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Responsabilidade Civil do Personal Trainer


Quando o assunto é responsabilidade civil, a advogada Joana Doin (http://www.joanadoin.adv.br/), afirma que a principal pergunta que deve ser feita é: o profissional poderia ter evitado o dano? Se a resposta for sim, a responsabilidade é do personal trainer.

Segundo ela, responsabilidade civil possui dois principais aspectos, sendo eles: preventivo e fiscalização.

No caso do preventivo, o profissional não pode ser negligente, imprudente e imperito. Se ficar configurado que o profissional agiu com algum desses três requisitos, ele irá atrair a responsabilidade. Se o profissional, por exemplo, solicitou atestado médico, verificou doenças e cirurgias pré-existentes, fez um questionário para saber o histórico do aluno, é difícil o profissional ser acusado por lesões ou danos mais graves.

No caso da fiscalização, o fato do atestado médico não ser mais obrigatório, libera ou ameniza a situação do personal trainer que orienta o treino. “Pela legislação, ele não descumpre nenhuma norma ao não solicitar atestado médico, porém isso não desobriga ou afasta a responsabilidade civil da imprudência”, ressalta Joana. A lei diz que o profissional deve se precaver para evitar qualquer tipo de problema.

Imagine um personal trainer que atua em um condomínio. Durante a aula, um aluno tem uma lesão por conta de um cabo estourado do equipamento onde realizava o exercício. Mesmo o equipamento fazendo parte de um espaço do condomínio, o profissional deveria ter se precavido se era um material seguro e adequado para ser realizada a atividade física.

Por isso, o profissional conhecendo os riscos presentes no trabalho, deve garantir segurança dos alunos e assumir a responsabilidade por qualquer acidente decorrente de uma má intervenção. Segundo o Código de Ética dos Profissionais de Educação Física, o exercício profissional em Educação Física pauta-se pelo respeito à vida, à dignidade, à integridade e aos direitos do indivíduo, além da responsabilidade social.

Matéria do Globo, 02/02/2015:


RIO - Um homem de 57 anos morreu, na manhã desta segunda-feira, ao fazer exercícios físicos na unidade Barão da Torre da academia Body Tech, em Ipanema. Segundo testemunhas, Marcelo Manela, morador do bairro, passou mal durante a aula de ginástica localizada.

Segundo o Conselho Federal de Educação Física (Confef), no estado do Rio de Janeiro há uma lei (Lei nº 4.978, de 08 de janeiro de 2007) exigindo a apresentação de atestado médico no ato da matrícula, documento que deve ser renovado a cada doze meses. De acordo com o coordenador do Confef, Walfrido José Amaral, além da exigência do diploma, o Conselho é favorável a um maior rigor nas avaliações periódicas feitas pelos profissionais de educação física.

— O ideal é que seja feita uma anamnese completa. Que profissional de educação física faça uma avaliação do histórico daquela pessoa, levando em conta a idade, condições de saúde e os riscos. E esta avaliação deveria ser repetida periodicamente — diz.

Em um norma técnica sobre o tema, publicada em 2012, o Confef recomenda que nos casos em que o “profissional de Educação Física (...), identifique indivíduos sintomáticos ou com fatores de risco para doenças cardiovasculares, metabólicas, pulmonares e do sistema locomotor, que podem ser agravadas pela atividade física, deverá solicitar avaliação médica especializada objetivando identificar restrições e estabelecer linhas de orientação para prescrições de exercícios apropriados pelo Profissional Educação Física”.


Fontes: www.educacaofisica.com.br | O Globo






Veja mais:

Benefícios do Treinamento Suspenso - TRX


O treinamento suspenso ( com uso de TRX ou em tecido ) é realizado utilizando o próprio peso corporal, parcialmente suspenso em um único ponto de ancoragem, em que o centro de gravidade será desafiado constantemente em um repertório enorme de exercícios multiarticulares em planos diversos.

Em sua execução, são mobilizados um grande números de fibras musculares, ligamentos e tendões, traduzindo-se em maior intensidade de esforço e estímulos sensoriais.



