corpo e da nossa mente?


As comemorações de final de ano já batem a nossa porta e nada mais oportuno que alertar para que você mantenha no mínimo de 7 a 8 horas de sono diariamente.

Durante o sono ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados, podem afetar o equilíbrio do organismo a curto, médio e, mesmo, a longo prazo. Quem dorme menos do que o necessário, tem menor vigor físico, envelhece precocemente, é mais propenso a infecções, à obesidade, à hipertensão e ao diabetes, segundo pesquisas.

Por exemplo, num estudo realizado pela Universidade de Stanford, EUA, indivíduos que não dormiam há 19 horas foram submetidos a testes de atenção. Constatou-se que eles cometeram mais erros do que pessoas com 0,8 g de álcool no sangue - quantidade equivalente a três doses de uísque. Igualmente, tomografias computadorizadas do cérebro de jovens privados de sono mostram redução do metabolismo nas regiões frontais (responsáveis pela capacidade de planejar e de executar tarefas) e no cerebelo (responsável pela coordenação motora).

Esse processo leva a dificuldades na capacidade de acumular conhecimento e alterações do humor, comprometendo a criatividade, a atenção, a memória e o equilíbrio.


  • O sono e os hormônios
A longo prazo, a privação do sono pode comprometer seriamente a saúde, uma vez que é durante o sono que são produzidos alguns hormônios que desempenham papéis vitais no funcionamento de nosso organismo. Por exemplo, o pico de produção do hormônio do crescimento (também conhecido como GH, de sua sigla em inglês, Growth Hormone) ocorre durante a primeira fase do sono profundo, aproximadamente meia hora após uma pessoa dormir.


  • Qual é o papel do GH?
Entre outras funções, ele ajuda a manter o tônus muscular, evita o acúmulo de gordura, melhora o desempenho físico e combate a osteoporose. Estudos provam que pessoas que dormem pouco reduzem o tempo de sono profundo e, em conseqüência, a fabricação do hormônio do crescimento.

Portanto, curta sua festa, vá prá balada, mas volte um pouco antes prá sua cama e desfrute daquela insubstituível e merecida noite bem dormida.

Como o Sono estimula a Criatividade

Questão difícil de resolver? Faltou criatividade? Melhor relaxar e tirar uma sonéca.

Um novo estudo, feito por Sara Mednick e colegas, da Universidade da Califórnia em San Diego, EUA, o sono estimula a criatividade e a solução de problemas.

A pesquisa pode ter importante implicações para entender como o sono, especificamente o sono REM, atua na formação de redes associativas no cérebro.

Sono REM (sigla em inglês para “movimento rápido dos olhos”), também conhecido como sono paradoxal, é a fase caracterizada pela presença de sonhos e maior atividade neuronal do que a fase não-REM.

O estudo mostra que a fase REM estimula diretamente o processamento diferentemente de outras fases do sono ou mesmo durante o período em que se está acordado.

O trabalho será publicado esta semana no site www.pnas.org. e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

“Verificamos que, para questões ligadas ao que a pessoa está trabalhando no momento, a passagem do tempo é suficiente para encontrar as soluções. Entretanto, para novos problemas, apenas o sono REM é capaz de aumentar a criatividade”, disse Sara.

Aparentemente o sono REM ajuda a chegar a soluções por meio do estímulo de redes associativas, permitindo que o cérebro estabeleça ligações novas e úteis entre idéias não relacionadas.

Veja mais:

Como o Sono influencia no Sexo, Diabetes e Obesidade

Disfunção erétil, obesidade, diabetes, estresse e maior suscetibilidade para contrair doenças são alguns dos problemas que podem ser causados por distúrbios de sono, diz pesquisadora.

Estima-se que um terço da população da cidade de São Paulo tenha algum problema para dormir adequadamente.

Estudar os efeitos da privação de sono tem sido, desde 1995, o foco da pesquisa de Monica Andersen, professora do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ela coordena um trabalho de investigação dos efeitos da privação e da restrição de sono na função reprodutiva de ratos machos, que conta com o apoio FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.

Segue trechos da entrevista FAPESP a Monica Andersen:


De quantas horas de sono precisamos?

