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Dieta - Você é o que Come - Veja pesquisa

Pesquisa britânica  de 2008 revela: sua saúde mental (e profissional) está diretamenta ligada ao que você come


Você é o que come: Em média, o cérebro de uma pessoa com peso ao redor de 65 kg é formado por: carboidratos, minerais, proteínas, gorduras e água

Sua alimentação pode ter impacto direto em sua saúde mental e, conseqüentemente, na sua produtividade profissional. Pelo menos é o que sugere uma pesquisa realizada pela Fundação Mental Health, no Reino Unido, relacionando o crescimento de distúrbios psicológicos (como depressão e hiperatividade) às mudanças da nossa alimentação nos últimos 50 anos.

O estudo - que compilou material de outras investigações na área, uma pesquisa qualitativa com mais de 2 000 adultos e entrevistas com especialistas - avaliou os hábitos alimentares do cidadão britânico e descobriu que ele é um pacote ambulante de aditivos químicos: ingere, por ano, quatro quilos deles, a exemplo dos conservantes. Adicione a isso um ritmo de vida acelerado e temos uma dieta que inclui: - mais alimentos processados (daqueles que duram muito tempo no armário da cozinha e na geladeira)


  • uma variedade menor de frutas e verduras
  • muito mais cereais refinados (quem se lembra de arroz integral?) e quase todos baseados no trigo
  • menos peixe e muita carne vermelha
  • muito mais aditivos químicos (conservantes, agrotóxicos e seus resíduos etc).


A autora do relatório, Courtney van de Weyer, diz que esse tipo de alimentação, rica em alimentos processados, provoca uma deficiência de nutrientes vitais para o organismo -- já que alguns deles são encontrados apenas na versão natural. "Além disso, há um problema extra: os alimentos processados contêm níveis altos de açúcares e gorduras trans, que são associados, em vários estudos, a problemas de saúde mental", diz.. Como nem só os ingleses modificaram os hábitos alimentares nos últimos anos -- e muitos brasileiros seguem uma dieta igualzinha à que a pesquisadora descreve --, o alerta também vale para os profissionais do lado de cá do Atlântico.

Se para os indivíduos o resultado das mudanças alimentares é uma vida menos saudável, produtiva e prazerosa, para os países o prejuízo econômico é grande. A pesquisa da Fundação Mental Health, feita em parceria com a Sustain -- ONG com sede em Londres que aconselha governos e agências reguladoras em assuntos ligados à políticas agrícola e alimentar --, enumerou os custos do problema para a saúde econômica dos britânicos. No Reino Unido, as perdas anuais em virtude de distúrbios psicológicos representam um prejuízo de 28,3 bilhões de libras esterlinas (ou mais de 49 bilhões de dólares). Para as companhias britânicas, a conta fica perto de 4 bilhões de libras anuais.

VEJA BEM...

A pesquisa britânica não encontrou evidências de que mudar sua alimentação de forma radical vai curar ou prevenir os problemas psicológicos e neurológicos. Mas indicou que uma dieta saudável diminui os sintomas e, se for necessário tomar medicação, potencializa os benefícios do medicamento, além de reduzir os efeitos colaterais.

Esses resultados, no entanto, enfrentam algumas resistências. "Faz realmente sentido associar boa alimentação ao bom funcionamento do cérebro", diz Arthur Guerra de Andrade, psiquiatra do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). "Mas é arriscado afirmar que uma alteração da dieta, sozinha, teria poder para influenciar o funcionamento dos neurotransmissores [substâncias presentes no cérebro que, quando não estão em equilíbrio, podem causar a depressão, por exemplo]."

Aos médicos e cientistas que sugerem que associar dieta a doenças psicológicas é forçar a barra, Courtney van de Weyer responde: "É claro que é preciso fazer mais pesquisas. Hoje não se pode afirmar categoricamente que a depressão é causada por uma dieta pobre e que pode ser curada se você se alimentar de forma saudável. Mas dizer que não há nenhum impacto é ignorar muita investigação com evidências consistentes".


Controvérsias à parte, é inquestionável o argumento de que uma boa alimentação beneficia o organismo. "Infelizmente, não vai ser comendo melhor que vamos eliminar o mal de Alzheimer. Mas um organismo alimentado adequadamente responde melhor aos medicamentos e enfrenta com mais competência qualquer distúrbio, não só os neurológicos", diz o neurologista Pedro Paulo Porto Jr., do Hospital Albert Einstein e membro da academia americana de neurologia.

Ou seja, da próxima vez que ficar indeciso entre a lasanha congelada e a suposta "trabalheira" para preparar a receita caseira da mama, use seu cérebro e fique com a segunda opção. Seus pneuzinhos podem continuar incomodando, mas a decisão pode fazer muito por seu bem-estar psicológico. O que a pesquisa inglesa comprovou foi aquilo que sua avó já sabia: comer direito só faz bem. Inclusive para o cérebro.


TROQUE O CONGELADO PELO ORGÂNICO

  • Você não precisa ter uma horta em casa para comer bem. Confira as dicas da Fundação Mental Health:


NA HORA DE COMPRAR

  • Vá a feira ou a lojas de produtos naturais
  • Coma produtos orgânicos. Se ficar caro para todos os dias, tente consumi-los apenas algumas vezes na semana
  • Compre frutas e vegetais da estação


NA HORA DE COZINHAR

  • Tente preparar você mesmo suas refeições. Sai mais barato do que congelado de supermercado. E sempre pode fazer em maior quantidade para congelar -- a diferença é que você não vai precisar de todos os conservantes que a fábrica adiciona
  • Essa é do tempo da sua bisavó: lave beeeeem tudo o que você come cru


NA HORA DE COMER

  • Coma cinco porções de frutas e/ou verduras por dia
  • Evite as refeições feitas fora e entregues em casa. Geralmente são ricas em sal, açúcar e aditivos
  • Coma peixe toda semana
  • Não substitua a refeição feita com ingredientes frescos por um sanduíche só porque é mais rápido
  • Tenha sempre à mão ingredientes que lhe permitam cozinhar em casa


Fonte: Você SA

Veja mais:

O que a meditação faz ao cérebro?