VANTAGENS

  • Pode ser feito em qualquer lugar, para todos os níveis de condicionamento físico, para todos os objetivos e resultados.
  • Trabalha o core ( músculos abdominais e estabilizadores vertebrais ) praticamente na maioria dos exercícios. Pesquisas têm demonstrado que essa técnica, quando corretamente executada, aumenta a proteção da coluna vertebral contra lesões.
  • Permite a escolha e combinação de exercícios de baixa complexidade aos de alta complexidade. Quando o praticante atinge um nível apropriado de condicionamento e biomecânica, reflete em leveza e harmonia nos movimentos.
  • A utilização do corpo em planos diversos aos habituais, diversifica o repertório de estímulos neuronais o que beneficia a construção de novos padrões de informação e respostas de movimentos. Se por exemplo, você sofrer uma queda na rua, seu corpo/cérebro estará "organizado" para essa mudança abrupta de plano vertical para horizontal e, provavelmente, suportará o impacto de maneira menos traumática. Essa estratégia, ainda é utilizada no preparo de atletas de alto nível, de forma a diminuir a probabilidade de lesões.
Veja mais:

Tensão no pé pronado - O que fazer?

Tensões no pé com pisada pronada

O sistema da articulação do pé é uma conjunção de ossos, articulados por ligamentos, tendões e músculos considerados como uma unidade. Embora os estudos sejam realizados por região ou segmentos, anormalidade em uma região pode causar efeito cascata sobre outras áreas. Por exemplo, anormalidades no pé podem causar distorção mecânica no joelho e por sua vez, podem afetar a pelve e até mesmo a região lombar.
Pé  - Anatomia Funcional:
O pé é uma estrutura complexa constituída de 26 ossos articulados, construída para suportar o peso do corpo, de forma a transportá-lo sobre vários tipos de terreno. O pé pode ser dividida em três unidades funcionais: anterior, médial e posterior.
Tensões do pé pronado:
Pronada supinada Pé
A tensão pode ser aguda, subaguda ou crônica. Como em tantas condições musculoesqueléticas dolorosas, a causa talvez pode ser classificada como: 

  • estresse anormal sobre a estrutura normal; 
  • tensão normal sob uma estrutura anormal; 
  • tensão normal sob uma estrutura normal.
Tensão aguda no pé pode resultar de atividades habituais - quando uma pessoa faz exercício após longos período de inatividade. O paciente pode se recuperar espontaneamente depois de algum descanso e retornar gradualmente à atividade sem qualquer ajuda médica.
O estresse crônico pode ocorrer quando o estresse excessivo é repetido, ou quando há anormalidade mecânica que predispõe o paciente a dor e incapacidade.
A tensão inicial provoca inflamação ligamentar com dor resultante. Tensão persistente pode causar alongamento ligamentar e princípuios degenerativos.Acontece quando o apoio da articulação é comprometido e a articulação entra em movimento excessivo ou mau alinhamento. O estresse também pode inflamar a cápsula articular, outra causa de dor.Persistência de irritação na articulação ou mau alinhamento provoca danos estruturais nas superfícies articulares, com possibilidade de resultar em artrite degenerativa. 
A resposta natural do corpo à irritação e suas sequelas é super crescimento ósseo [formação de osteófitos], que deforma ainda mais a articulação com artrose. A intervenção precoce pode reverter a seqüência ... dano irreversível pode ocorrer se esse ciclo  continuar.
Mecânica:
pronação
O suporte de peso pelo pé é uma estrutura complexa, com todos os componentes interdependentes. O peso do corpo é transmitido através da tíbia após o tálus tocar o solo. O tálus é, por sua vez apoiado pelo calcâneo. O calcâneo é oblíquo em relação à superfície do solo e, por conseguinte, faz o deslizamento medial do talo. Este  everte o calcâneo e deprime sua porção anterior. Devido a essas alterações, a fáscia plantar é envolvida no apoio ao arco longitudinal.
O aumento da obliquidade do calcâneo coloca pressão longitudinal medial ligamentar, produzindo um outro local da dor. O deslizamento para a frente do calcâneo coloca pressão sobre o ligamento calcâneo navicular, e assim pressiona o osso navicular com posterior queda do arco longitudinal.
Com a eversão do calcâneo [valgo], o ante pé faz uma ação que diminui os dois arcos: anterior transverso. O arco metatarsal anterior, quando pressionado, faz com que o arco desapareça. Resultados dor, porque o peso é suportado em todas as cabeças dos metatarsos embora há rolamento para a direita e essa, não é sua função.
Como o calcâneo entra em valgo, o tendão de Calcâneo sofre encurtamento adaptativo, causando assim mais posição em valgo e equino e ainda mais pressão sobre o segmento anterior do pé.
O ligamento talocalcâneo normalmente é tenso no pé supinado e relaxado no pé pronado. Como o pé pronado, o canal do tarso deforma, e esta deformação, sujeita o ligamento talocalcâneo ao estresse anormal e torna-se inflamado.
A fáscia plantar torna-se alongada com o o arco longitudinal achatado.
O calcâneo e as articulações talonavicular desenvolver mais "jogo" e sustentar capsular e irritação com possibilidade de dor. 


