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Estudo - Benefícios do Óleo de Côco em Hipertensos

EFEITOS BENÉFICOS DO CONSUMO DE ÓLEO DE CÔCO EXTRA VIRGEM EM PACIENTES CORONARIANOS CRÔNICOS.

Estudo em andamento sobre o uso do óleo de coco extra virgem na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – dissertação de mestrado -, aponta para a redução do peso – IMC e PC, a partir de tratamento nutricional associado ao consumo de óleo de coco extra virgem, uma publicação científica em curso.

 Os pacientes do estudo da UFRJ possuíam doença arterial coronariana e após aderirem ao tratamento nutricional, associado ao consumo de óleo de coco extra virgem, obtiveram redução do perímetro da cintura e houve aumento das concentrações de HDL – C, uma variável que quando aumentada está fortemente relacionada à prevenção de doença isquêmica cardíaca. -, explica a nutricionista da Copra Alimentos, Karine Lira, responsável pela compilação do trabalho intitulado: O Efeito do tratamento nutricional associado ao óleo de coco extra virgem nos dados antropométricos e perfil lipídico em pacientes com doença arterial coronariana crônica, realizado no Centro de Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina – Instituto do Coração Edson Saad -, em 2014.
A ingestão de gorduras poderá ser de 15% a 30% do total das colorias diárias recomendadas pela OMS
                 Para um melhor esclarecimento, consultamos a Especialista em Nutrologia, Dra. Tamara Mazaracki uma vez que os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) informam que  o padrão nutricional recomendado para a ingestão diária de quilocalorias (kcal) está em torno de 55% a 75% de carboidratos, 10% a 15% de proteínas e entre 15% e 30% de lipídios (gorduras).  A dieta diária deve somar em torno de 2.000 kcal para um adulto, e 1.800 kcal para uma criança. E... “Os óleos com sabores não perderam nenhuma das características do óleo de coco extra virgem”, explica a engenheira química da Copra Alimentos, Nathalye Cordeiro.

1.      Dra. Tamara, poderia esclarecer se o uso de óleo de coco extra vigem, na quantidade de até duas colheres de sopa, iria de encontro às determinações preconizadas para uma boa nutrição?

                               Dra. Tamara  - No meu entender, seguindo a OMS, a dieta deve ter 55% de carboidratos, 15% de proteínas e 30% de gorduras. Não vejo nenhum problema em se tomar até 3 (três) colheres de sopa, que são indicadas para o benefício máximo do óleo de coco. Gostaria de lembrar que na Dieta Mediterrânea, os gregos tomam um copinho de azeite antes das refeições principais, o que perfaz bem mais que 3  (três) colheres de sopa desta também preciosa gordura.

2.      Por se tratar de uma gordura saturada, poderá transparecer ser prejudicial à saúde. O que difere essa gordura das demais?

 Dra. Tamara  -O óleo de coco extra virgem tem composição semelhante ao do leite humano, de fácil digestão, rápida produção de energia e, sobretudo, efeito benéfico sobre o sistema imunológico ao se transformar no organismo humano em monolauril, um monoglicerídeo de ação antibacteriana, antiviral e antiprotozoária. Antes de tudo o óleo de coco é considerado um alimento funcional.



3.      Como indicar o uso do óleo de coco extra virgem dentro dos conceitos da OMS?

 Dra. Tamara  -  Falando em calorias, uma colher de sopa bem cheia de óleo de coco contém 115 calorias. Três colheres serão 350 calorias aproximadamente. Se a ingestão calórica está em torno de 2.000 calorias, temos aqui 15 % da ingestão diária recomendada, podendo o indivíduo ainda se beneficiar do uso de azeite e da ingestão de sementes oleaginosas diversas, sem ultrapassar a cota de 30%.

