Receba atualizações por Email
Mostrando postagens com marcador Tratamento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Tratamento. Mostrar todas as postagens

Quais os tipos Distensão Muscular

As lesões causadas por estiramento do músculo são conhecidas como distensão muscular ou estiramento muscular.


Ocorrem por alongamento das fibras além do seu estado fisiológico ou na fase excêntrica  do movimento, quando o músculo excede seu comprimento máximo causando o rompimento das fibras.

Tipos de distensão muscular:

  • 1º Grau 
A  de ocorrência mais frequente. Acontece quando há rompimento de algumas fibras musculares. A dor é localizada, aparece durante a contração, contra-resistência e geralmente não aparecem em repouso. Inicialmente a dor não é intensa e permite a continuidade das atividades, ela se intensifica no dia seguinte, quando o corpo esfria.
  • 2º Grau
Ocorre  quando se dá o rompimento "parcial" do músculo ou de uma grande quantidade de fibras. Durante o exercício há uma sensação de fisgada, de algo “rasgado”, o que realmente ocorre. Não é possível continuar a atividade em decorrência da dor extrema causada.
  • 3º Grau 
Há uma ruptura completa do músculo. Raros os casos e sua ocorrência é de menos de 1% dos casos, porém a mais grave e dolorosa.

A dor de caráter intenso, causa edema e o hematoma é visível. A lesão é palpável e o tratamento geralmente requer intervenção cirúrgica. Por vezes, há impossibilidade de movimentar a região do corpo onde houve a lesão.

Formas de Prevenção

A distensão muscular pode ser prevenida, mantendo os componentes plásticos e elásticos bem condicionados à esforços corriqueiros ou cargas extras, além de respeitar limites individuais.

Mantendo ingestão equilibrada de água e íons, via boa alimentação, desenvolvendo força, resistência e flexibilidade muscular concomitantemente no seu plano de exercícios regulares,  também ajudam na prevenção.

Veja mais:

Como se formam os Pontos Gatilho - Dor Muscular

A distribuição dos influxos na fibra muscular se dá em forma de caracol.


O músculo espasmado apresenta ainda ponto gatilho (trigger points), que são áreas de acúmulo de influxos facilitadores proporcionados pela proximidade da placa motora, formada pelo motoneurônio alfa. É o local que este motoneurônio se relaciona com o músculo.

A distribuição dos influxos na fibra muscular se dá em forma de caracol. Isto explica porque no local da junção mioneural há mais influxos do que nas fibras mais afastadas, ou seja, na periferia. Desta forma, todos os músculos espasmados têm um ou vários trigger points, por possuírem mais de uma placa motora.


Da mesma forma, encontraremos esta situação nos músculos hipertônicos.


A manutenção de um estado de espasmo poderá, com o passar do tempo, levar a uma estruturação (encurtamento, perda de elasticidade) do tecido conjuntivo, instalando-se encurtamentos musculares e até mesmo a fibrose.


Toda essa fisiologia é imprescindível e se torna indispensável ao praticante de osteopatia. Nela estão embutidos todos os mecanismos que levarão aos distúrbios neuro-músculo-esqueléticos, que denominamos de lesões osteopáticas, e também todos os princípios de ação das técnicas utilizadas por esses profissionais para a normalização deste sistema.


Ponto Gatilho Miofascial


A definição de um ponto gatilho é um ponto hipersensível em um tecido, que quando é pressionado mostra maior sensibilidade do que as zonas adjacentes e pode levar a dores referidas. Podemos ter um ponto gatilho em ligamentos, ossos, cápsulas, tecido cicatricial e etc. neste caso estamos nos referindo ao ponto gatilho miofascial (PGM).


• Classificação dos PGM


- Ativo: zonas hipersensíveis na musculatura ou na fáscia, que são dolorosos à palpação sobre esse ponto, e de forma espontânea referem padrão de dor em repouso ou em movimento. Este padrão de dor é especifico para cada músculo. Um ponto gatilho ativo é sempre sensível, produz uma limitação da extensibilidade máxima do músculo e também é débil, apresenta uma sensação de rebote e endurecimento à palpação, seguido de dor. Com freqüência produzem alterações vegetativas específicas e referidas geralmente nas zonas de dor. 


- Latente: zona ou ponto hipersensível localizado no músculo ou na fáscia. Não produz dor espontânea e é doloroso somente à palpação. Pode apresentar as demais características descritas para o ponto gatilho ativo.