Meditação influencia na estrutura do cérebro, diz estudo!

Os benefícios da técnica, conhecida também como "mindfulness", já foram relatados em vários estudos.

Os resultados vão desde melhora de sintomas de esclerose múltipla (como diz estudo publicado na "Neurology") à prevenção de novos episódios de depressão (demonstrada em artigo na "Archives of General Psychiatry").

Mas, agora, um estudo mostra, pela primeira vez, os efeitos fisiológicos provocados nas estruturas do cérebro.

A pesquisa, publicada hoje na "Psychiatry Research: Neuroimaging", foi feita pela Harvard Medical School, nos EUA, em conjunto com um instituto de neuroimagem da Alemanha e a Universidade de Massachussets.

E o mais importante: as mudanças ocorreram em apenas oito semanas de meditação em praticantes adultos iniciantes.

Foram feitas comparações entre as ressonâncias magnéticas dos que praticaram a meditação e de um grupo-controle que não fez as aulas.

Outros estudos já haviam sugerido que a meditação causa mudanças no cérebro. Mas eles não excluíam a possibilidade de haver diferenças preexistentes entre os grupos de meditadores experientes e não meditadores.

Ou seja, não era possível afirmar se os efeitos eram causados pela prática.


MENOS ESTRESSE

Todos os 16 participantes da pesquisa, com idades de 25 a 55 anos, deveriam obedecer a um critério: não ter feito nenhuma aula de meditação "mindfulness" nos últimos seis meses ou mais de dez aulas em toda a vida.

Eles frequentaram oito encontros semanais, com duração de duas horas e meia. Também foram instruídos a fazer 45 minutos de exercícios diários e a praticar os ensinamentos da meditação em atividades do dia a dia, como andar, comer e tomar banho.

Para avaliar as mudanças, todos os participantes e o grupo-controle fizeram ressonâncias magnéticas antes e depois do período de aulas.

Os exames iniciais não indicaram diferenças entre grupos, mas as ressonâncias feitas após o curso mostraram um aumento na concentração de massa cinzenta no hipocampo esquerdo naqueles que haviam meditado.

Análises do cérebro todo revelaram mais quatro aumentos de massa cinzenta: no córtex cingulado posterior, na junção temporo-parietal e mais dois no cerebelo.

BENEFÍCIOS NO CÉREBRO

Houve aumento da massa cinzenta no hipocampo. Isto é benéfico porque ali há uma maior concentração de neurônios, afirma Sonia Brucki, do departamento científico de neurologia cognitiva e do envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia.

"Antes, acreditava-se que a pessoa só perdia neurônios durante a vida. Agora, vemos que podem brotar em qualquer fase da vida, e determinadas atividades fazem a estrutura do cérebro mudar."
Isso significa que o cérebro adulto também é plástico, capaz de ser moldado. E também reforça a ideia de que a função faz o órgão.

No ano passado, um estudo dos mesmos pesquisadores já mostrava redução da massa cinzenta na amígdala cerebral, uma região relacionada à ansiedade e ao estresse, em pessoas que fizeram meditação por oito semanas.

"Essa é uma área nova, e pouco se sabe sobre o cérebro e os mecanismos psicológicos relacionados a ele. Mas os resultados até agora são animadores."

Fonte: folha.uol.com.br

Esporte:aliado da boa disposição!

Sabe aquela sensação de falta de disposição para sair da cama, o longo caminho imaginário que você percorre se arrastando até o banheiro e aquela frase ao abrir a janela ao ver o sol: Mais um dia quente?!

Cuidado, talvez por trás desse desânimo generalizado se escondam possíveis sintomas de uma futura depressão.

A boa notícia é que se pode mudar essa realidade com a ação das beta-endorfinas!


A Endorfina ( família dos peptídeos opióides endógenos) contribui na regulação de vários processos fisiológicos do sistema nervoso central (SNC), atuando como neuro-hormônio e neurotransmissor. Modula vários processos fisiológicos que interferem diretamente na qualidade do nosso comportamento diário.

Também considerada um analgésico natural, reduz o estresse. Por isso, sendo até recomendada no tratamento de depressões leves. Exerce efeito tanto sobre áreas cerebrais responsáveis pela modulação da dor, do humor, depressão, ansiedade, como também pela inibição do sistema nervoso simpático (responsável pela modulação de diversos órgãos como coração, intestino etc...).

Mesmo não havendo consenso na comunidade científica sobre mudanças psicológicas induzidas pelo exercício e o real mecanismo deste fenômeno, várias pesquisas têm demonstrado que há aumento significativo da b-endorfina, durante o exercício de média a alta intensidade e sua permanência na corrente sanguínea por até 48hs.

Portanto, praticar esporte de 20 a 40min três vezes na semana, é suficiente para melhorar alguns indicadores com impacto direto no nosso humor diário. São eles:
  • Melhor funcionamento e resistência cardiovascular ( o coração "condicionado" trabalha menos intensamente para cumprir sua função habitual, o que naturalmente previne patologias como infartos e AVCs )
  • Mais força, resistência e flexibilidade muscular, que influencia diretamente na capacidade de realizar tarefas diárias, diminuindo tensões e dores
  • A atividade aeróbia promove a circulação sangüínea, oxigenação de todos os tecidos, fator preventivo de patologias como tromboses, varizes e acúmulo de substâncias na parede dos vasos
  • Aumento do "bom" colesterol (HDL), ajuda a reduzir o colesterol total, desobstruir vasos, diminuindo as chances de novas obstruções (ateromas).

  • Melhora a função respiratória, intensificando a disposição diária para atividades físicas corriqueiras (subir escadas, caminhar)
  • Ajuda a aliviar o stress e melhora a qualidade do sono (diretamente relacionados à produtividade diária).
Pense... Frente a essas significativas alterações fisiológicas, você acha que a qualidade de reação do seu corpo/mente às situações do cotidiano, permanecerão as mesmas?!

 Há uma teoria que diz: " Estrutura e sistema, andam juntas ". :-)

Prováveis Efeitos de Ficar Sentado Todo o dia


Não é nenhuma surpresa que o trabalho sentado aliado a pouca movimentação diária não faz bem ao corpo, mas talvez muitos ainda não estejam cientes de quantos problemas podem ser causados por um estilo de vida sedentário.