4.      Poderia tecer um comentário sobre pesquisas que relacionam o óleo de coco extra virgem à alimentação?

Dra. Tamara  - Há inúmeros livros publicados sobre o assunto, relacionando os benefícios do óleo de coco extra  virgem em doenças tireoidianas, emagrecimento, doenças intestinais, candidíase, fadiga crônica, diabetes, AIDS, parasitoses e muito mais. As pesquisas mais recentes provam claramente que o óleo de coco não causa aterosclerose e doença cardíaca, apesar de ser uma gordura saturada. Em um estudo publicado no Clinical Biochemistry, 2004, os pesquisadores alimentaram as cobaias com óleo de coco extra virgem e detectaram um efeito benéfico na redução do colesterol total, triglicerídeos, fosfolipídios e colesterol LDL. Houve um aumento no colesterol bom, o HDL. Além disso, frações ativas de polifenol presentes no óleo de coco preveniram a oxidação do colesterol LDL in vitro, Sabe-se que a oxidação do colesterol é que causa a formação de placa aterosclerótica (Beneficial effects of virgin coconut oil on lipid parameters and in vitro LDL oxidation, Clinical Biochemistry). Um grande número de estudos mostra uma correlação direta entre infecções crônicas e subclínicas por bactérias e vírus, e doença coronariana. Os maiores culpados são Chlamydia pneumoniae, Cytomegalovirus, e Helicobacter pylori. Cada um deles, e muitos outros, são efetivamente combatidos pelos TCM (triglicerídeos de cadeia média) presentes no óleo de coco extra virgem, o que pode efetivamente reduzir a incidência de doenças cardiovasculares. E mais, o óleo de coco, com seu efeito termogênico e sacietógeno, ajuda a promover o emagrecimento saudável.

Referências:
http://www.artigonal.com/ciencias-artigos/estudo-da-ufrj-comprova-aumento-do-bom-colesterol-com-uso-de-oleo-de-coco-extra-virgem-1527657.html


http://www.segs.com.br/saude/20868-oleo-de-coco-extra-virgem-tera-publicacao-cientifica.html

Exercício físico antes dos 40 previne hipertensão na menopausa

Os dados da matéria publicada hoje (13/09/2013) pela Agência FAPESP,  por Karina Toledo, vêm a confirmar o que observamos na prática com nossos alunos. 

Após 25 a 30 minutos de atividade aeróbica de baixa intensidade ( 75%  da frequência cardíaca máxima estimada ), tanto normotensos, como hipertensos medicados, tendem a baixar a pressão arterial. 

Em alguns casos a diastólica e sistólica baixam, mas em geral, o impacto tem sido percebido na sistólica.


Segue matéria da Agência FAPESP que divulga resultados de estudos relacionados aos benefícios do exercício na prevenção de hipertensão arterial:


"Especialistas em cardiologia estimam que até 80% das mulheres podem se tornar hipertensas após a menopausa. Para prevenir o problema, a prática de exercícios físicos precisa ser incluída na rotina por volta dos 40 anos de idade, muito antes da última menstruação acontecer.

O alerta foi feito pela pesquisadora da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Angelina Zanesco, que coordena uma pesquisa cujo objetivo é desvendar os mecanismos biológicos responsáveis pelo aumento da pressão arterial feminina nessa faixa etária.

Os primeiros resultados do estudo, que tem apoio da FAPESP, foram apresentados durante a 28ª Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia experimental (FeSBE), realizada entre os dias 21 e 24 de agosto em Caxambu, Minas Gerais.

“Muitas mulheres começam a se preocupar com a atividade física somente após os 50 anos, quando a barriga começa a crescer. Mas nossos resultados mostram que, para evitar o desenvolvimento da doença, a intervenção precisa ser feita antes que ocorram as mudanças metabólicas e hormonais da menopausa”, afirmou Zanesco.

Para chegar a tal conclusão, a equipe do Laboratório de Fisiologia Cardiovascular e Atividade Física da Unesp em Rio Claro (SP) avaliou em dois grupos de mulheres – pré e pós menopausa – o funcionamento do chamado sistema renina-angiotensina, um conjunto de peptídeos, enzimas e receptores envolvidos no controle da pressão arterial.