- Primário: ponto hipersensível dentro de uma banda de musculatura esquelética tensa, que pode ser ativado por um sobreuso crônico ou agudo de um músculo. Não pode ser ativado como resultado da atividade de outro PGM em outra musculatura.


- Secundário: ponto hipersensível na musculatura ou na fáscia. Pode ser ativado a partir de um PGM primário, porque o músculo é submetido a um sobreesforço como sinergista ou antagonista suportando uma tensão maior do que o normal, com respeito ao músculo que contém um PGM primário.


- Satélite: é um ponto hipersensível na musculatura ou na fáscia, que pode chegar a ativar-se porque o músculo está localizado dentro da zona de referência de outro PGM. Deve ser distinguido do ponto gatilho secundário.


 A tensão muscular proporcionada pelo em única fibra muscular é dependente direto da relação comprimento-tensão de seus sarcômeros. Para que s possa gerar uma tensão ótima, é preciso que essa relação seja ótima. A máxima que se deve ter em mente está inerente na teoria de deslizamento, sendo a força que uma fibra muscular pode gerar diretamente proporcional ao número de pontes cruzadas entre os filamentos de actina e miosina.
         
Não caso das fibras que possuem um sarcômero “alongado”, ao começar a contração o númeto de pontes cruzadas entre os filamentos são menores que o ideal, podruzindo então pouca tensão.

Em situação oposta, em que os sarcômeros são encurtados, filamentos de actina e miosina já sem encontram sobrepostos, tendo então pouco “caminho” que se percorrer e poder gerar tensão. Nesse caso, a tensão gerada também não é ideal. Em ambos os casos o resultado é o mesmo, menor tensão gerada, ou seja, menor força. O esquema abaixo exemplifica bem essa relação.


 Fonte:SILVERTHORN. Fisiologia humana: uma abordagem integrada, 2003.


Algumas situações específicas isso pode ocorrer, como no caso do trigger points. Os trigger points estão situados dentro de uma faixa tensa, faixa esse que os sarcômeros encontram-se encurtados próximos ao trigger point e alongados distalmente, como é possível observar na imagem ilustrativa abaixo. Nesse caso, essas fibras não podem gerar a tensão ótima porque a relação comprimento-tensão não é ótima.



Kostopoulos e Rizopoulos (2007) afirmam que em músculos que possuem trigger points é evidenciada a fraqueza muscular em detrimento de músculos que não o possuem. Nesses casos, ficam evidente que os tratamentos adequado dos trigger points miofasciais e alongamento muscular pode levar à melhor relação comprimento-tensão, conseqüentemente a mais formações de pontes cruzadas, gerando mais tensão.

Fontes: JD Fisio


SILVERTHORN, D. Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. São Paulo: Manole, 2003.
KOSTOPOULOS, D; RIZOPOULOS, K. Pontos-gatilho miofasciais: teoria, diagnóstico, tratamento. Rio de Janeiro: Ed. Lab, 2007.

Veja mais:

Que exercícios posso fazer para artrose no quadril?

Série Perguntas & Respostas:

Tenho artrose no quadril direito, onde tenho procurado me cuidar, com medicamentos, médicos especializados e exercícios.

Segue relato e pergunta:
Um pouco da doença artrose a qual venho compartilhando-a por uns 6 para 7 anos --- fui em vários médicos (ortopedistas, traumatologistas), em viagens, ao trabalhar em vendas/marketing e ouvi em São Paulo de um amigo ligado ao Fitness, que eu deveria conhecer um médico especialista em medicina esportiva. Especialista em doenças degenerativas da cartilagem/artrose um médico em Porto Alegre. Na época este, me indicou ... medicamentos que depois de 4 anos anos seriam o milagre do século para a Cartilagem (Condroitina e Glucosamina). Mas tive a oportunidade de conhecer em Lajeado outro médico especialista em medicina do esporte, o qual me deu uma nova visão ... ou seja, voltar a praticar esportes (futebolzinho), e programa de exercícios para fortalecimento dos músculos e medicamento Pregixe 400 mg. Como o mesmo foi cortado estou tomando Celebra 200.

Gostaria muito de saber sobre quais os exercícios, aplicações, frio/calor, peso devo fazer para fortalecer a região afetada (quadril)?