Não há uma resposta única. A média são oito horas diárias, mas uma pessoa pode ficar bem com quatro horas, enquanto outra precisará de dez. Chamamos os extremos de “pequenos dormidores” e “grandes dormidores”. Agora, se me perguntar de quantas horas você precisa, temos que ver primeiro como você acorda.

Estamos dormindo menos do que as gerações anteriores?

Nossa sociedade é cronicamente privada de sono. Há uma denominação nos Estados Unidos que é sintomática, da “sociedade 24 por 7”, isto é, que funciona 24 horas por dia, sete dias por semana. Que não para jamais. E isso traduz muito bem o que vivemos atualmente. Nós queremos a sociedade 24 por 7, principalmente nas grandes cidades. Nós participamos dessa autoprivação de sono. Queremos fazer mais um curso, terminar mais um trabalho e tudo o mais que conseguirmos encaixar em nosso dia e quem paga por tudo isso é o sono. Por que simplesmente não vamos dormir e deixamos as tarefas para o dia seguinte? Isso é cada vez mais impensável.

Que problemas essa privação pode causar?

Um deles é o acúmulo de gordura em nosso corpo. A privação de sono aumenta o apetite por comidas calóricas, estimula o hormônio da fome (grelina) e reduz o hormônio da saciedade (leptina). Pouco sono também afeta o desempenho no trabalho ou estudo e provoca pequenos deslizes que afetam nosso rendimento. Há algumas profissões em que deslizes são particularmente perigosos, como aquelas ligadas à segurança ou à saúde pública.

Essa situação tem piorado?

Isso está piorando porque a nossa sociedade está piorando. Muitos jovens, por exemplo, costumam inverter o ciclo circadiano [período sobre o qual se baseia o ciclo biológico do corpo, influenciado pela luz solar]. Eles vão para uma balada da 1 às 6 horas da manhã de sexta para sábado. Na noite seguinte, há uma balada ainda maior, até às 7 ou 8 horas do domingo. Ao voltar para casa, tomam café e vão dormir, para acordar no meio da tarde. De noite, eles não conseguem dormir e, na segunda-feira, começam uma nova semana às seis da manhã, para ir à escola ou ao trabalho. Eles iniciam a semana já privados de sono.

Que consequências essa rotina pode trazer?

Tenho muita preocupação com os jovens de hoje. É uma faixa etária que terá dificuldade de aprendizagem, porque o sono é fundamental ao aprendizado e à memória. Muitos acabam dormindo na escola ou nas universidades, em plena sala de aula. Esse é um problema muito importante.

Acima dos 30 anos está a faixa que chega em casa pensando em relaxar mas que resolve ligar o computador “só para checar os e-mails”. Só que acaba se envolvendo em outras atividades on-line e ficando bastante tempo conectado. Muitos trabalham o dia inteiro em frente a um computador e passam as madrugadas em frente a outro, em casa, jogando ou batendo papo. Tem também a televisão, que antigamente tinha poucos canais e uma programação que terminava na madrugada. Hoje, são dezenas de canais, que funcionam sem parar.

O estudo encontrou problemas sexuais nas pessoas com a síndrome da apneia do sono?

O questionário respondido durante o Episono revelou que 17% dos homens da cidade de São Paulo se queixaram de disfunção erétil. Na faixa etária entre 20 e 29 anos, 7% dos homens disseram ter o problema. Acima de 60 anos, a reclamação de disfunção erétil subiu para 60%. O levantamento mostrou que quem tinha menos sono REM tinha maior probabilidade de ter queixas de disfunção erétil. E os homens que acordavam muito durante a noite eram os que mais reclamavam do problema.

A falta de sono pode acelerar o envelhecimento?

