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Hormônio do Crescimento (GH) e Exercício

Esta semana atendi um jovem de 27 anos que me perguntou o que achava do uso de GH ( Hormônio do Crescimento ) associado ao exercício físico. Encontrei no site de Drauzio Varela uma entrevista com o endocrinologista  Marcello Bronstein esclarecedora e  didática.

Segue parte da entrevista:




USO NAS ACADEMIAS


"Drauzio – O aumento da massa muscular produzido pelo hormônio do crescimento tem levado ao uso abusivo nas academias por gente interessada em ficar musculosa.
 Marcello Bronstein – Esse abuso não tem nenhuma razão de ser. Se para idosos em determinadas condições indica-se a reposição do hormônio do crescimento, para os atletas essa indicação não existe, a não ser nos casos raros de hipopituitarismo em que existe deficiência de GH.

Aliás, se um atleta ou uma pessoa jovem, normal, receberem uma quantidade fisiológica de hormônio de crescimento, a hipófise vai parar de produzi-lo, uma vez que ela funciona como um reostato de geladeira. Esfriou demais, o motor desliga e só volta a ligar quando a temperatura subir novamente. Assim, ao receber uma injeção de GH, o organismo dessas pessoas não reconhece se a substância foi produzida por ele mesmo ou se veio de fora e avisa a hipófise para suspender a produção.
Como se vê, não há vantagem alguma em tomar o hormônio. Há as desvantagens trazidas pelo custo da injeção e pelos efeitos indesejáveis.
Drauzio  Quando a pessoa para de tomar o hormônio, a hipófise volta a produzi-lo normalmente? 
Marcello Bronstein – Sempre. Não há razão para imaginar-se que não faça.
Drauzio – O problema maior é que esses jovens não se contentam com doses fisiológicas do hormônio.
Marcello Bronstein – Eles tomam doses suprafisiológicas, ou seja, muito acima da necessidade do organismo e desenvolvem acromegalia. Recentemente, atendi uma jovem bastante bonita que estava começando a apresentar traços faciais mais rudes, mãos e pés inchados depois de ter tomado hormônio do crescimento por indicação do seu personal trainer. A dosagem do IGF-1 revelou que havia excesso de GH em seu organismo. 

Ora, nível excessivo desse hormônio não só desfigura a fisionomia e aumenta as extremidades, mas leva com frequência ao diabetes, à hipertensão arterial. Também não está descartada sua participação em alguns tipos de câncer, por exemplo, no câncer de cólon. Se pensarmos no idoso, que está mais propenso ao câncer, o IGF-1, que é fator de proliferação de células, pode agravar esse processo.
Drauzio – Não se pode descartar que o excesso de hormônio de crescimento pode provocar a instalação de doenças crônicas, das quais as pessoas não se livrarão facilmente?
Marcello Bronstein – Pode provocar. Se parar de usá-lo, a pessoa pode melhorar, mas uma vez estabelecido o problema, as consequências serão sempre nefastas. Por isso, chamo a atenção para o fato absolutamente ilógico e irracional que está acontecendo nas academias e que precisa ser coibido com o máximo de energia.
Drauzio – Como os jovens ou seus personnal trainers conseguem o hormônio?
Marcello Bronstein – Essa é uma pergunta que não sei responder. O GH deveria ser vendido mediante a apresentação de receita médica, mas não sei se elas são exigidas em algum momento. Por isso, volto a alertar os jovens sobre o perigo que o hormônio do crescimento pode representar. Embora já tenha sido usado em competições internacionais (existe até um antidoping específico para ele) com o argumento de que pode aumentar a massa muscular a curto prazo, não está demonstrado que esse efeito se traduza em aumento da força muscular.
Drauzio – O problema é que a maioria dos meninos e meninas que toma esse hormônio não está interessada na força muscular e,sim, na aparência física.
Marcello Bronstein – É verdade, mas eles precisam entender que da fase em que estarão bem moldados, bem sarados, podem evoluir para uma fase de deformação definitiva.
Drauzio – O aumento exagerado das extremidades regride quando o jovem para de tomar o hormônio?
Marcello Bronstein – Parcialmente. As partes moles tendem a voltar ao normal, mas como existe aumento também das cartilagens e dos ossos, muitas vezes, o usuário não volta à situação anterior de forma completa. Quando tratamos um acromegálico, seja por cirurgia, seja com medicamentos, há uma certa regressão do quadro. O sapato diminui de tamanho, o anel volta a entrar no dedo, embora fique um pouco apertado, porque a reversão do problema nunca é total. "
Veja na íntegra no site do Drauzio Varella: Entrevista Hormônio do Cresicmento