PROGRAMA DE EXERCÍCIOS QUE TENHO FEITO NA ACADEMIA
  • Alongamento
  • Bicicleta ou Esteira
  • Triceps de corda
  • Puxada para trás
  • Remada baixa
  • Extensão dos joelhos
  • Voador
  • Bíceps sentado
  • Posterior coxa
  • Abdominal apoiado
  • Supino detado
  • Abdominal livre

Muito obrigado e sucesso sempre.
Danúbio Pinheiro de Carvalho
Resposta:

Danúbio, é importantíssimo ter uma visão integral do corpo, devido a musculatura funcionar como " cadeias musculares " que interagem entre si. Ou seja, se um músculo está em desequilíbrio, sobrecarregará músculos " vizinhos " e, consequentemente, estruturas articulares.

Veja que tipos de exercícios são importantes, mas o que lhe garantirá sucesso é a forma como você executa os movimentos. Dependerá do número de repetições, intervalo entre cada série, carga (peso) e a velocidade. Preferencialmente execute de forma lenta, sem impulsos, controlando o movimento e atento a ação dos músculos envolvidos no movimento.


Sugestões:

Flexibilidade:1 - Se você tem pouca flexibilidade de posteriores de coxa e glúteos, faça alongamentos específicos, sempre respeitando o tempo de 30 segundos de sustentação no limite suportável da dor, sem movimentos abruptos.Tendo em vista que, neste caso, pouca flexibilidade, pode tracionar o fêmur no sentido do acetábulo, diminuindo o espaço intra-articular.

Exercícios para reforço da cintura pélvica:

2 - Acrescentaria ao seu programa, exercícios para os adutores e abdutores da coxa, panturrilha e glúteos. Se, por ventura, sentir dor ao executá-los nos aparelhos da academia, faça da seguinte forma:

De pé em um degrau de escada, ou step, apoie-se na perna sem artrose. A perna direita ( artrose ), deixará suspensa e faça movimentos circulares com o pé, como se fosse um pêndulo. Fixe o quadril e mexa só a perna mais amplo possível. Inicie sem peso, fazendo 3x10 para cada lado, movimento horário e anti-horário. Descanse 1min entre cada série. Sempre respeitando o limite da dor. Faça no mínimo 3x/semana, podendo fazê-lo todos os dias. Como é impossível indicar peso sem passar por teste que avalie sua capacidade de resistir a carga, sugiro assessoria de profissional que já lhe acompanha.

Vide na figura, musculos que deverá reforçar: Clique para ampliar!



3 - Dê especial atenção ao trabalho aeróbio, no mínimo 20min a 30min 3x/semana, variando entre bicicleta e esteira se você não tiver dor. Hipóteses indicam que o exercício aeróbico aumenta a densidade e qualidade do líquido sinovial, que é o nutridor da cartilagem. Portanto, pode acelerar sua recuperação.


4 - Frio e Calor:Desconheço trabalho científico comprobatório, mas tive contato com fisiologista que desenvolvia pesquisa sobre uso do frio em recuperação de lesões da cartilagem. Referiu ter alcançado avanços em seus pacientes, associando o uso de gelo durante os exercícios. Encontros de 3x/semana, durante 6 meses. Não tenho como precisar quais exercícios eram, nem mesmo quantos e intensidade.


4 - Exercícios na Água

A água ou hidroterapia, pode ser grande aliada no processo de recuperação devido a influência benéfica da termodinâmica. Clique e veja explicação detalhada.

Sucesso e espero tê-lo ajudado. Havendo dúvida, entre em contato.
Veja mais:

Celulite - Tem solução sim!


Entrando no âmbito das experiências pessoais, segue depoimento sobre meu processo de ter tido celulite.

O que causa celulite é a má circulação sanguínea do tecido subcutâneo. Essa má circulação, geralmente originada pelo sedentarismo e baixa atividade de determinadas regiões corporais, compromete a nutrição celular e favorece o acúmulo de toxinas.

Exemplo: Se você passa 8hs/dia sentada no trabalho, a circulação da região pélvica e coxas acaba sendo comprometida. Como resultado temos alterações do tecido conjuntivo gorduroso - os lipócitos acabam por aumentar seu volume - causando o famoso aspecto de “casca de laranja” na pele.

Apesar de ter um estilo de vida ativo ( mínimo 1h de atividade física 5x/semana ), aos 28 anos, estava trabalhando em torno de 10hs diárias, onde passava a maior parte do tempo sentada.