“O sistema renina-angiotensina é responsável por elevar a pressão arterial, principalmente por meio da constrição dos vasos sanguíneos, e isso tem uma importância fisiológica. No caso de um acidente com hemorragia ou de uma infecção generalizada, por exemplo, esse sistema impede que a pressão arterial caia demais e o indivíduo desmaie. Mas quando o mecanismo é ativado sem necessidade, acaba levando à hipertensão”, explicou Zanesco.

Os pesquisadores coletaram amostras de sangue de 42 mulheres com mais de 40 anos que ainda não estavam na menopausa e de outras 32 que já estavam havia pelo menos 12 meses sem menstruar.

“Para ter certeza de que a voluntária estava de fato na menopausa, medimos os níveis dos hormônios LH (hormônio luteinizante) e FSH (hormônio folículo estimulante), que são marcadores da falência ovariana”, explicou Zanesco.

Em seguida, mediram nos dois grupos os níveis plasmáticos da enzima conversora de angiotensina e de diversos peptídeos, como angiotensina 1, angiotensina II e a angiotensina 1-7. Os resultados mostraram que, de maneira geral, o sistema renina-angiotensina estava até 80% mais ativo no grupo de mulheres pós-menopausa quando comparados às mulheres na perimenopausa.

“Quando comparamos apenas as mulheres normotensas, pré e pós menopausa, não vemos grandes diferenças. Mas, quando comparamos as hipertensas, o aumento na atividade do sistema renina-angiotensina chega a 150%. Esses dados mostram que, se a mulher esperar a menopausa para mudar seu estilo de vida, pode ser um pouco tarde e esse sistema já estará ativado para causar uma patologia”, avaliou Zanesco.

Benefícios

Desde meados da década de 1990, diversos estudos têm mostrado os benefícios de exercícios aeróbicos no controle da pressão arterial. O efeito também foi comprovado no experimento feito com 40 mulheres – 29 normotensas e 21 hipertensas – no Laboratório de Fisiologia Cardiovascular e Atividade Física da Unesp.

Após dois meses de treinamento na esteira, que incluía três sessões de 40 minutos por semana, em ritmo moderado, houve redução da gordura abdominal de aproximadamente três centímetros. Além disso, a pressão arterial das normotensas caiu 4 milímetros de mercúrio e a das hipertensas, 7 milímetros de mercúrio.

“Seria o equivalente a descer de uma pressão de 13.2 para 12.5, por exemplo. É uma redução importante para um período tão curto e o suficiente para reduzir em 40% o risco de infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral”, afirmou Zanesco.

No momento, os pesquisadores tentam descobrir por meio de quais mecanismos biológicos a atividade física ajuda a regular a pressão. A primeira suspeita, que não se confirmou, estava relacionada à redução nos níveis de cortisol e de testosterona.

“Sabemos que o cortisol, o hormônio do estresse, é produzido e liberado pelo tecido adiposo visceral. Achávamos que reduzindo a gordura da barriga haveria redução no nível de cortisol, mas não foi o que observamos”, contou Zanesco.

Os níveis plasmáticos de testosterona – que já foi relacionada em estudos anteriores ao aumento da pressão arterial na menopausa – também ficaram inalterados após o período de treinamento físico.

“Agora vamos iniciar uma nova leva de experimentos e medir outros biomarcadores, como óxido nítrico e GMP (guanosina monofosfato) cíclico, que são agentes vasodilatadores”, contou. 
Outra hipótese a ser investigada é a de que a atividade física estimula a liberação de enzimas antioxidantes, como superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT), o que promoveria a redução do estresse oxidativo e ajudaria a reduzir a pressão arterial 
Por último, serão avaliados mediadores inflamatórios – como a proteína C reativa, produzida pelo fígado, e interleucinas produzidas pelo tecido adiposo visceral –, que podem ser a gênese do problema.

“Se conseguirmos entender os mecanismos da hipertensão nessa faixa etária poderemos encontrar meios para prevenir mais eficazmente o problema. Além de melhorar a saúde da população, isso reduziria muito os gastos do sistema de saúde”, avaliou Zanesco.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a hipertensão é responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal.