Esse foi o resultado de uma pesquisa feita por Eve Van Cauter, da Universidade de Chicago, uma das maiores especialistas em sono no mundo. Ela mostrou que a privação de sono em uma idade jovem simula um quadro de envelhecimento precoce. Seria como se essas pessoas de repente tivessem 60 anos. Há indícios de que a falta de sono pode provocar estresse oxidativo, alterações cardiovasculares, maior risco ao diabetes e outros problemas que veríamos em uma pessoa mais velha. Conheço uma mulher jovem, de 23 anos, que dorme muito pouco e tem um colesterol altíssimo, por volta de 300. Essa foi inclusive parte de um trabalho meu, de 2004, que mostrou, em ratos, que a privação de sono provoca o aumento do colesterol ruim, o LDL.

Qual é o papel do sono no sistema imunológico?

Há exemplos muito interessantes em relação a isso. Muitos idosos que tomam a vacina contra a gripe voltam ao médico doentes dizendo que a vacina “não pegou”. Isso pode estar relacionado ao fato de o sono deles não estar bem consolidado. Um trabalho de 2003 na Alemanha acompanhou jovens que tomaram a vacina contra a hepatite e não dormiram na noite seguinte. Eles simplesmente não apresentaram anticorpos para a doença. Em uma segunda fase do mesmo estudo, outros jovens foram privados de sono antes de receber a vacina e eles também não formaram anticorpos.

Fonte: FAPESP

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Cortisol - o Grande Vilão?

Entenda como o stress está diretamente relacionado com a Obesidade.

Pessoas estressadas estão mais sujeitas à obesidade e a altos níveis de colesterol.


O que é o Stress?

Stress é a resposta orgânica à agressões de ordem física, psíquica ou infecciosa, que perturbam o equilíbrio do organismo. E isso ocorre, sobretudo, diante de alguma mudança que aparece em nosso caminho.

Atualmente, tem-se observado uma relação direta do nível de cortisol plasmático e a elevação do colesterol sangüíneo.

Em pesquisas recentes, pessoas muito estressadas, com excessivo nível de cobrança, podem desenvolver taxas de cortisol acima de 30 nas primeiras 8 horas da manhã. Nota-se que também podem apresentar níveis de colesterol acima do esperado.

Segundo a dra. Sylvana Braga, médica ortomolecular, nutrologista, reumatologista e fisiatra, a explicação seria a ação da adrenalina e noradrenalina liberadas pelo cortisol, que interferem na atividade da insulina, criando resistência à insulina a longo prazo. Quando o organismo se torna insulino resistente, dificulta o metabolização dos carboidratos e gorduras.

Assim, é totalmente verdadeira a afirmação de que pessoas estressadas são propícias à obesidade e a altos níveis de colesterol.

A adoção de um estilo de vida mais saudável, com a prática de exercícios físicos regulares, alimentação equilibrada e a conscientização de que o corpo padece quando nos excedemos, seja com as preocupações diárias ou na carga de trabalho, são passos importantes para quem almeja saúde e qualidade de vida.

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BBC Brasil - Plástico Afemina Meninos

Pesquisa recente, divulgada pela BBC ( 16/11/09) reafirma que componentes dos plásticos influenciam na evolução sexual de meninos.

A pesquisa, feita nos Estados Unidos, foi baseada na exposição de gestantes a certas substâncias presentes na composição de plásticos ( os Ftalatos ) e como estas podem mudar o comportamento de seus filhos do sexo masculino, fazendo com que eles fiquem “mais femininos”. Pesquisa na íntegra aqui!


Ftalatos:

  • Há vários tipos de ftalatos e os mais usados são tidos como totalmente seguros por órgãos reguladores
  • DEHP: Usado para amaciar PVC e em produtos como pisos
  • DBP: Usado como plastificante em colas, corantes e tecidos


Assista ao documentário feito pela BBC
de Londres na década de 90 (dublado em português) com título original "Assault on the male" que apresenta várias evidências de médicos pesquisadores sobre a queda da fertilidade de homens e animais devido a exposição destes mesmos componentes químicos e aumento da incidência de câncer!

Segue a primeira parte aqui:


Parte 1
http://www.youtube.com/watch?v=9WUJ-hmAqJg

Parte 2
http://www.youtube.com/watch?v=GCGF5GAg-lQ

Parte 3
http://www.youtube.com/watch?v=-kEPT4wDWd8

Parte 4
http://www.youtube.com/watch?v=1zQy7Pg1El4

Parte 5
http://www.youtube.com/watch?v=N251XD6nzdk



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Menopausa - Como aumentar o metabolismo na perda de peso?