Se o trabalho lhe obriga a ficar sentado, depois de ler sobre os efeitos para o corpo, talvez passe a se administrar melhor durante a jornada de trabalho. Isso poderá ter impacto não só na sua saúde, mas na vida dos seus entes queridos e nos gastos com saúde.

Efeitos colaterais de quem trabalha sentado o dia todo:

1- Trombose Venosa Profunda. Se você não se levanta e caminha de vez em quando, você poderia estar se colocando em risco pela possibilidade de formar coágulos no sangue potencialmente fatais em suas pernas.

2 - Obesidade. Quem fica sentado o dia todo ao invés de em pé ou se movimentando gasta menos energia, menos calorias. Embora esse queima calórica seja insuficiente, estudos também têm demonstrado que ser demasiado sedentário pode abrandar o metabolismo e alterar o modo como o corpo executa suas funções , contribuindo para o ganho de peso.

3 - Aumento do risco de doença cardíaca. Você acha que um treino, depois do trabalho é suficiente para compensar o trabalho sentado o dia todo? Novos estudos têm demonstrado que o exercício uma vez por dia, até mesmo por uma hora, não é suficiente para compensar o dia todo sentada no trabalho. Aqueles que trabalham fora e sentados todos os dias são tão propensos a desenvolver doença cardíaca do que aqueles que não trabalham fora e ficam sentados durante todo o dia, portanto repense seus tempos e reprograme sua vida diária.

4 - Risco de Diabetes. Junto com um risco aumentado de doença cardíaca, pode aumentar as chances de desenvolver diabetes em 7%. Por quê? A redução do consumo energético pode resultar em aumento de açúcar no sangue, aumentando a resistência à insulina.

5 - Níveis elevados de colesterol. Associada a possibilidade do aumento de glicose sanguínea, está o aumento do colesterol. Sentando baixa a atividade enzimática do corpo perto de 90%, impedindo que as enzimas úteis mobilizem a gordura para usá-la como energia.

6 - Hérnia de Disco. Nossos corpos não forma projetados para ficar parado. A posição sentanda coloca muita pressão sobre seus quadris e coluna vertebral, e pode levar a algumas lesões como hérnia de disco. A pressão contínua sobre a coluna também causa instabilidade nas estruturas de sustentação ligamentar, criando condições dolorosas que podem exigir medicação, fisioterapia ou mesmo cirurgias.

7 - Dor no joelho. No sentar-se os joelhos estão geralmente em um ângulo de noventa graus. No início, isso não parece tão ruim, mas depois de períodos prolongados a pressão constante exercida sobre a rótula ( patela ) pode levar à dor e inchaço.

8 - Fraqueza muscular. Atrofia generalizada desencadeia uma série de desequilíbrios. Um dos maiores músculos é atingido - glúteo máximo. Atrofia nos glúteos pode resultar em dores na lombar, quadril.

9 - Risco aumentado de depressão. Sentado em sua mesa todos os dias pode fazê-lo deprimido entendiado e há uma razão científica para que isso proceda. Movimento reduzido, significa menor fluxo de sangue. Menos fluxo sanguíneo significa menos hormônios do bem-estar movendo-se pelo corpo. Os efeitos podem ser ainda piores aos que já lutam ou são mais propensos à depressão.

10 - Problemas na cervical. Geralmente quem trabalham em computador, estende a cabeça para frente no afã de ler algo na tela ou acaba por dobrá-la ligeiramente durante o trabalho. Durante longos períodos de tempo, pode começar a prejudicar os músculos e articulações do pescoço resultando em dor, mesmo quando você não está no trabalho.

VÁ DE ACADEMIA NA TPM!

A maneira como administramos nossos hábitos, emoções e nosso tempo, "cristalizados" em forma de comportamentos, acaba definindo nosso tipo de TPM.

É simples entender. O corpo humano precisa de boa circulação de oxigênio, efeito da atividade física, equilíbrio de nutrientes e tempo adequado de recuperação - sono. A qualidade do sono tem papel fundamental na produção e modulação hormonal.

Cada uma de nós tem um ciclo diferente de acordo com fatores determinantes acima, e além do estrógeno e progesterona, temos alguns hormônios controlados pelo cérebro, como o hormônio folículo estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH), portanto, é difícil estudar os efeitos da TPM na performance da mulher.


Sonia Hirsch definiu com bom humor os tipos de TPM:

  • Comilona: apetite voraz, necessidade incontrolável de comer açúcar, sensação de cansaço, palpitações, dor de cabeça e até desmaios. Costuma indicar hipoglicemia reativa.

  • Pluriapta: apresenta vários dos sintomas mencionados e inclui um ou mais dos seguintes, acne, constipação, diarréia, enjôo, vômitos, dor nas costas e problemas respiratórios.

  • Bruxa: alterações bruscas de humor, ansiedade, nervosismo, irritabilidade, lentidão mental, abatimento, apatia, insônia, vertigem e depressão, dor de cabeça forte. Esses sintomas apontam para um alto nível de estrogênio e baixa de progesterona.

  • Monstra: aumento de peso; inchaço abdominal; edema no rosto, mãos e pés; muita sensibilidade nos seios. Indica excesso de sal no organismo, com retenção de líquidos e possível elevação de aldosterona (hormônio das glândulas adrenais).

  • Neurótica: depressão, impulsos suicidas, crises de choro, confusão mental, falta de concentração, dificuldade de verbalizar. Pode significar elevação de progesterona e possível aumento do hormônio andrógeno.

Senti falta nessa lista dos sintomas positivos da TPM. Particularmente, na fase de atleta, nos 2 dias antecendentes até o 3° dia do ciclo, me tornava uma super-mulher. Todas as valências físicas ficavam aumentadas: força, velocidade e resistência. Meu índice de acertos aumentava de 90 a 95%. E a recuperação, pós-treino era mais rápida. Não era raro meu técnico perguntar: "vem cá.... o que deu em você, o que comeu hoje?"