Veja mais:

Veja qual seu Biótipo?

Classificação dos biótipos corporais


Lá se vão meio século desde que a escola francesa de medicina promoveu uma classificação dos seres humanos de acordo com sua aparência morfológica em três biótipos: brevilíneo, normolíneo e longilíneo. 

Pelo estudo,  foram feitas relações entre alturas das pernas e altura de tronco.

Brevilíneo

A pessoa que apresenta um biótipo brevilíneo tem os braços curtos, pernas curtas e o tronco mais avantajado do que uma pessoa normolínea e mais ainda do que do tipo longilíneo. O brevilíneo é aquele que tem a distância entre o púbis e o pé, menor do que o púbis-vértice e tem braços e pernas menores que o tronco. 

Normolíneo/Mediolíneo
No biótipo normolíneo, a distância que vai do púbis até a sola do pé descalço é exatamente igual à distância que vai do púbis até a cabeça. 


Longílineo

Já no biótipo longilíneo encontramos uma distância púbis-pé maior do que o púbis-vértice. O brevilíneo pode ter uma estatura média normal. E pessoas baixas podem ter a proporção do corpo longilíneo, embora comumente o longilíneo alcance estatura final maior que o normolíneo e este maior que o brevilíneo. 

Por ter o tronco maior, o brevilíneo deverá ter um peso maior do que um normolíneo e muito mais que o longilíneo da mesma altura, porque é nesta parte do corpo que se concentram as grandes vísceras compactas como o coração, fígado, rins e o baço, que concentram grande quantidade de sangue e pesam mais. 

Aquele que tem estrutura óssea maior poderá ter peso maior do que o outro que apresentar menos massa óssea. O longilíneo tem os ombros mais estreitos, enquanto que o brevilíneo os tem mais largos.


Para efeito de caracterização do biótipo, são utilizadas a cintura bi-acromial e a cintura pélvica. A cintura bi-acromial é a distância entre os dois acrômios — encaixes dos ossos dos braços nos ombros. Já a cintura pélvica é a distância entre as duas espinhas ilíacas ântero-superiores, isto é, os pontos que você toca nos ossos dos quadris, abaixo da cintura, na parte anterior. 

Temos também outra terminologia:
(a) Mesomorfo, (b) Endomorfo, (c) Ectomorfo


Mulheres de quadril largo

Por desconhecimento do seu biótipo, diversas mulheres magras desejam o impossível: reduzir o quadril. Muitas vezes o quadril largo é osso! Frequentemente, o acúmulo de tecido adiposo naquela região é bagagem genética. 

Ao procurar saber como são as mulheres da sua família,  não raramente, a busca da figura ideal é baseada na artista de televisão ou na modelo capa de revista. Portanto, procure a felicidade admitindo-se como você é, com um quadril ligeiramente mais avantajado ou o tronco mais volumoso que o da sua amiga. Não entre em guerra com sua natureza, procure a beleza que há em você.

Quais os problemas de usar Salto-Alto?

Matéria exibida pela TV Universitária que apresenta os problemas causados pelo uso excessivo do salto-alto.


Mulheres sofrem quatro vezes mais de problemas nos joelhos que homens. Tendinite, artrite são alguns dos problemas relacionados ao uso frequente do salto-alto.