De acordo com a Diretriz Brasileira sobre Prevenção de Doenças Cardiovasculares em Mulheres Climatéricas e a Influência da Terapia de Reposição Hormonal (TRH) da SBC e da Associação Brasileira do Climatério (Sobrac), até os 55 anos há um maior percentual de homens com hipertensão.

Dos 55 aos 74 anos, o percentual de mulheres é discretamente maior. Acima dos 75 anos, o predomínio no sexo feminino é significativamente superior. Os especialistas que formularam a diretriz estimam que cerca de 80% das mulheres, eventualmente, desenvolverão hipertensão na fase de menopausa.

De acordo com o levantamento Vigitel 2011 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde, a hipertensão arterial atinge 22,7% da população adulta brasileira. A frequência da doença avança com o passar dos anos. Se entre 18 e 24 anos apenas 5,4% da população relatou ter sido diagnosticada hipertensa, aos 55 anos a proporção é 10 vezes maior, atingindo mais da metade da população (50,5%) estudada. A partir dos 65 anos, a mesma condição é observada em 59,7% dos brasileiros. Diferentemente dos dados apontados pela diretriz da SBC e da Sobrac, o Vigitel indica que a maior frequência de diagnóstico em mulheres ocorre em todas as faixas etárias. "

Fonte: http://agencia.fapesp.br/17863

Veja mais:

A má alimentação mata mais que o fumo

Doenças crônicas não transmissíveis matam mais que o fumo, afirma Jaime Delgado - Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor do Peru em rede de TV.



As doenças crônicas não transmissíveis, originadas na má alimentação e sedentarismo matam mais de 30 milhões de pessoas por ano no mundo e o fumo 5 milhões de pessoas por ano.

No Peru se apresentam mais de 100 mil casos de diabetes por ano e há no mundo mais de 200 milhões de casos de diabetes. Antigamente a diabetes se manifestava aos 50 anos de idade de uma pessoa, hoje a diabetes se manifesta aos 5 anos de idade.

Mais do que 50% das mulheres adultas peruanas têm problemas de sobrepeso e obesidade e 25% das crianças de 5 a 9 anos estão com sobrepeso.

No Chile as estatísticas mostram crianças de 5 a 8 anos hipertensas. O Homem levou 10 mil gerações aprendendo a se alimentar e apenas em 3 gerações, com a alimentação industrializada, está desaprendendo a se alimentar.

Medidas estão sendo implementadas no Peru para solucionar essa questão:
  • Incentivo a Atividade Física
  • Educação Nutricional na Escola
  • Regulação da Publicidade


Veja mais:

ATIVIDADE AERÓBICA BAIXA A PRESSÃO ARTERIAL?


De maneira simplificada, é possível conceituar a pressão arterial (PA) como a força que o coração faz ao bombear o sangue através dos vasos, bem como a resistência encontrada para fazê-lo circular em todo corpo.

Esta resistência (PA), pode ser modificada pelas variações de volume, viscosidade sanguínea, freqüência cardíaca e elasticidade dos vasos. Estímulos hormonais e nervosos, também entram em cena e influenciam na regulagem da resistência sangüínea. Estes últimos, são também beneficiados com os efeitos do exercício a longo prazo.

Vários estudos têm demonstrado tanto em hipertensos como em pessoas normais, que a PA pode ser reduzida consideravelmente com 30 minutos diários, (preferencialmente 5x/semana) de atividade aeróbica de baixa a média intensidade como caminhadas, corridas, natação, bike, dentre outras opções.

As pesquisas apontam que o "treinamento aeróbico reduz a PA clínica sistólica/diastólica de hipertensos em cerca de 7/5 mmHg, além de diminuir a PA de vigília e em situações de estresse físico e mental". Ou seja, o exercício lhe prepara para responder organicamente melhor a situações estressantes.

Os estudos indicam que maiores reduções da PA são conseguidas com:

a) Modalidades que envolvam maiores grupos musculares, como caminhada/corrida, ciclismo, natação;

b) Intensidades Moderadas: 40% a 60% do VO2 máximo. (Traduzidos por Zona de Trabalho Aeróbico ou Freqüência Cardíaca de Treinamento). Como são determinadas essas Zonas de Trabalho Aeróbico? Por métodos indiretos como teste ergométrico submáximo ou pelo Eletrocardiograma de Esforço.

c) Volumes de treinamento maiores ( maior freqüência semanal e/ou com maior duração das sessões ).

Portanto, a prática física para pacientes hipertensos, concluem os fisiologistas, "produzem efeitos que podem reduzir ou mesmo abolir a necessidade do uso de medicamentos anti-hipertensivos."

A prática aeróbica, como fator de prevenção, também é amplamente indicada a todos os adultos de PA normal.

Exercício é tudo de bom !!!

Pesquisa - Consumo de Refrigerantes e Pressão Arterial

O consumo de refrigerantes e outras bebidas com grande quantidade de açúcar traz risco de aumento da pressão arterial, segundo afirma um estudo realizado por especialistas americanos e britânicos.


Pesquisa realizada com 2,5 mil pessoas e publicada na revista científica Hypertension, relacionou o aumento do consumo de refrigerantes ( beber mais de 355 ml diários de bebidas com gás ou sucos de fruta contendo açúcar ) com desequilibrios na Pressão Arterial.


Os cientistas acreditam que o excesso de açúcar no sangue prejudica o tônus das veias sanguíneas e desequilibra os níveis de sal no organismo.

Na pesquisa, os participantes - todos americanos e britânicos, com idades entre 40 e 59 anos - anotaram o que haviam comido nas 24 horas anteriores e fizeram um exame de urina, além de terem medida a sua pressão arterial.

De acordo com a pesquisa, para cada lata de bebida com açúcar consumida por dia, os participantes tinham em média uma alta de 1,6mmHg (milímetro de mercúrio) em sua pressão sistólica (quando o coração se contrai e bombeia sangue no corpo).

Já a pressão diastólica - quando o coração relaxa e recebe o sangue do sistema circulatório - teve um acréscimo de 0,8mmHg para cada lata de refrigerante ou suco contendo açúcar bebido por dia.

Os cientistas descobriram que o consumo de açúcar era maior entre aqueles que tomavam mais de uma bebida açucarada por dia.

Além disto, segundo o estudo, os indivíduos que consumiam mais de uma dose diária de refrigerantes e bebidas açucaradas ingeriam em torno de 397 calorias a mais por dia do que as pessoas que bebiam produtos sem açúcar.

A entidade American Heart Association, sediada nos Estados Unidos, recomenda que não se consuma mais do que três latas de refrigerante de 355ml por semana.

Os cientistas também verificaram que, em geral, as pessoas que consumiam muitas bebidas açucaradas tinham dietas menos saudáveis e tinham uma tendência maior para o sobrepeso.

No entanto, segundo o estudo, a ligação entre refrigerantes e o aumento da pressão foi verificada nas pessoas entrevistadas independentemente destes fatores.

Sal e açúcar

No estudo, a relação entre bebidas açucaradas e pressão alta foi muito evidente em pessoas que consomem grandes quantidades tanto de sal quanto de açúcar. Médicos afirmam que o excesso de sal na dieta contribui para o aumento da pressão arterial.

"É amplamente sabido que, se você tiver muito sal em sua dieta, você terá mais chance de ter pressão alta", diz o cientista responsável pelo estudo, Paul Elliott, da Escola de Saúde Pública do Imperial College (Londres).

"Os resultados deste estudo sugerem que as pessoas também devem ter cuidado com quanto açúcar consomem", afirma.

A pressão alta é o maior fator de risco para doenças cardiovasculares. Médicos estimam que uma pessoa com uma pressão de 135mmHg por 85mmHg tem duas vezes mais chance de ter um enfarte ou um derrame cerebral do que alguém com 114mmHg por 75mmHg.