Um estudo publicado pela universidade British Columbia, no Canadá, mostrou que 60% a 70% de um grupo de mulheres sedentárias que sofriam de TPM e iniciaram atividade aeróbica apresentaram diminuição gradual de inchaço, dores nos seios, irritabilidade, depressão e cólica, após seis meses de prática esportiva.

Já como Personal, observo empiricamente, que mulheres que desenvolvem atividades aeróbias com regularidade, diminuem os sintomas chatos da TPM (cólicas, dores nas costas, oscilações de humor). Provavelmente se deva a ação da endorfina, neuromediador que facilita a comunicação entre as células nervosas proporcionando o bem-estar, minimizando os principais sintomas: depressão, ansiedade, irritabilidade e alteração do humor.

Mude seus comportamentos, use a TPM como estímulo para se cuidar!

Vá de exercício aeróbico e dê um xô deprê!

De fato está confirmado entre os pesquisadores, que a prática de exercícios reduz os sintomas nos transtornos de humor, mas ainda não há consenso de como se estabelece esse mecanismo no corpo humano.


Vamos a algumas possibilidades:

Um dos estudos avaliou 15 homens adultos depois de correrem por 15 minutos. A ansiedade diminuía abaixo da linha basal imediatamente após a corrida e permanecia diminuída por 20 minutos. Seis homens com ansiedade neurótica e seis normais também foram testados antes e durante o teste completo, em esteira ergométrica até à exaustão, e os resultados demonstraram uma redução nos escores de ansiedade.


Mas afinal como ocorre melhora dos transtornos de humor, qual os exercícios com melhor resposta: os aeróbicos, de força em que intensidade e regularidade?


Uma das hipóteses aceitas é que o estresse diminui a secreção de serotonina a qual está envolvida na regulação de estados de humor, comportamentos prazerosos, apetite, sono, agressividade e ansiedade. E quando há redução na neurotransmissão por serotonina, observa-se aumento da impulsividade tanto em humanos quanto em animais.


E como o nível de serotonina cerebral depende do triptofano livre no plasma, ( e este aumenta quando há aumento também da concentração de ácido graxo livre ) é possível compreender porque as atividades aeróbicas ( que disponibilizam mais gordura - ácidos graxos ) desencadeiam certo equilíbrio nos estados de humor.


Mesmo que estas dúvidas não tenham sido totalmente estudadas e esclarecidas, segundo as pesquisas já se pode afirmar que:

1 - Os resultados positivos e mais significativos na redução dos níveis de depressão foram verificados em grupos com treinamento físico regular aeróbico, de intensidade entre 70 a 85% da freqüência cardíaca de reserva e com duração de 45 minutos, no período acima de 16 semanas.

2 - A atividade aeróbica propicia alívio do estresse ou tensão devido ao aumento da taxa de um conjunto de hormônios. As endorfinas-serotoninas são substâncias endógenas ( produzidas pelo organismo ), agem aliviando o impacto estressor do ambiente. Por causa disso é passível de considerá-las como antidepressivos a ansiolíticos naturais, que atuam na prevenção ou redução dos transtornos do humor, conforme se comprova por vários estudos.

3 - A atividade física regular deve ser considerada uma alternativa não-farmacológica para o tratamento de transtornos depressivos.

Pesquisa - Corpo sarado, cérebro também!

Fazer exercício físico também aumenta o cérebro, diz estudo!

Em estudo realizado na Grã-Bretanha, concluiu que um tipo específico de exercício também pode, em tese, ter um efeito direto no cérebro é o que confirma o departamento de neurociência da Universidade de Cambridge, uma das mais conceituadas do mundo.

Verificou-se que ratos de laboratório, corredores regulares, se tornaram capazes de memorizar fotos de alimentos e de se lembrar delas depois. Ratos sedentários ficam mais confusos e esquecidos.

O Dr. Timothy Bussey, que coordenou o estudo, explica que não são somente os músculos que crescem com exercícios físicos. O cérebro também aumenta de tamanho milimetricamente.

Tudo indica que o cérebro cresce porque os exercícios fazem aumentar o fluxo de sangue por todo o corpo, inclusive no cérebro. Além dos exercícios aumentarem a produção de hormônios e reduzirem a tendência ao estresse, que geralmente inibe a renovação das células cerebrais.

Com ratos, que chegam a correr o equivalente a 20 quilômetros por dia, ocorreu o que os cientistas chamam de neurogênesis, o nascimento de células neurológicas, que se concentram principalmente nos chamados lóbulos temporais, nas laterais do cérebro onde ficam os neurônios da memória e da inteligência.

Uma coisa certamente ficou comprovada, segundo os cientistas: uma hora de exercício, pelo menos, por dia e a partir do terceiro mês, o cérebro começa a responder positivamente.

Fazer exercícios, oxigena o cérebro e por consequência, influi diretamente na sua qualidade funcional.

Fonte: IBC Neuro

Veja mais:

O exercício tem efeito duradouro na Depressão

Exercício tem efeito prolongado no tratamento da depressão

Após demonstrar que 30 minutos de exercícios vigorosos três vezes por semana são tão efetivos quanto a terapia com medicamentos no alívio dos sintomas da depressão a curto prazo, pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Duke demonstram, agora, que exercícios contínuos reduzem grandemente as chances de retorno da depressão.

O novo estudo, que acompanhou os mesmos pacientes por mais seis meses, indica que aqueles que continuaram se exercitando após a fase inicial do teste tinham menor tendência ao retorno da depressão comparativamente aos outros pacientes.
"A conclusão importante é que a efetividade do exercício parece persistir com o passar do tempo e que pacientes que respondem bem aos exercícios e os mantêm, têm risco bastante reduzido de uma recaída", diz James Blumenthal, que publicará os resultados deste estudo na edição de outubro do jornal Psychosomatic Medicine.

Para cada incremento de 50 minutos de exercícios, havia uma redução de 50% do risco de uma recaída.


Os pesquisadores ficaram surpresos que um grupo de pacientes que recebeu o medicamento e se exercitou não respondeu tão bem quanto aqueles que apenas se exercitaram.