(Video editado por Junior Santos para a TV Universitária de Lavras filial da Rede Minas. Reportagem Lisa Fávaro, imagens Jésus Rafael e edição de imagens/pós-produção de Júnior Santos)


Matéria de jornalismo que esclarece como o salto alto pode provocar o desenvolvimento de varizes ou até mesmo trombose.



Veja mais:

Que exercícios posso fazer para artrose no quadril?

Série Perguntas & Respostas:

Tenho artrose no quadril direito, onde tenho procurado me cuidar, com medicamentos, médicos especializados e exercícios.

Segue relato e pergunta:
Um pouco da doença artrose a qual venho compartilhando-a por uns 6 para 7 anos --- fui em vários médicos (ortopedistas, traumatologistas), em viagens, ao trabalhar em vendas/marketing e ouvi em São Paulo de um amigo ligado ao Fitness, que eu deveria conhecer um médico especialista em medicina esportiva. Especialista em doenças degenerativas da cartilagem/artrose um médico em Porto Alegre. Na época este, me indicou ... medicamentos que depois de 4 anos anos seriam o milagre do século para a Cartilagem (Condroitina e Glucosamina). Mas tive a oportunidade de conhecer em Lajeado outro médico especialista em medicina do esporte, o qual me deu uma nova visão ... ou seja, voltar a praticar esportes (futebolzinho), e programa de exercícios para fortalecimento dos músculos e medicamento Pregixe 400 mg. Como o mesmo foi cortado estou tomando Celebra 200.

Gostaria muito de saber sobre quais os exercícios, aplicações, frio/calor, peso devo fazer para fortalecer a região afetada (quadril)?

PROGRAMA DE EXERCÍCIOS QUE TENHO FEITO NA ACADEMIA
  • Alongamento
  • Bicicleta ou Esteira
  • Triceps de corda
  • Puxada para trás
  • Remada baixa
  • Extensão dos joelhos
  • Voador
  • Bíceps sentado
  • Posterior coxa
  • Abdominal apoiado
  • Supino detado
  • Abdominal livre

Muito obrigado e sucesso sempre.
Danúbio Pinheiro de Carvalho
Resposta:

Danúbio, é importantíssimo ter uma visão integral do corpo, devido a musculatura funcionar como " cadeias musculares " que interagem entre si. Ou seja, se um músculo está em desequilíbrio, sobrecarregará músculos " vizinhos " e, consequentemente, estruturas articulares.

Veja que tipos de exercícios são importantes, mas o que lhe garantirá sucesso é a forma como você executa os movimentos. Dependerá do número de repetições, intervalo entre cada série, carga (peso) e a velocidade. Preferencialmente execute de forma lenta, sem impulsos, controlando o movimento e atento a ação dos músculos envolvidos no movimento.


Sugestões:

Flexibilidade:1 - Se você tem pouca flexibilidade de posteriores de coxa e glúteos, faça alongamentos específicos, sempre respeitando o tempo de 30 segundos de sustentação no limite suportável da dor, sem movimentos abruptos.Tendo em vista que, neste caso, pouca flexibilidade, pode tracionar o fêmur no sentido do acetábulo, diminuindo o espaço intra-articular.

Exercícios para reforço da cintura pélvica:

2 - Acrescentaria ao seu programa, exercícios para os adutores e abdutores da coxa, panturrilha e glúteos. Se, por ventura, sentir dor ao executá-los nos aparelhos da academia, faça da seguinte forma:

De pé em um degrau de escada, ou step, apoie-se na perna sem artrose. A perna direita ( artrose ), deixará suspensa e faça movimentos circulares com o pé, como se fosse um pêndulo. Fixe o quadril e mexa só a perna mais amplo possível. Inicie sem peso, fazendo 3x10 para cada lado, movimento horário e anti-horário. Descanse 1min entre cada série. Sempre respeitando o limite da dor. Faça no mínimo 3x/semana, podendo fazê-lo todos os dias. Como é impossível indicar peso sem passar por teste que avalie sua capacidade de resistir a carga, sugiro assessoria de profissional que já lhe acompanha.