Por Michelle Roberts - BBC News

Veja mais:

Para que serve a Avaliação Física do Personal Trainer?

A avaliação é o primeiro contato do profissional com seu corpo. É a forma adequada de verificar como o organismo responde ao exercício.


Além de quantificar o famoso percentual de gordura e estabelecer o peso ideal, para nós que vamos prescrever treinamento, é importante avaliarmos a postura, quantificarmos também a flexibilidade, resistência, força e condicionamento cardiovascular prévio ao início do treinamento.

Detectamos várias pessoas com sopro, prolapso da válvula mitral, hipertensão arterial em repouso, que jamais imaginavam ter algum tipo de problema de saúde. Nesses casos, orientamos a consultar com especialistas e posteriormente, com autorização médica, damos início ao programa de exercícios físicos.

Imagine você, se o educador físico lhe prescreve um treino intenso na esteira, sem o conhecimento prévio de como se comporta a freqüência cardíaca e pressão arterial ao esforço e você acaba tendo uma síncope cardíaca?! Por negligência desnecessária de ambas as partes?

Aos aptos com indicadores biológicos dentro da normalidade, determinamos as atividades e exercícios mais adequados sempre objetivando o bem estar orgânico geral. E, claro, tentando escolher modalidades que você goste - combine com seu estilo.

É inadmissível, com a gama de softwares, protocolos direcionados a públicos específicos, não realizar-se testes e acompanhar criteriosamente a evolução física de uma pessoa.

Programa de exercícios com qualidade e segurança, necessita de metodologia e de profissionais capacitados que façam a leitura precisa dos indicadores biológicos, transformando essa leitura em conhecimento aplicado.

As avaliações devem ser periódicas e sucessivas. Nossa fisiologia está em constante mudança, mas recomenda-se que sejam feitas reavaliações a cada 6 meses, como forma de verificar a efetividade do treinamento, para pessoas que objetivam manter a saúde.

Para aquelas com exigência de resultados de curto prazo, indicam-se avaliações desde mensais a trimestrais, conforme os objetivos.

Portanto, não se esquive da avaliação. Se o profissional, não fizer, exija que faça ou vá até uma academia que ofereça esse tipo de serviço.

Veja mais:

Sedentarismo - O Mal do Século XXI

Nos EUA 200mil mortes/ano são atribuídas à inatividade física ( Nahas, 2003)

O sedentarismo é considerado como a doença do século, está associada ao comportamento quotidiano decorrente dos confortos da vida moderna. Definido também como a falta e/ou ausência e/ou diminuição de atividades físicas.


Cosidera-se Sedentário toda pessoa que gasta menos de 500Kcal por semana. Para que você seja considerado, moderadamente ativo, precisa acumular um gasto de 1000Kcal por semana.


Hoje, a Inatividade Física é considerada questão de saúde pública, porque é umas das principais causas de debilidade, de reduzida qualidade de vida e morte prematura na sociedade contemporânea.



Passa muito tempo sentado em frente ao PC? Então já deve ter sentido os sintomas de má circulação. Este problema afeta grande parte da população, principalmente porque nossos hábitos de vida mudaram drasticamente. Desaprendemos a equilibrar nosso tempo entre trabalho, atividades lúdicas ou esportivas ao ar livre e o descanso ( sono ).

Os empregos alteraram o nosso padrão de vida e consequentemente alteramos o metabolismo orgânico. Todos os dias o nosso corpo luta contra estas agressões, sim agressões!!! É uma violência ficar na mesma posição horas a fio…

O corpo humano não foi "projetado" para ficar parado. Precisa de movimento para equilibrar suas funções orgânicas e manter seu bom funcionamento.

Não importa o que você faça, desde que faça um pouco a cada dia. A OMS recomenda fazer atividades diárias de 30min, todos os dias. Essa simples atitude, reduz o risco de uma série de doenças além de nos mantermos o bom funcionamento de todos os orgãos.

Bora lá levantar do sofá!


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