Os cientistas sugerem que os exercícios podem ser benéficos porque os pacientes estão interagindo, tentando melhorar. "O simples ato de tomar um comprimido é muito passivo", diz o autor. "Aqueles que se exercitaram sentiram um grande controle sobre suas condições, tendo grande senso de realização. Devem ter se sentido mais autoconfiantes e competentes, atribuindo sua melhora à sua habilidade de se exercitar", complementa. Uma vez que passam a se sentir melhor, tendem a se exercitar mais, criando um círculo vicioso. O grande risco para estes pacientes, já que são idosos, seria sofrer lesões ou apresentar doenças que interrompessem sua rotina de exercícios.

Apesar de o estudo envolver apenas idosos, parece lógico assumir que os resultados sejam aplicáveis à toda população, pois pessoas mais velhas tendem a apresentar problemas médicos adicionais ou enfermidades que dificultam os exercícios regulares.

Fonte: Duke University Medical Center

Veja mais:

Vá de exercício na depressão!

Exercício tem efeito prolongado no tratamento da depressão

Após demonstrar que 30 minutos de exercícios vigorosos três vezes por semana são tão efetivos quanto a terapia com medicamentos no alívio dos sintomas da depressão a curto prazo, pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Duke demonstram, agora, que exercícios contínuos reduzem grandemente as chances de retorno da depressão.

O novo estudo, que acompanhou os mesmos pacientes por mais seis meses, indica que aqueles que continuaram se exercitando após a fase inicial do teste tinham menor tendência ao retorno da depressão comparativamente aos outros pacientes.

"A conclusão importante é que a efetividade do exercício parece persistir com o passar do tempo e que pacientes que respondem bem aos exercícios e os mantêm, têm risco bastante reduzido de uma recaída", diz James Blumenthal, que publicará os resultados deste estudo na edição de outubro do jornal Psychosomatic Medicine.

Para cada incremento de 50 minutos de exercícios, havia uma redução de 50% do risco de uma recaída.


Os pesquisadores ficaram surpresos que um grupo de pacientes que recebeu o medicamento e se exercitou não respondeu tão bem quanto aqueles que apenas se exercitaram.

Os cientistas sugerem que os exercícios podem ser benéficos porque os pacientes estão interagindo, tentando melhorar. "O simples ato de tomar um comprimido é muito passivo", diz o autor. "Aqueles que se exercitaram sentiram um grande controle sobre suas condições, tendo grande senso de realização. Devem ter se sentido mais autoconfiantes e competentes, atribuindo sua melhora à sua habilidade de se exercitar", complementa.

Uma vez que passam a se sentir melhor, tendem a se exercitar mais, criando um círculo vicioso. O grande risco para estes pacientes, já que são idosos, seria sofrer lesões ou apresentar doenças que interrompessem sua rotina de exercícios.

Apesar de o estudo envolver apenas idosos, parece lógico assumir que os resultados sejam aplicáveis à toda população, pois pessoas mais velhas tendem a apresentar problemas médicos adicionais ou enfermidades que dificultam os exercícios regulares.

Fonte: Duke University Medical Center

Matérias sobre Sibutramina - Inibidor de Apetite

Fantástico o que um dos médicos diz: ( Tire suas conclusões )

"O indivíduo que consegue emagrecer sozinho, não procura o médico. A maioria dos pacientes que tem obesidade precisa usar o medicamento para ajudar. Se ele resolve o problema sozinho, não procura o médico para ajudar. (...) Orientação alimentar, é difícil. Todos sabem o que pode e não pode comer. Grande parte da obesidade está ligada a ansiedade. A pessoa tem um vazio e acaba buscando preencher esse vazio fora"
A pergunta é: Qual é o papel do médico nesses casos então?

Veja matéria antes da proibição e os nossos especialistas:





Agora veja após a proibição na Europa:



Exercício reduz risco de Alzheimer - Exercise reduces risk of Alzheimer


Exercício reduz em quase 34% risco de Alzheimer, diz estudo



Pesquisa indica que falta de exercício pode levar à demência

Pesquisadores da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, afirmam que uma vida ativa pode reduzir em quase 34% o risco de uma pessoa desenvolver o Mal de Alzheimer.

Os pesquisadores fizeram uma análise de 17 avaliações, examinando os efeitos da atividade física em problemas mentais como demência e mal de Alzheimer.

De acordo com o estudo, a atividade física em homens e mulheres estava associada a uma queda entre 30% e 40% no risco de desenvolver Alzheimer.

Os pesquisadores dizem que ainda não é possível determinar a razão deste efeito, mas avaliam que ele pode estar associado aos benefícios ao sistema vascular e também à liberação de substâncias químicas no cérebro.


Depressão

Uma outra pesquisa, realizada pela Universidade de Strathclyde, na Grã-Bretanha, afirma que a falta de atividades físicas pode levar à depressão e à demência.

O estudo foi apresentado na conferência da Fundação Britânica de Nutrição.

A professora Nanette Mutrie, uma especialista em exercício e psicologia esportiva da Universidade de Strathclyde, afirmou na conferência que foi apenas recentemente "que as pessoas começaram a ver a ligação entre atividade física e saúde mental".

"É importante para aumentar a auto-estima das pessoas, o humor em geral, melhorar a forma de lidar com o estresse e até melhorar o sono", disse. "E agora temos provas de que a atividade física pode evitar a depressão."

Segundo a professora, as pessoas inativas têm o dobro do risco de desenvolver depressão, e também existem indícios de que o exercício pode ser um dos tratamentos para o problema.

"Estima-se que atualmente mais de 700 mil pessoas na Grã-Bretanha sofrem de demência e são necessárias mais pesquisas para determinar como o problema pode ser evitado", disse.

"Já existe muita ênfase para a boa nutrição, mas também devemos encontrar formas de ajudar as pessoas a serem fisicamente mais ativas para garantir que elas preservem a saúde e a qualidade de vida quando chegarem a uma idade mais avançada", disse Judy Buttriss, diretora-geral da Fundação Britânica de Nutrição.

Fonte: BBC

Veja mais:

Efeitos do Exercício Físico na Depressão

Exercício tem efeito prolongado no tratamento da depressão

Após demonstrar que 30 minutos de exercícios vigorosos três vezes por semana são tão efetivos quanto a terapia com medicamentos no alívio dos sintomas da depressão a curto prazo, pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Duke demonstram, agora, que exercícios contínuos reduzem grandemente as chances de retorno da depressão.