Vide na figura, musculos que deverá reforçar: Clique para ampliar!



3 - Dê especial atenção ao trabalho aeróbio, no mínimo 20min a 30min 3x/semana, variando entre bicicleta e esteira se você não tiver dor. Hipóteses indicam que o exercício aeróbico aumenta a densidade e qualidade do líquido sinovial, que é o nutridor da cartilagem. Portanto, pode acelerar sua recuperação.


4 - Frio e Calor:Desconheço trabalho científico comprobatório, mas tive contato com fisiologista que desenvolvia pesquisa sobre uso do frio em recuperação de lesões da cartilagem. Referiu ter alcançado avanços em seus pacientes, associando o uso de gelo durante os exercícios. Encontros de 3x/semana, durante 6 meses. Não tenho como precisar quais exercícios eram, nem mesmo quantos e intensidade.


4 - Exercícios na Água

A água ou hidroterapia, pode ser grande aliada no processo de recuperação devido a influência benéfica da termodinâmica. Clique e veja explicação detalhada.

Sucesso e espero tê-lo ajudado. Havendo dúvida, entre em contato.
Veja mais:

Qual esporte combina com seu estilo?

Como definir qual modalidade é mais indicada a sua personalidade?




"Tentei diversas vezes freqüentar a academia, mas perco o pique na segunda semana."
"Sempre curti esportes radicais, porém tenho medo de praticar."
"O metabologista me indicou musculação e o que eu amo fazer é yoga."

Como solucionar essas questões tão corriqueiras?

Para eliminar a dúvida na hora de escolher uma atividade esportiva, além da avaliação física, você pode alçar mão de testes psicológicos, que lhe propiciam opções mais claras das modalidades que mais se assemelham ao seu perfil.

A regra número 1 na escolha é: FAÇA O QUE LHE TRAZ PRAZER E FELICIDADE.

Se estímulos externos como os amigos, a música, o professor são fatores importantes para seu grau de felicidade e lhe motivam a continuar, saiba que práticas ou esportes coletivos são mais indicados. Em geral, todas as modalidades grupais em academia são indicadas tipo aeróbica, body combat, jump, bike indoor, dança, hidro e esportes como vôlei, basquete, futebol, handebol...

Já, se você gosta de acompanhar de perto sua evolução física com indicadores de tempo, velocidade, carga, volume de treino, % gordura, FC e o que lhe motiva é na maioria das vezes bater suas metas pessoais, escolha esportes individuais e metódicos: natação, tênis, boxe, equitação, skate, triátlon, ciclismo...)

Mas se você ama sentir adrenalina nas veias, ultrapassar limites e não suporta locais fechados, vá de adventure, ( esportes na natureza como rafting, montanhismo, rappel, body bump, paraquedismo, canoagem, arvorismo, esqui...).

E para quem faz do momento da prática física, a hora de cuidar de si própria em conexão profunda com seu ser, indicamos yoga, pilates, alongamento, meditação, danças circulares, mergulho, dentre outras.

Depois de tudo isso você ainda tem dúvida? OK! Faça o teste on-line tentando se definir. O fundamental é descobrir quais fatores são determinantes, lhe motivam e inicie.

Atenção: tenha em mente ao optar, que a permanência e continuidade dependem da sensação de bem estar e felicidade durante e após a prática física.

Dicas para experimetar o Windsurf

Se imaginou planando sobre a água ( com ou sem manobras radicais ), usando apenas a força do vento, em uma prancha a vela? Ta aí o windsurf, um dos esportes mais praticados no Brasil, completando seus 42 anos de existência.