Durante 8 meses consecutivos, observei o aparecimento de celulite na região pélvica, coxas e glúteos. Minha alimentação sempre foi equilibrada, mas lembro que era inverno e diminuí consideravelmente as atividades aeróbias.

Nas férias desse ano, estava programada uma viagem a Macho Picchu. A viagem foi de 14 dias. Desses, 4 dias foram de caminhada intensa (em média 8hs/dia) com mochila - Trilha Inka. A alimentação balanceada: frutas, gelatina, pão, sopa com grãos, arroz, macarrão, leite, cereais e nada de produtos industrializados.

Chegada da viagem: sem resquícios de celulite. “ Deixei a celulite na Trilha Inka.” ( brincadeirinha ) ;))

Solução:

Desde essa experiência, intensifiquei as atividades aeróbias nas atividades rotineiras da vida diária. Subo escadas, caminho em todos os deslocamentos possíveis, carrego sacolas do supermercado a pé.... Aproveito todas as situações para me movimentar o máximo possível. Além de caminhar, andar de bike, jogar frescobol, trekking, sempre que posso. Até hoje, sem celulite.

MOVIMENTO é a solução para Celulite!

Se trabalha sentada, alterne entre ficar de pé ou dê uma pausa para caminhar e volte, principalmente quando sente desconforto na lombar, glúteos e coxas. Favoreça a boa circulação o máximo que puder diariamente! Não crie clima para celulite se instalar!

Veja Também:
Estágios de Celulite

Forma de tratar

O que é Celulite

Vá de mar nas suas Coxas!

Muitas pessoas perguntam o que fazer para deixar as pernas maravilhosas? Quer um segredinho? Aproveite o verão e abuse de atividades aquáticas!



Se você for à praia e se sentir segura no mar, compre ou peça emprestado um pé de pato ( nadadeira longa) de mergulho, escolha uma praia pequena, em formato de baía, enseada sem muita correnteza, e intercale nado de crawl com pernada de costa sem braçada. Se cansar antes de 15 minutos e tiver de snorkel, mergulhe ou flutue para recuperar o fôlego. Use a praia como se fosse piscina.

Mas por que nadadeira longa? Por questão de segurança. São mais velozes, caso a correnteza esteja forte, sua pernada terá mais potência para vencê-la. Claro, exige mais da musculatura e é exatamente esse nosso objetivo! ;-)

Tente nadar todos os dias de 15 a 30min com nadadeira, sempre que as condições do mar estiverem favoráveis. Bandeira preta?! Esqueça das pernas e lembre-se da vida.

Exercício na água tem vários benefícios, tanto pela ação mecânica quanto térmica. Águas frias (28 e 30°), são ideais para estimular o sistema vascular, manter a temperatura do corpo estável, impedindo-o de super aquecer ( hipertermia ) e revigoram o organismo.

Hidromassagem

Já a pressão que a água exerce no corpo, ao nos movermos no meio líquido, ajuda no retorno venoso e favorece o metabolismo dos vasos linfáticos. Pensou em celulite? Acertou!

Por essas razões orgânicas, as atividades aquáticas são ótimas. E aliado a tudo isso, tem o fator relaxamento que a ação mecânica produz posterior a atividade.

Bora lá ir para o mar e nos contar como foi.

Esporte:aliado da boa disposição!

Sabe aquela sensação de falta de disposição para sair da cama, o longo caminho imaginário que você percorre se arrastando até o banheiro e aquela frase ao abrir a janela ao ver o sol: Mais um dia quente?!

Cuidado, talvez por trás desse desânimo generalizado se escondam possíveis sintomas de uma futura depressão.

A boa notícia é que se pode mudar essa realidade com a ação das beta-endorfinas!


A Endorfina ( família dos peptídeos opióides endógenos) contribui na regulação de vários processos fisiológicos do sistema nervoso central (SNC), atuando como neuro-hormônio e neurotransmissor. Modula vários processos fisiológicos que interferem diretamente na qualidade do nosso comportamento diário.

Também considerada um analgésico natural, reduz o estresse. Por isso, sendo até recomendada no tratamento de depressões leves. Exerce efeito tanto sobre áreas cerebrais responsáveis pela modulação da dor, do humor, depressão, ansiedade, como também pela inibição do sistema nervoso simpático (responsável pela modulação de diversos órgãos como coração, intestino etc...).