O novo estudo, que acompanhou os mesmos pacientes por mais seis meses, indica que aqueles que continuaram se exercitando após a fase inicial do teste tinham menor tendência ao retorno da depressão comparativamente aos outros pacientes.
"A conclusão importante é que a efetividade do exercício parece persistir com o passar do tempo e que pacientes que respondem bem aos exercícios e os mantêm, têm risco bastante reduzido de uma recaída", diz James Blumenthal, que publicará os resultados deste estudo na edição de outubro do jornal Psychosomatic Medicine.

Para cada incremento de 50 minutos de exercícios, havia uma redução de 50% do risco de uma recaída.


Os pesquisadores ficaram surpresos que um grupo de pacientes que recebeu o medicamento e se exercitou não respondeu tão bem quanto aqueles que apenas se exercitaram.

Os cientistas sugerem que os exercícios podem ser benéficos porque os pacientes estão interagindo, tentando melhorar. "O simples ato de tomar um comprimido é muito passivo", diz o autor. "Aqueles que se exercitaram sentiram um grande controle sobre suas condições, tendo grande senso de realização. Devem ter se sentido mais autoconfiantes e competentes, atribuindo sua melhora à sua habilidade de se exercitar", complementa. Uma vez que passam a se sentir melhor, tendem a se exercitar mais, criando um círculo vicioso. O grande risco para estes pacientes, já que são idosos, seria sofrer lesões ou apresentar doenças que interrompessem sua rotina de exercícios.

Apesar de o estudo envolver apenas idosos, parece lógico assumir que os resultados sejam aplicáveis à toda população, pois pessoas mais velhas tendem a apresentar problemas médicos adicionais ou enfermidades que dificultam os exercícios regulares.

Fonte: Duke University Medical Center

Veja mais

Ranking - Brasil, maior consumidor de remédio para emagrecer

Brasileiros compram 170 milhões de cápsulas para emagrecer, diz Anvisa

No país, Goiás e São Paulo são destaque e de acordo com OMS, Brasil lidera consumo .

A Organização Mundial de Saúde (OMS) apontou o Brasil como o país onde mais se consome remédios para emagrecer. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), 170 milhões de cápsulas de remédios para emagrecer foram vendidos até julho deste ano, somente nas farmácias de manipulação.

Goiás é proporcionalmente o estado onde mais se vende o antidepressivo Fluoxetina e os emagrecedores tarja preta derivados de anfetamina Anfepramona e Femproporex. São Paulo fica em 2º lugar. Esses medicamentos, que também são vendidos livremente pela Internet, podem provocar dependência e até levar à morte.

“A Anvisa já está exigindo que os médicos se cuidem que não sejam tão "generosos" em oferecer esse tipo de receitas, mas o número continua bastante alto quando comparamos com outras partes do mundo“, avalia o representante do escritório ONU, Giovanni Quaglia.

A coordenadora da Anvisa, Marcia Gonçalves, afirmou que a Agência vai aumentar a fiscalização, juntamente com a Polícia Federal, para coibir o uso abusivo dos produtos.


Facilidade - Matéria do Jornal Hoje


Com uma câmera oculta, a equipe do Jornal Hoje fez uma consulta com um dos médicos que mais prescrevem inibidores de apetite. A paciente está longe de ser obesa. Mas o médico, que não é endocrinologista, já faz o diagnóstico: “Você tem uma tendência natural, genes de família, de acumular gordura com mais facilidade do que outras. Eu vou botar mais duas coisas para te acalmar, coisas naturais para ajudar você e o tirador de apetite, que é o Femproporex”, prescreve.


“Definitivamente não se deve passar um medicamento numa primeira consulta sem ter o controle efetivo de todas as partes, de todas as informações do paciente”, condena o presidente da Associação Brasileira de Endocrinologia, Ruy Lira.

A equipe de reportagem não conseguiu comprar remédios para emagrecer sem receita nas farmácias de manipulação em Goiânia e em Brasília, mas conseguiu, pelo telefone, uma pessoa de São Paulo, que combina dois medicamentos para emagrecer.

- Quantos comprimidos?
- 60 de Anfepramona, 30 de Femproporex e 60 do Composto.
- Como sei que é garantido? É de fábrica ou manipulação?
- É manipulado, aqui em Guarulhos. Eu trabalho com ela há muitos anos.
- Vem o laboratório que fez?
- Não, porque não tem receita, né? A gente não pode mandar o laboratório.

Fonte: Jornal Hoje
  • Se deseja emagrecer, faça um favor a você mesmo, leia os posts que seguem. Garanto que após ler 50% terá outra visão e saberá o que fazer para se ajudar no caminho de perder peso.

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Tipos e sintomas do Overtraining

Existem 2 tipos de Overtraining:

1 - Comportamental

De maior incidência, é muito difícil de diagnosticar e ainda mais difícil de curar.

Uma vez identificados os fatores sociais, emocionais, ou psicológicos responsáveis pelos problemas de atitude, nada mais do mudanças de estilo de vida são necessários para corrigí-los. Alguns fatores podem contribuir, ex: Microtraumas cumulativos; lesões ou doença; dieta pobre; problemas comportamentais induzidos por drogas; problemas acadêmicos; financeiros; sexuais; conflitos com pessoas na academia; falta de tempo; ambiente de treino muito frio ou quente; sono insuficiente; ausência de treinador particular e encorajamento; medo do fracasso; medo do sucesso; trabalho extenuante interferindo no treinamento; ausência de metas objetivas e plausíveis de treinamento, etc.

A fadiga mental é o termo frequente utilizado para descrever o overtraining comportamental, e os sintomas são letargia, ausência de iniciativa, falta aos treinos, predisposição súbita à lesões, perda de concentração e outras aberrações comportamentais similares.