A maioria das mulheres ganham peso com a idade, mas não é inevitável.

Como você pode minimizar o aumento de peso após a menopausa? Acelerar o seu nível de atividade e desfrutar de uma dieta saudável.


Às vezes durante os 40 ou 50 anos (geralmente coincidindo com a transição da menopausa) pode-se notar que manter o seu peso habitual torna-se mais difícil. O ganho de peso após a menopausa parece ser mais difícil de perder, e as centímetros tendem a acumular-se em torno de seu abdômen, ao invés de seus quadris e coxas.

Para a maioria das mulheres, o aumento de peso se verifica durante a perimenopausa ( o ano que antecede a menopausa). Em média, as mulheres ganham cerca de um quilo por ano, durante este tempo.

Causas de ganho de peso após a menopausa


Alterações dos níveis hormonais associadas com a menopausa não são necessariamente a causa de ganho de peso. Envelhecimento e estilo de vida são fatores que desempenham um papel importante na sua mudança de composição corporal, incluindo:

  • Menos Exercício - Na menopausa as mulheres tendem a exercer menos esforço físico, o que pode levar ao ganho de peso.
  • Comer mais. Comer mais significa que você ingere mais calorias, que são convertidos em gordura se você não queimá-las como forma de energia pelo esforço físico.
  • Queima menos calorias. O número de calorias que você precisa para para manter seu corpo ativo diminui à medida que envelhecemos. Músculo queima mais calorias do que outros tecidos. Quando a sua composição corporal desloca-se para mais gordura e menos músculos, seu metabolismo desacelera.

Fatores genéticos podem desempenhar um papel no ganho de peso também. Se os seus pais e outros parentes próximos acumulam peso extra em torno do abdômen, você pode estar predisposto a fazê-lo, também.

O ganho de peso também pode ter implicações sérias para a saúde. Excesso de peso aumenta o risco de colesterol elevado, pressão arterial alta e resistência à insulina, o que pode levar ao diabetes tipo 2. Estes fatores também colocar você em maior risco de doença cardíaca e acidente vascular cerebral.
Há também indícios de que o aumento de peso após a menopausa aumenta o risco de câncer de mama.

Mulheres que aumentam o peso superior a 20 quilos após a menopausa, elevam o risco de câncer de mama por quase 20 por cento. Por outro lado, a perda de peso após a menopausa pode reduzí-lo.


O que você pode fazer para se prevenir ou reverter o aumento de peso


Não há fórmula mágica para evitar ganho de peso quando no envelhecimento. As estratégias para manter um peso saudável em qualquer idade continuam a ser os mesmos:

  • Alimentação Equilibrada
  • Manter-se o mais ativo possível

A abordagem mais eficaz para inverter o aumento de peso após a menopausa inclui uma combinação dos seguintes elementos:


  • Aumente a sua atividade física. Exercício aeróbio estimula o metabolismo e ajuda você a queimar gordura. Exercícios com pesos, aumentam a massa muscular, melhorar o seu metabolismo e fortalecendo os ossos
  • Você pode tornar-se mais ativo fisicamente, mesmo sem iniciar um programa de exercício formal. Basta passar mais tempo fazendo as coisas que gosta também se movendo. Faça mais jardinagem, dance.
  • Tenha meta diária, manter-se ativo por no mínimo 30 minutos por dia, todos os dias.


O aumento da atividade física, incluindo exercícios de força, são os fatores mais importantes para manter a composição corporal saudável - mais massa muscular magra e menos gordura corporal.

Reduzir calorias. Preste atenção aos alimentos que você está comendo e reduza ligeiramente a quantidade de calorias que você consome diariamente. Ao escolher uma dieta variada composta principalmente de frutas e legumes, você pode seguramente diminuir as calorias e perder peso.

Uma vez que o metabolismo diminui à medida que envelhecemos, precisamos menos calorias por dia para mantermos o seu peso. Portanto coma apenas quando estiver com fome e o suficiente para saciá-la.

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