Mesmo não havendo consenso na comunidade científica sobre mudanças psicológicas induzidas pelo exercício e o real mecanismo deste fenômeno, várias pesquisas têm demonstrado que há aumento significativo da b-endorfina, durante o exercício de média a alta intensidade e sua permanência na corrente sanguínea por até 48hs.

Portanto, praticar esporte de 20 a 40min três vezes na semana, é suficiente para melhorar alguns indicadores com impacto direto no nosso humor diário. São eles:
  • Melhor funcionamento e resistência cardiovascular ( o coração "condicionado" trabalha menos intensamente para cumprir sua função habitual, o que naturalmente previne patologias como infartos e AVCs )
  • Mais força, resistência e flexibilidade muscular, que influencia diretamente na capacidade de realizar tarefas diárias, diminuindo tensões e dores
  • A atividade aeróbia promove a circulação sangüínea, oxigenação de todos os tecidos, fator preventivo de patologias como tromboses, varizes e acúmulo de substâncias na parede dos vasos
  • Aumento do "bom" colesterol (HDL), ajuda a reduzir o colesterol total, desobstruir vasos, diminuindo as chances de novas obstruções (ateromas).

  • Melhora a função respiratória, intensificando a disposição diária para atividades físicas corriqueiras (subir escadas, caminhar)
  • Ajuda a aliviar o stress e melhora a qualidade do sono (diretamente relacionados à produtividade diária).
Pense... Frente a essas significativas alterações fisiológicas, você acha que a qualidade de reação do seu corpo/mente às situações do cotidiano, permanecerão as mesmas?!

 Há uma teoria que diz: " Estrutura e sistema, andam juntas ". :-)

ATIVIDADE AERÓBICA BAIXA A PRESSÃO ARTERIAL?


De maneira simplificada, é possível conceituar a pressão arterial (PA) como a força que o coração faz ao bombear o sangue através dos vasos, bem como a resistência encontrada para fazê-lo circular em todo corpo.

Esta resistência (PA), pode ser modificada pelas variações de volume, viscosidade sanguínea, freqüência cardíaca e elasticidade dos vasos. Estímulos hormonais e nervosos, também entram em cena e influenciam na regulagem da resistência sangüínea. Estes últimos, são também beneficiados com os efeitos do exercício a longo prazo.

Vários estudos têm demonstrado tanto em hipertensos como em pessoas normais, que a PA pode ser reduzida consideravelmente com 30 minutos diários, (preferencialmente 5x/semana) de atividade aeróbica de baixa a média intensidade como caminhadas, corridas, natação, bike, dentre outras opções.

As pesquisas apontam que o "treinamento aeróbico reduz a PA clínica sistólica/diastólica de hipertensos em cerca de 7/5 mmHg, além de diminuir a PA de vigília e em situações de estresse físico e mental". Ou seja, o exercício lhe prepara para responder organicamente melhor a situações estressantes.

Os estudos indicam que maiores reduções da PA são conseguidas com:

a) Modalidades que envolvam maiores grupos musculares, como caminhada/corrida, ciclismo, natação;

b) Intensidades Moderadas: 40% a 60% do VO2 máximo. (Traduzidos por Zona de Trabalho Aeróbico ou Freqüência Cardíaca de Treinamento). Como são determinadas essas Zonas de Trabalho Aeróbico? Por métodos indiretos como teste ergométrico submáximo ou pelo Eletrocardiograma de Esforço.

c) Volumes de treinamento maiores ( maior freqüência semanal e/ou com maior duração das sessões ).

Portanto, a prática física para pacientes hipertensos, concluem os fisiologistas, "produzem efeitos que podem reduzir ou mesmo abolir a necessidade do uso de medicamentos anti-hipertensivos."

A prática aeróbica, como fator de prevenção, também é amplamente indicada a todos os adultos de PA normal.

Exercício é tudo de bom !!!

Quando o Esporte impacta na Postura


A medicina contemporânea em programas de TV é unânime em ressaltar os benefícios da prática esportiva à postura. Os benefícios são inúmeros!

Sabemos que a resistência e força musculares são imprescindíveis para a sustentação corporal. Quando há comprometimento nessas duas variáveis, as articulações são sobrecarregadas . A probabilidade de desenvolvermos doenças relacionadas a desgastes articulares, que afetam os movimentos, intensifica-se drasticamente.