A grande luta do instrutor e do aluno é tentar fazer com que mantenha-se sempre os objetivos sempre em primeiro plano e eliminar os fatores inibitórios da sua vida para colher frutos de sucesso, sempre que possível.
2 - Orgânico

Dividi-se em overtraing de Addison e o de Basedow. O de Adison é mais observado entre atletas mais velhos, atletas de altíssimo nível, e alunos os quais submetem seus organismos a altos níveis de estresse. Os sintomas mais comuns no tipo Addison são:

Sensação de fadiga além do normal; anorexia (perda do apetite); nenhum aumento de necessidade de sono; perda de peso corporal indesejada; frequência cardíaca de repouso incomumente baixa; hipotensão (pressão arterial mais baixa que o normal); Nenhuma alteração na temperatura comporal além da normal; Elevação da pressão arterial diastólica logo após um estresse (acima de 100 mmHg);


Como nenhuma alteração física do tipo Addison acontece bruscamente é difícil de diagnosticar. Apenas com o treinamento diário e performance completa e monitoramento das funções orgânicas é possível perceber.

O tipo Basedow, por outro lado, é mais comum e de mais fácil diagnóstico. Este ocorre na maioria das vezes em alunos novatos e atletas jovens, inexperientes, envolvidos em esportes explosivos e de força ou em atletas menos avançados e facilmente excitáveis.

Os sintomas são:

Cansaço precoce; aumento excessivo das necessidades de sono; apetite reduzido, frequência cardíaca de repouso elevada; perda de peso súbita; dores de cabeça mais frequentes que o normal; temperatura corporal mais alta que o normal; hipertensão, tempo de reação reduzido; sensível redução na capacidade individual de executar movimentos que exijam maior habilidade ou coordenação. Eles são mais fáceis de diagnosticar pela transparência do número de sintomas.

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Transtorno de Humor, Ansiedade, Depressão e Exercício

Os Transtornos de Humor-Ansiedade e Exercício Físico

Tem sido preconizado que a prática sistemática de exercício físico está associada a menor ocorrência de sintomas depressivos ou de ansiedade em praticantes freqüentes e, mesmo em pessoas consideradas depressivas, a adoção de programas de exercício físico tem se mostrado eficaz na redução dos sintomas (Pitts, 1967; Grosz, 1972).

Não basta, em medicina, acreditar que exercício físico é bom para Depressão, Ansiedade, Pânico, etc. Há necessidade de se determinar como e porque ocorre melhora dos transtornos de humor, estudar se esses exercícios devem ser aeróbicos ou de força, se a melhora é temporária e aguda ou é mais duradoura e depois de um programa de treinamento.

De certo e consensual até agora é que, de fato, a prática de exercícios reduz os sintomas nos transtornos de humor, mas não há consenso entre os pesquisadores de como isso ocorre.
Marco Túlio de Mello e cols fazem uma revisão sobre o assunto. Citam os experimentos de Morgan, que avaliou 15 homens adultos depois de correrem por 15 minutos. A ansiedade diminuía abaixo da linha basal imediatamente após a corrida e permanecia diminuída por 20 minutos. Seis homens com ansiedade neurótica e seis normais foram testados, antes e durante o teste completo, em esteira ergométrica até à exaustão, e os resultados demonstraram uma redução nos escores de ansiedade. As pesquisas fazem distinção entre a Ansiedade Traço (de personalidade) e a Ansiedade Circunstancial.

Os trabalhos de O Connor et al, demonstraram que as respostas de ansiedade ao exercício máximo, além de dependerem do nível de ansiedade que a pessoa possuía antes de começar o exercício, o nível da ansiedade só é diminuído depois de 10-15 minutos que o exercício terminou.

A eficácia do exercício físico associado a sintomas depressivos também tem sido relatada em relação a estados depressivos. Resultados têm demonstrado que o exercício aeróbio melhora a aptidão e diminui os sintomas depressivos, principalmente se são aplicados programas prolongados e regulares, como por exemplo, durante 12 semanas. Esta melhora pode ser resultado tanto de mecanismos fisiológicos, quanto comportamentais associados com exercício aeróbio.

Interessante é o estudo de Lopes (2001), também citado Marco Túlio de Mello e cols, que observou os efeitos de oito semanas de exercício físico aeróbio nos níveis de serotonina e depressão em mulheres entre 50 e 72 anos. Os resultados indicaram que a relação entre exercício físico e mobilização de gordura corporal proporciona uma melhora nos estados de humor.

Florindo Stella e cols (2002) têm um trabalho interessante sobre a utilização de exercícios físicos no tratamento da depressão em idosos. Eles citam Cooper (1982), para o qual o exercício físico, em particular o chamado aeróbio, realizado com intensidade moderada e longa duração (a partir de 30 minutos), propicia alívio do estresse ou tensão devido ao aumento da taxa de um conjunto de hormônios denominados endorfinas. Essas endorfinas são substâncias elaboradas pelo próprio Sistema Nervoso Central e agem aliviando o impacto estressor do ambiente. Por causa disso as endorfinas podem prevenir ou reduzir transtornos depressivos, conforme se comprova por vários estudos.

Ainda referido por Stella, Blumenthal et al. (1999) têm um interessante trabalho com 156 idosos, todos portadores de desordem depressiva (comprovada por escores maiores ou iguais a 13 na escala de Hamilton), e com duração de 4 meses. Esses idosos foram divididos em três grupos:
Um grupo tratado com medicamento (GM), no caso o antidepressivo cloridrato de sertralina (inibidor seletivo de recaptura de serotonina); um grupo tratado com exercício (GE) na intensidade de 70 a 85% da freqüência cardíaca de reserva e com duração de 45 minutos (10 minutos de aquecimento; 30 minutos pedalando ou andando forçadamente ou correndo levemente; 5 minutos de volta à calma), com 3 sessões semanais, e um terceiro grupo combinado (GC), tratado com medicamento associado ao exercício.

Depois de 16 semanas, os três grupos apresentaram resultados semelhantes, com redução dos níveis de depressão. Apesar dos pacientes com medicamento terem mostrado uma resposta inicial mais rápida, os autores concluíram que a atividade física regular deve ser considerada uma alternativa não-farmacológica para o tratamento do transtorno depressivo em idosos.

Este mesmo GE foi acompanhado durante seis meses seguintes, concluindo-se, ao final, que foi o grupo com menores taxas de recaída, menores inclusive que as pessoas do GM. Essas pesquisas mostram que a atividade física regular deve ser considerada como uma alternativa não-farmacológica do tratamento do transtorno depressivo.