A flexibilidade de velejar em áreas de pouco ou muito vento, mar ou lagoa, confere a prática, uma versatilidade sem igual, tanto de público praticante, quanto de possibilidades. Pode-se seguir o sabor dos ventos, cortando a água em alta velocidade em manobras aéreas ou simplesmente velejar calmamente curtindo o momento e a paisagem.

  • Qual o maior desafio?
Coordenar o movimento da vela com a direção da prancha. A vela é impulsionada pelo vento e o direcionamento é dado pela prancha, portanto é a movimentação do seu corpo que define como e para onde ir.

No windsurf a posição base é em pé, forçando a musculatura dos membros inferiores ( toda musculatura envolvida na estabilização do joelho), coluna ( lombares e paravertebrais ), musculatura dos braços e ombros para segurar a vela... são todos grupos musculares super exigidos. O maior risco são quedas por fadiga muscular. Prepare-se, malhando e fazendo aulas específicas em escola de Windsurf.
  • Equipamentos recomendados
O uso de coletes salva-vidas, principalmente ao praticar em águas profundas. Uso de luvas para evitar esfolados nas mãos, por segurar a barra horizontal por longo tempo.
  • Recomendações de Segurança
Evite riscos. Tente velejar sempre acompanhada no mar, use colete salva-vidas de baixa flutuação e lembre-se que a prancha é o melhor salva-vidas, jamais se separe dela dentro d'água.

  • Onde praticar
No Brasil, as regiões propícias para a prática são:as praias de Santa Catarina, Rio Grande do Norte, praias da Bahia, o Lago Paranoá, Rio de Janeiro, Ilha Bela em São Paulo, Jericoacoara no Ceará, dentra outras onde as condições de velejo e vento são favoráveis.

  • Informe-se nas Escolas
windcenter.com.br
bioboard.comb.br
clubedovento.com
prowind.com.br
openwinds.com.br

Que exercícios posso fazer em casa?!




Assim como no inverno, sempre bate aqueles dias de preguiça para sair de casa e malhar. Principalmente em dias de chuva.

Não se entregue ao ócio! Lembre-se que em dias frios o metabolismo acelera e gastamos mais calorias que no verão. Então, que tal aproveitar a oportunidade e fazer alguns exercícios em casa?

Escolha seu play-list e dance ou faça alguns movimentos de mobilização articular para aquecer. De 8 a 15 minutos envolvendo tornozelos, joelhos, pelve, coluna, mãos, cotovelos, ombros e cervical são suficientes. Sentindo essas partes aquecidas, imediatamente faça os alongamentos de costume.

Tendo em casa colchonete ou tapete de Yoga e, se está habituada a fazer exercícios de solo na academia, repita-os em casa utilizando um par de caneleiras. Todos exercícios com pesinhos (halteres) podem ser substituídos por caneleiras. Basta encaixá-las nas mãos como se fossem luvas e pronto! Bíceps, tríceps, deltóides, peitorais são facilmente trabalhados. Com caneleiras nas pernas você faz: adutores, abdutores, quadríceps, posteriores de coxa, glúteos.

Não tem colchonete nem caneleiras? Improvise. Use o tapete ou dobre seu cobertor mais espesso e cubra com uma toalha, transformando em colchonete.

De joelhos, faça flexão de braços ( apoio ) de forma a trabalhar tríceps, peitorais, deltóides e abdômen ( em contração constante ).



Deitada de costas, além dos tradicionais abdominais, com joelhos flexionados e pés apoiados no chão, faça o encaixe pélvico. Estenda uma das pernas ( alternando-as ) deixando a outra apoiada no chão, para intensificar o esforço. Trabalhará abdômen, glúteos, quadríceps e vários outros músculos que assessoram na estabilidade do movimento.


Existem inúmeros exercícios passíveis de fazer em casa, basta respeitar seu nível de conhecimento e condicionamento físico. Mais importante que quantidades é a qualidade, controle e simetria nos movimentos. Concentre-se na execução e harmonize inspiração e expiração. Jamais bloqueie a respiração.

Quantas repetições fazer?

Dependerá do condicionamento físico individual. Poderá ser de 10 à 20 repetições. Preferencialmente, pare antes de entrar em processo de fadiga muscular, independente do número de repetições em que estiver.

Deixo alguns como exemplo:

Glúteos
Glúteo médio e Laterais de coxa
Adutores


Veja mais:

O que é melhor: Cesariana ou Parto Normal?


Mercado das cesarianas no Brasil - Questionamentos sobre parto sem amor, não respeitando a natureza do bebê e a sabedoria do corpo feminino.


O filme "O Renascimento do Parto" retrata a grave realidade obstétrica mundial e sobretudo brasileira, que se caracteriza por um número alarmante de cesarianas ou de partos com intervenções traumáticas e desnecessárias, em contraponto com o que é sabido e recomendado hoje pela ciência.

Tal situação apresenta sérias conseqüências perinatais, psicológicas, sociais, antropológicas e financeiras. 

Através dos relatos de alguns dos maiores especialistas na área e das mais recentes descobertas científicas, questiona-se o modelo obstétrico atual, promove-se uma reflexão acerca do novo paradigma do século XXI e sobre o futuro de uma civilização nascida sem os chamados "hormônios do amor", liberados apenas em condições específicas de trabalho de parto. 


Segue texto parcial retirado da Revista de Estudos Feministas:

Por Maria Luiza de Carvalho - UFRJ

A presença de Michel Odent no Brasil no I Congresso de Ecologia do Parto e do Nascimento em 2002 foi acompanhada do lançamento do livro "A cientificação do amor" e da reedição revisada e ampliada de "O renascimento do parto". Suas obras aliam a informação científica a uma linguagem simples e profundamente sensível, constituindo uma rica contribuição à discussão da humanização da assistência ao parto.

O renascimento do parto é um livro da década de 1980, em que ele relata sua experiência como diretor de uma maternidade a 100 quilômetros de Paris.

A compreensão do parto como parte integrante da vida sexual e emocional da mulher proposta em O renascimento do parto é aprofundada em A cientificação do amor, obra datada do ano 2000.

Neste livro, com uma abordagem profunda e interdisciplinar da vinculação amorosa, apresenta a compreensão das bases fisiológicas e a integração entre diferentes momentos da vida: o sexo, o parto, a amamentação e o amor romântico. 

Com uma linguagem simples, mas com riqueza de referências científicas, esta obra reflete em parte seu trabalho no Primal Health Research Center,1 em que são apresentadas pesquisas sobre a relação entre os diversos distúrbios emocionais (suicídio, anorexia, violência, drogadicção, autismo e esquizofrenia) e a ocorrência de perturbações no período primal, compreendido desde a vida intra-uterina até o primeiro ano de vida. 

Sua hipótese é a de que o cuidado com a forma como nascemos e com a vinculação amorosa mãe-bebê pode propiciar a construção de uma sociedade mais amorosa, menos destrutiva e de mais respeito pelos seres humanos e pela natureza. 

Propõe uma compreensão holística do nascimento, mostrando as relações entre os estados orgásticos, o parto, as diferentes formas de amor, a oração e as emoções místicas. O contato das mulheres consigo mesmas durante o processo do parto é fundamental.

Nessa situação, as funções intelectuais neocorticais devem estar colocadas em segundo plano, facilitando a expressão de funções cerebrais mais instintivas, características do parto e do aleitamento. Observa como as mulheres costumam entrar em estado especial de consciência, similar às emoções místicas e ao orgasmo.

Leia texto completo aqui!



O Filme

Com a participação especial do cientista Michel Odent, do ator e diretor de cinema Márcio Garcia e sua esposa, a nutricionista Andréa Santa Rosa.

Um filme de Érica de Paula e Eduardo Chauvet.

Lançamento do documentário em longa metragem em março de 2012!

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