Mas e quando temos desvios na coluna significativos, é indicado jogar tênis, por exemplo?

A prática esportiva em geral, tende a trabalhar boa parte dos músculos do nosso corpo. Se na vida adulta, por adoção de atitudes diárias assimétricas, desenvolvemos desequilíbrios musculares visíveis na postura, talvez seja adequado escolher esportes que estimulem a simetria corporal. Inicie com natação, artes marciais, corrida, ciclismo, pilates, jump, hidroginástica, musculação, canoagem, dentre tantos.

Se o desvio é significativo e você é apaixonada por tênis, continue no tênis e concomitantemente faça exercícios compensatórios de forma a realinhar sua coluna, além de corrigir alguns possíveis cacoetes esportivos. Isso vale para boa parte dos atletas!

É importante que você se conheça e saiba exatamente qual o panorama da sua condição física atual. Identificando probleminhas e possíveis causas, poderá usufruir do seu esporte predileto, aprendendo a administrar o corpo com mais segurança.

Esporte com qualidade de vida sempre! ;)

Veja mais:

VÁ DE ACADEMIA NA TPM!

A maneira como administramos nossos hábitos, emoções e nosso tempo, "cristalizados" em forma de comportamentos, acaba definindo nosso tipo de TPM.

É simples entender. O corpo humano precisa de boa circulação de oxigênio, efeito da atividade física, equilíbrio de nutrientes e tempo adequado de recuperação - sono. A qualidade do sono tem papel fundamental na produção e modulação hormonal.

Cada uma de nós tem um ciclo diferente de acordo com fatores determinantes acima, e além do estrógeno e progesterona, temos alguns hormônios controlados pelo cérebro, como o hormônio folículo estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH), portanto, é difícil estudar os efeitos da TPM na performance da mulher.


Sonia Hirsch definiu com bom humor os tipos de TPM:

  • Comilona: apetite voraz, necessidade incontrolável de comer açúcar, sensação de cansaço, palpitações, dor de cabeça e até desmaios. Costuma indicar hipoglicemia reativa.

  • Pluriapta: apresenta vários dos sintomas mencionados e inclui um ou mais dos seguintes, acne, constipação, diarréia, enjôo, vômitos, dor nas costas e problemas respiratórios.

  • Bruxa: alterações bruscas de humor, ansiedade, nervosismo, irritabilidade, lentidão mental, abatimento, apatia, insônia, vertigem e depressão, dor de cabeça forte. Esses sintomas apontam para um alto nível de estrogênio e baixa de progesterona.

  • Monstra: aumento de peso; inchaço abdominal; edema no rosto, mãos e pés; muita sensibilidade nos seios. Indica excesso de sal no organismo, com retenção de líquidos e possível elevação de aldosterona (hormônio das glândulas adrenais).

  • Neurótica: depressão, impulsos suicidas, crises de choro, confusão mental, falta de concentração, dificuldade de verbalizar. Pode significar elevação de progesterona e possível aumento do hormônio andrógeno.

Senti falta nessa lista dos sintomas positivos da TPM. Particularmente, na fase de atleta, nos 2 dias antecendentes até o 3° dia do ciclo, me tornava uma super-mulher. Todas as valências físicas ficavam aumentadas: força, velocidade e resistência. Meu índice de acertos aumentava de 90 a 95%. E a recuperação, pós-treino era mais rápida. Não era raro meu técnico perguntar: "vem cá.... o que deu em você, o que comeu hoje?"

Um estudo publicado pela universidade British Columbia, no Canadá, mostrou que 60% a 70% de um grupo de mulheres sedentárias que sofriam de TPM e iniciaram atividade aeróbica apresentaram diminuição gradual de inchaço, dores nos seios, irritabilidade, depressão e cólica, após seis meses de prática esportiva.

Já como Personal, observo empiricamente, que mulheres que desenvolvem atividades aeróbias com regularidade, diminuem os sintomas chatos da TPM (cólicas, dores nas costas, oscilações de humor). Provavelmente se deva a ação da endorfina, neuromediador que facilita a comunicação entre as células nervosas proporcionando o bem-estar, minimizando os principais sintomas: depressão, ansiedade, irritabilidade e alteração do humor.

Mude seus comportamentos, use a TPM como estímulo para se cuidar!

Massagem: Antídoto para Dor Muscular!