Fonte: PsiqWeb

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Cuidado: Suspenso Medicamento Anti-Barriga


Precaução suspende comercialização de medicamento para obesidade

Acomplia, da sanofi-aventis, pode ter efeitos colaterais psiquiátricos.

A companhia farmacêutica sanofi-aventis decidiu acatar recomendação da Agência de Medicamentos da Europa (EMEA) e suspender a venda do rimonabanto (nome comercial: Acomplia) em todo o mundo, inclusive no Brasil.

O rimonabanto chegou ao mercado mundial em junho de 2006, liberado pela mesma agência européia, após resultados animadores em estudos clínicos de tratamento da obesidade.

O medicamento, nos testes realizados com milhares de pacientes, foi capaz de auxiliar na redução de peso, melhorar os níveis de gordura no sangue e facilitar o tratamento de diabetes. O que preocupava os médicos, o fabricante e as agências reguladoras era o fato de que o uso do rimonabanto, durante as pesquisas, mostrou que existia uma limitação de sua utilidade em pacientes com problemas psiquiátricos, notadamente depressão.

Qualquer medicamento lançado no mercado deve ser acompanhado após o início de sua comercialização, pois seus resultados no mundo real podem ser diferentes dos obtidos nos grupos controlados dos trabalhos científicos. Essa preocupação vêm se tornando cada vez maior depois que novas drogas tiveram de ser retiradas de circulação pela constatação de conseqüências inesperadas do seu uso.

A recomendação da agência européia para a suspensão da venda do Acomplia veio justamente depois da revisão dos dados coletados, não só do uso da substância no mundo todo como também de novos estudos que ainda estão em andamento. Especialistas em doenças cardiovasculares, diabetes e doenças psiquiátricas convocados pelo EMEA para rever todos os dados disponíveis sobre o rimonabanto chegaram a uma conclusão. A droga pode auxiliar o redução de peso em pacientes obesos ou com sobrepeso, porém sua utilização pelos médicos e pacientes não vem seguindo as recomendações estabelecidas e pode aumentar o risco de problemas graves.

Os dados de utilização mostraram que os pacientes usam o medicamento por um tempo menor do que o indicado e que pacientes com problemas psiquiátricos ou em risco de desenvolvê-los estão usando o remédio, embora exista uma clara recomendação de isso não seja feito.

Em nosso país o problema pode ser maior ainda. Os mecanismos de controle de venda sabidamente não são os mais eficientes e muitos médicos cedem à solicitação de pacientes para prescrição de drogas novas que muitas vezes não conhecem. A indicação dos europeus, que deve ser seguida, é de que os pacientes que estão utilizando o remédio devem conversar com seus médicos sobre seus fatores de risco e programar sua nova prescrição.


Fonte: Luis Fernando Correia é médico e apresentador do "Saúde em Foco", da CBN

Síndrome de fibromialgia - Fibromyalgia Syndrome

A fibromialgia (síndromes de dor miofascial, fibromiosite) é um grupo de perturbações caracterizadas por dores muito incómodas e rigidez dos tecidos moles como os músculos, os tendões (que mantêm os músculos presos aos ossos) e os ligamentos (que mantêm os ossos unidos entre si).

A dor e a rigidez (fibromialgia) podem manifestar-se em todas as partes do corpo ou podem estar restringidas a certos pontos, como nas síndromes de dor miofascial. A fibromialgia em todo o corpo é mais frequente nas mulheres do que nos homens. Os homens são mais propensos a manifestar dor miofascial ou fibromialgia numa zona específica (como o ombro), provocada por um esforço muscular recreativo ou ocupacional. A fibromialgia não é um processo grave, mas a persistência dos sintomas pode interferir na vida diária de modo muito importante.

Causas

Embora se desconheça a causa, a fibromialgia pode ser desencadeada pelo stress físico ou mental, por uma posição inadequada ao dormir, por uma ferida, pela exposição à humidade e ao frio, por certas infecções e, por vezes, pela artrite reumatóide ou uma perturbação relacionada.

Uma variedade corrente, a síndrome de fibromialgia primária, costuma aparecer nas mulheres jovens saudáveis que sofrem de depressão, ansiedade ou tensão nervosa, muitas vezes juntamente com um sono irregular e não reparador (o sono não reparador não repõe as forças, deixando uma pessoa tão cansada, ou mais, que antes de dormir). Esta síndrome pode apresentar-se em qualquer idade, inclusive na adolescência, afectando em geral os mais jovens. Nas pessoas de mais idade, a perturbação apresenta-se muitas vezes juntamente com uma artrite não associada à coluna vertebral.


Sintomas

Consistem em rigidez e dor, que costumam desenvolver-se de forma gradual. Na síndrome de fibromialgia primária, o sintoma é habitualmente a dor e na fibromialgia confinada a uma zona específica, esta pode ser mais súbita e aguda. Em ambas, a dor costuma piorar com o cansaço, o esforço ou a sobrecarga muscular. Umas zonas específicas podem doer ao serem pressionadas. Pode aparecer rigidez e espasmo muscular. Embora nenhum tecido fibroso ou muscular seja afectado, são especialmente propensos à dor os músculos do pescoço, dos ombros, do tórax, da zona lombar e das coxas. Na síndrome de fibromialgia primária, a dor pode surgir em todo o corpo, inclusive com sintomas gerais como um sono não reparador, ansiedade, depressão, cansaço e a síndrome do cólon irritável.


Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da síndrome de fibromialgia baseia-se no tipo e localização da dor. Determina-se se a pressão provoca dor num ponto (pontos sensíveis), ou se a dor parece mover-se (irradiar) para outras zonas (pontos gatilho).

Habitualmente a terapia sem medicamentos é a mais eficaz e, reduzindo a tensão nervosa, consegue-se o alívio dos sintomas em alguns casos ligeiros. Geralmente obtêm-se bons resultados tanto com os exercícios de estiramento e condicionamento como com uma melhoria no sono e também com a aplicação de calor local e de massagens suaves, tal como evitando o frio.

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