Músculos Envolvidos:
O pé pronado é suportado pela atividade muscular. Quando esta ação muscular de proteção está sobrecarregada, o estresse é transferido para os ligamentos, as cápsulas articulares, e, finalmente, a própria articulação.
Como o pé assume um pé mais pronado, o músculo tibial anterior, um inversor, age se opondo à pronação. Sob estresse, o músculo torna-se alongado.
Tratamento:
  • Avaliação adequada e minuciosa do pé, bem como de todo o corpo é sempre importante.
  • Usar calçado adequado. Uso de palmilhas deve ser avaliado considerando o peso, rolamento do pé, função estática e dinâmica, as áreas de pressão sobre o pé e etc.
  • Almofadas metatarso podem ser usadas na terceira e quarta cabeça dos metatarsos, causando a elevação do ante pé e restaurando o arco transverso. 
  • Os inversores, tibial posterior, bem como os músculos da panturrilha são úteis na prevenção de pronação.
Veja mais:

Como prevenir dor nas costas?

Prevenir é melhor que remediar! Quando o assunto é coluna, podemos alçar mão de várias estratégias durante as atividades diárias para evitá-las. 

Diminua as chances da incômoda dor nas costas se instalar!








Confira essas dicas:

  • Ao acordar-se pela manhã,  a melhor forma de levantar-se é virar o corpo para o lado, apoiando o peso do corpo também nos braços e se levantar; 
  • Evite dormir de bruços. Tente dormir de lado e com um travesseiro entre os joelhos ou de barriga para cima, com um travesseiro atrás dos joelhos;
  • Dirija com as costas apoiadas no banco e os braços parcialmente fletidos (não estendidos totalmente, sobrecarregando os músculos dos ombros e cervical;
  • Verifique as condições do seu colchão - não deve ser muito macio ou duro. Colchões ortopédicos, que levam em conta seu peso e altura, são escolhas mais acertadas; 
  • O uso frequente de salto alto pode desenvolver lombalgias constantes. Tenha bom senso e use-o apenas eventualmente. Se provocar dor, evite-o;
  • Se agache dobrando os joelhos, sem inclinar a coluna para frente, sempre que for pegar objetos no chão. 
  • No trabalho, se sente em cadeiras que não reclinem para trás e que tenham apoio para os braços. As costas devem ficar bem apoiadas e os pés totalmente encostados no chão. Mantenha o monitor do computador na altura dos olhos para o cervical permanecer em uma posição confortável;
  • Ao carregar mochilas, coloque as alças nos dois braços e tome cuidado com o excesso de peso. Não carregue peso excessivo (por exemplo, mais que 10% do seu peso corporal);
  • Gestantes devem manter atividade física supervisionada e permanecer rigorosamente dentro do peso. Dores lombares são comuns neste período e, na maioria das vezes, não indicam nenhum problema sério. De qualquer forma, é recomendado procurar um especialista em coluna para fazer o diagnóstico correto e indicar o tratamento adequado e as formas de prevenir novas crises.

Veja mais:

O que é espondilite anquilosante ou reumatoide?


A espondilite anquilosante é também chamada: espondilite reumatoide

A espondilite anquilosante é um tipo de artrite da coluna vertebral. Faz com que o espaço entre vértebras, onde se localizam os discos intervertebrais, que compõem a coluna entre a cervical e pelve, diminua. A espondilite anquilosante é uma doença imunológica. A doença é mais comum e mais grave nos homens. Muitas vezes ocorre em famílias.

Os primeiros sintomas incluem dores nas costas e rigidez. Esses problemas geralmente começam no final da adolescência ou início da idade adulta. Ao longo do tempo, espondilite anquilosante podem fundir-se em conjunto as vértebras, o que limita o movimento. Os sintomas podem piorar ou melhorar ou parar completamente. A doença não tem cura, mas medicamentos podem aliviar a dor, inchaço e outros sintomas. O exercício também pode ajudar.

NIH: National Institute of Arthritis and Musculoskeletal e Doenças da Pele

Veja mais:

Lesão Muscular - Rupturas Fibrilares

RUPTURA FIBRILAR

A ruptura de fibras é uma lesão dos tecidos moles enquadrada dentro das lesões produzidas por traumatismo indireto. Lesões musculares geralmente obedecem dois mecanismos de lesão:


 1) Distensão ("estiramento muscular" )


 2) Trauma direto produzido por contusão muscular. Também ocorrem lacerações musculares, mas são raros no esporte. 

A ruptura fibrilar não é uma lesão muito grave, que afeta as fibras que formam o sistema muscular. A gravidade da lesão depende do número de fibras afetadas e podem mesmo conduzir à ruptura total do músculo.


Existem três graus de ruptura de fibrilar, dependendo do número de fibras lesadas.


Distensões musculares: geralmente ocorre ao nível da junção músculo tendinosa  durante um episódio de atividade muscular excêntrica máxima.


Os corredores velocistas mostram especial predisposição para este tipo de lesão.

Vale destacar que os músculos mais afetados são os biarticulares, tais como: os isquiotibiais, panturrilhas e adutores da coxa.

Normalmente, as rupturas ocorrem quando a demanda sobre um músculo excede sua força intrínseca, por exemplo, paradas, desaceleração, aceleração rápida, etc ... As Fibras se rompem porque se sobrepassa de maneira excessiva a elasticidade fisiológica do ventre muscular.

Outro sinal revelador é o inchaço ou edema secundário a sangramento subseqüente. Todos os tipos de lesão muscular, independentemente da causa, estão associados com hemorragia muscular interna. Isto acontece porque o músculo é uma região bem vascularizada e de fluxo sanguíneo intenso e geralmente elevado no momento da lesão.


Portanto, é comum hematomas. Sangramento e lesão tecidual, provocam  reação inflamatória; esta reação constitui a base da resposta de reparação que leva à formação de tecido cicatricial. 



Após a lesão muscular significativa, a regeneração do tecido muscular é de pequena magnitude e o tecido lesado é substituído por tecido cicatricial fibroso que  carece de propriedades contráteis, aumentando o risco de lesões recorrentes.

Como prevenção de lesões reincidentes,  deve-se considerar vários aspectos antes de retomar qualquer atividade física de forma segura:



  • É muito importante fazer um bom aquecimento antes de qualquer atividade física. O aquecimento é aumenta a temperatura muscular entre 1 ou 2 graus, tornando-se o músculo mais flexível é a prevenindo lesões. Da mesma forma, a volta à calma recomenda-se que seja de forma contínua para  ajudar a eliminar os resíduos produzidos durante o exercício. Alongamento ao final do esporte, evita sobrecarga muscular e melhora sua função.
  • Exercícios de força ajudam os músculos trabalham em conjunto, de forma coordenada, se somarmos trabalhos de propriocepção provavelmente se assegurará harmonia a dinâmica muscular, evitando lesões.
  • A dieta também desempenha um papel importante, porque se a ingestão de hidratos de carbono não for adequada, a lesão pode ocorrer devido o músculo  entrar em fadiga por deficiência no aporte de energia necessário.


Graus de ruptura fibrilar


Grau 1


É o mais comum e corresponde a um rasgo microscópico nas fibrilas musculares atingidas. Há hemorragia local e hematomas existe abaixo do nível da lesão.


Por serem de tamanho reduzido, geralmente não são visíveis no ultra-som. A paciente refere dor que aparece de imediato à lesão,  haverá perda de função e  impedimento de finalizar a prática. Diminui a dor com repouso, mas há dor  a pressão ou no movimento.

Além disso,  haverá dor em movimento de alongamento passivo e os movimentos passivos serão afetados se a lesão for evidente. Haverá dor em contração isométrica e movimento ativo e contra-resistidos serão dolorosos.


Grau  2


Quando existe descontinuidade das fibras musculares macroscópicas,  sem afetar por completo o corpo muscular. Com ultra-som pode-se visualizar a lesão e o  hematoma. Se a ruptura é superior a 30% do corpo muscular, uma das hipóteses é a cirurgia.



Grau 3
É a ruptura total do músculo. As fibras foram completamente cortadas, separando ambas as extremidades do músculo com a retração do ventre muscular, o que se retrai e se contrai. Apresenta-se com dor intensa e impotência funcional completa. A dor não diminuiu, e, geralmente, tende a aumentar. É causada por movimentos bruscos de grande intensidade. Há grande tumor e hematomas.



Veja mais:


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