Alongamento associado a massagem pós malhação não só favorece o relaxamento como também acelera a recuperação muscular em situações como contraturas, dores localizadas por tensões e acelera consideravelmente a recuperação, favorecendo o desempenho.

Quando estiver sentindo aquela dorzinha no pescoço ou seus ombros pesados, pare, faça aluns movimentos de mobilização articular com a cabeça, em seguida alongue-se suavemente, permanecendo em cada posição de 20 a 30 segundos. Se você for agraciada em ter um colega de trabalho ou amigos que saibam fazer massagem, é hora de pedir ajuda.


Massagem funciona?

E como! Relaxa a musculatura,quebrando a lógica de instalação de processos dolorosos. Aumenta a circulação sanguínea, eleva a disponibilidade de oxigênio muscular auxiliando o corpo a livrar-se mais rápido de algumas toxinas.

É benéfico pós malhação, já que músculos tensos são mais suscetíveis a lesões musculares agudas e problemas relacionados a " Over Training " (excessos durante o treino)

A comum sobrecarga na estrutura corporal em corredores, acaba por ser minimizada na massagem, pois ajuda a aliviar contraturas musculares e a diminuir processos inflamatórios

Se você é sedentária ou pratica regularmente algum esporte, faça bom uso da massagem reparadora ( feita imediatamente pós esforço físico) e não deixe dores e lesões se instalarem!


Benefícios
  • Aumenta a flexibilidade muscular
  • Acelera a recuperação após um treino intenso ou competição
  • Inibe a dor
  • Reduz a possibilidade de problemas por “Over Use” se tornarem lesões
  • Melhora o desempenho.

Exercício reduz consumo de maconha!

Estudo de universidade americana mostra que duas sessões de corrida na esteira por semana podem ajudar a diminuir muito o desejo e, efetivamente, o uso da maconha.


Pesquisadores da Universidade de Vanderbilty, em Nashville, nos Estados Unidos, estão estudando usuários de maconha para tentar entender como os exercícios atuam sobre o cérebro – e, quem sabe, usar a atividade física como prevenção e tratamento para usuários da droga.

Os participantes (apenas 12, o que inspira futuros estudos para a confirmação dos resultados) relataram uma diminuição significativa na vontade de fumar depois de algumas sessões de corrida na esteira, de acordo com estudo publicado na quinta (10) no PLoS ONE. Esta é a primeira pesquisa a demonstrar que o exercício pode reduzir o consumo de cannabis por pessoas que não desejam parar.

Os cientistas escolheram oito estudantes do sexo feminino e, quatro, do masculino, que se encaixavam no critério de "dependentes" da droga e não queriam qualquer ajuda ou tratamento para parar de fumar. Durante o período acompanhado pelos pesquisadores, o desejo de fumar e o uso efetivo da maconha diminuiu mais de 50% depois de corridas de 10 a 30 minutos na esteira, duas vezes por semana. Isso resulta em 10 sessões, mas já nas cinco primeiras a vontade de fumar já havia diminuído bastante.

Os participantes do estudo, que declararam fumar em média 5,9 cigarros de maconha por dia, frequentaram o centro de estudos de Vanderbilt cinco vezes por semana durante duas semanas para as sessões na esteira. Os pesquisadores mediram a quantidade de exercício necessária para cada um atingir entre 60% e 70% de sua frequência cardíaca máxima, e assim criaram um programa personalizado para cada jovem. Depois da corrida, os estudantes viram fotos relacionadas ao uso da maconha e seu estímulo, para depoir rankear seus desejos pela droga. Foi então que expressaram ter menos vontade de consumi-la. Além disso, disseram que reduziram o uso para 2,8 cigarros de maconha por dia durante o programa de exercícios.


O estudo avaliou o uso e o desejo pela droga em jovens que não queriam ajuda ou tratamento para o vício

"Hoje não há formas de tratar a dependência de cannabis com medicamentos. Essa é uma grande (descoberta), considerando a magnitude do problema do uso da droga nos EUA", diz o co-autor da pesquisa, Peter Martin, diretor do Centro de Dependência de Vanderbilt. Ele diz que é importante repetir tais experimentos em um estudo maior, randomizado e controlado.

Segundo outro pesquisador, Mac Buchowski, o estudo mostra que o exercício pode realmente mudar como o cérebro trabalha e a maneira como ele responde ao mundo. Para ele, o uso da maconha pode parecer "um hábito inocente e recreacional", mas é uma doença que deve ser tratada.

Nos Estados Unidos, o abuso ou dependência da maconha e suas complicações aumentaram em todas as faixas etárias na última década. Em 2009, aproximadamente 16,7 milhões de americanos acima de 12 anos já haviam usado a droga nos meses anteriores, sendo 6,1 milões usuários frequentes – 20 ou mais dias durante o mês.

No Brasil, o consumo também vem crescendo. Em 2001, 6,9% da população usava a droga. Em 2005, passou a 8,8%. Ja a dependência atinge 1,2% dos brasileiros, segundo levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O último levantamento, de 2007, mostra que o uso de maconha entre mulheres cresceu de 3,4%, em 2001, para 5,1%, em 2005. Entre os homens, o aumento foi de 10,6 para 14,3%, respectivamente.

Fonte: Revista Época

Tem dor nas costas diariamente?!

* Post publicado originalmente no centauromulher.com


A coluna funciona como uma "mola biodinâmica" onde quando todas as estruturas estão equilibradas, o peso do nosso corpo e membros, são harmonicamente distribuídos, evitando assim sobrecarregar um lado mais do que o outro. Quando há desequilíbrios ocasionados por uso corporal inadequado, pode ocasionar desequilíbrios a outras articulações, tais como a dos ombros, braços, quadris, joelhos e pés.

A lordose cervical, cifose dorsal, lordose lombar são curvaturas normais da coluna (Curvaturas Anatômicas). Quando há excesso dessas curvaturas, começam os probleminhas.

Manter posturas erradas por tempo prolongado (ver TV atirada no sofá ou manter as pernas cruzadas quando sentada no trabalho), são exemplos de como vamos alterando nossas posturas funcionais e conseqüentemente, causando alterações das curvaturas

Os músculos abdominais fracos e um abdômen protuberante são fatores de risco para quem tem hiperlordose lombar. Caracteristicamente, a dor nas costas em pessoas com aumento da lordose lombar ocorre durante as atividades que envolvem a extensão da coluna lombar, tal como ficar em pé por muito tempo. Nesses, casos, geralmente são indicados exercícios que fortaleçam o abdômen, alongamentos e mobilização da coluna.

Ah, mas sinto dor na cervical diariamente. Vamos por eliminatória! Ao trabalhar, você mantém os cotovelos sempre apoiados na mesa? Deixar os cotovelos apoiados, reduz a tensão dos músculos cervicais. Assim como sentar com a cabeça bem alinhada, invés de deixá-la pendida à frente também tensionam os músculos. Por isso, ao final do dia, poderá sentir desconforto cervical associado à cefaléia.

Estes, foram apenas exemplos, porque em se tratando de corpo humano, não existe receita pronta. Cada corpo tem peculiaridades próprias. Exercícios indicados em casos de uma pessoa com cervicalgia por hipercifose torácica associada a má postura da cabeça, difere dos indicados a alguém com coluna normal e seu local de trabalho não oferecer adaptação à sua anatomia.

Portanto, dor é sinal de algo errado. Pesquise, pergunte ao professor, leia sobre o assunto e principalmente, adote atitudes que preservem as curvaturas da sua coluna.

Tratamento prático para a Tendinite

Luva revolucionária para tratamento da Tendinite - Xtensor

O Xtensor é o único produto no mercado, para realizar com exatidão o trabalho biomecânico de verdade, capaz de estimular os músculos e tendões das mãos, punhos e cotovelos.

Promove contrações dos músculos flexores dos dedos das mãos. O movimento repetitivo de apertar do mouse e apreensão dos controladores de games, provocam desequilíbrios articulares.

Sendo que as mãos operam principalmente em uma posição fechada. Por este motivo, os pacientes com transtornos de mão, punho e cotovelo experimentam uma cicatrização muitas vezes longa e taxas de recorrência elevada.


Detalhes

  • Foi ganhador do prêmio Medical Design Excellence Award - 2007
  • Equilibra força e flexibilidade das mãos e dos dedos
  • Totalmente ajustável para quase todos os tamanhos de mão.
Onde comprar e preço, veja aqui!

Mais sobre Tecnologia, clique aqui!

Veja mais:

Desenvolvimento e Gestão do Blog: Zope Mídia

  © Free Blogger Templates 'Greenery' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP