Como se formam os Pontos Gatilho - Dor Muscular
A distribuição dos influxos na fibra muscular se dá em forma de caracol.
Não caso das fibras que possuem um sarcômero “alongado”, ao começar a contração o númeto de pontes cruzadas entre os filamentos são menores que o ideal, podruzindo então pouca tensão.
O músculo espasmado apresenta ainda ponto gatilho (trigger points), que são áreas de acúmulo de influxos facilitadores proporcionados pela proximidade da placa motora, formada pelo motoneurônio alfa. É o local que este motoneurônio se relaciona com o músculo.
A distribuição dos influxos na fibra muscular se dá em forma de caracol. Isto explica porque no local da junção mioneural há mais influxos do que nas fibras mais afastadas, ou seja, na periferia. Desta forma, todos os músculos espasmados têm um ou vários trigger points, por possuírem mais de uma placa motora.
Da mesma forma, encontraremos esta situação nos músculos hipertônicos.
A manutenção de um estado de espasmo poderá, com o passar do tempo, levar a uma estruturação (encurtamento, perda de elasticidade) do tecido conjuntivo, instalando-se encurtamentos musculares e até mesmo a fibrose.
Toda essa fisiologia é imprescindível e se torna indispensável ao praticante de osteopatia. Nela estão embutidos todos os mecanismos que levarão aos distúrbios neuro-músculo-esqueléticos, que denominamos de lesões osteopáticas, e também todos os princípios de ação das técnicas utilizadas por esses profissionais para a normalização deste sistema.
• Ponto Gatilho Miofascial
A definição de um ponto gatilho é um ponto hipersensível em um tecido, que quando é pressionado mostra maior sensibilidade do que as zonas adjacentes e pode levar a dores referidas. Podemos ter um ponto gatilho em ligamentos, ossos, cápsulas, tecido cicatricial e etc. neste caso estamos nos referindo ao ponto gatilho miofascial (PGM).
• Classificação dos PGM
- Ativo: zonas hipersensíveis na musculatura ou na fáscia, que são dolorosos à palpação sobre esse ponto, e de forma espontânea referem padrão de dor em repouso ou em movimento. Este padrão de dor é especifico para cada músculo. Um ponto gatilho ativo é sempre sensível, produz uma limitação da extensibilidade máxima do músculo e também é débil, apresenta uma sensação de rebote e endurecimento à palpação, seguido de dor. Com freqüência produzem alterações vegetativas específicas e referidas geralmente nas zonas de dor.
- Latente: zona ou ponto hipersensível localizado no músculo ou na fáscia. Não produz dor espontânea e é doloroso somente à palpação. Pode apresentar as demais características descritas para o ponto gatilho ativo.
- Primário: ponto hipersensível dentro de uma banda de musculatura esquelética tensa, que pode ser ativado por um sobreuso crônico ou agudo de um músculo. Não pode ser ativado como resultado da atividade de outro PGM em outra musculatura.
- Secundário: ponto hipersensível na musculatura ou na fáscia. Pode ser ativado a partir de um PGM primário, porque o músculo é submetido a um sobreesforço como sinergista ou antagonista suportando uma tensão maior do que o normal, com respeito ao músculo que contém um PGM primário.
- Satélite: é um ponto hipersensível na musculatura ou na fáscia, que pode chegar a ativar-se porque o músculo está localizado dentro da zona de referência de outro PGM. Deve ser distinguido do ponto gatilho secundário.
A distribuição dos influxos na fibra muscular se dá em forma de caracol. Isto explica porque no local da junção mioneural há mais influxos do que nas fibras mais afastadas, ou seja, na periferia. Desta forma, todos os músculos espasmados têm um ou vários trigger points, por possuírem mais de uma placa motora.
Da mesma forma, encontraremos esta situação nos músculos hipertônicos.
A manutenção de um estado de espasmo poderá, com o passar do tempo, levar a uma estruturação (encurtamento, perda de elasticidade) do tecido conjuntivo, instalando-se encurtamentos musculares e até mesmo a fibrose.
Toda essa fisiologia é imprescindível e se torna indispensável ao praticante de osteopatia. Nela estão embutidos todos os mecanismos que levarão aos distúrbios neuro-músculo-esqueléticos, que denominamos de lesões osteopáticas, e também todos os princípios de ação das técnicas utilizadas por esses profissionais para a normalização deste sistema.
• Ponto Gatilho Miofascial
A definição de um ponto gatilho é um ponto hipersensível em um tecido, que quando é pressionado mostra maior sensibilidade do que as zonas adjacentes e pode levar a dores referidas. Podemos ter um ponto gatilho em ligamentos, ossos, cápsulas, tecido cicatricial e etc. neste caso estamos nos referindo ao ponto gatilho miofascial (PGM).
• Classificação dos PGM
- Ativo: zonas hipersensíveis na musculatura ou na fáscia, que são dolorosos à palpação sobre esse ponto, e de forma espontânea referem padrão de dor em repouso ou em movimento. Este padrão de dor é especifico para cada músculo. Um ponto gatilho ativo é sempre sensível, produz uma limitação da extensibilidade máxima do músculo e também é débil, apresenta uma sensação de rebote e endurecimento à palpação, seguido de dor. Com freqüência produzem alterações vegetativas específicas e referidas geralmente nas zonas de dor.
- Latente: zona ou ponto hipersensível localizado no músculo ou na fáscia. Não produz dor espontânea e é doloroso somente à palpação. Pode apresentar as demais características descritas para o ponto gatilho ativo.
- Primário: ponto hipersensível dentro de uma banda de musculatura esquelética tensa, que pode ser ativado por um sobreuso crônico ou agudo de um músculo. Não pode ser ativado como resultado da atividade de outro PGM em outra musculatura.
- Secundário: ponto hipersensível na musculatura ou na fáscia. Pode ser ativado a partir de um PGM primário, porque o músculo é submetido a um sobreesforço como sinergista ou antagonista suportando uma tensão maior do que o normal, com respeito ao músculo que contém um PGM primário.
- Satélite: é um ponto hipersensível na musculatura ou na fáscia, que pode chegar a ativar-se porque o músculo está localizado dentro da zona de referência de outro PGM. Deve ser distinguido do ponto gatilho secundário.
A tensão muscular proporcionada pelo em única fibra muscular é dependente direto da relação comprimento-tensão de seus sarcômeros. Para que s possa gerar uma tensão ótima, é preciso que essa relação seja ótima. A máxima que se deve ter em mente está inerente na teoria de deslizamento, sendo a força que uma fibra muscular pode gerar diretamente proporcional ao número de pontes cruzadas entre os filamentos de actina e miosina.
Não caso das fibras que possuem um sarcômero “alongado”, ao começar a contração o númeto de pontes cruzadas entre os filamentos são menores que o ideal, podruzindo então pouca tensão.
Em situação oposta, em que os sarcômeros são encurtados, filamentos de actina e miosina já sem encontram sobrepostos, tendo então pouco “caminho” que se percorrer e poder gerar tensão. Nesse caso, a tensão gerada também não é ideal. Em ambos os casos o resultado é o mesmo, menor tensão gerada, ou seja, menor força. O esquema abaixo exemplifica bem essa relação.
Fonte:SILVERTHORN. Fisiologia humana: uma abordagem integrada, 2003.
Algumas situações específicas isso pode ocorrer, como no caso do trigger points. Os trigger points estão situados dentro de uma faixa tensa, faixa esse que os sarcômeros encontram-se encurtados próximos ao trigger point e alongados distalmente, como é possível observar na imagem ilustrativa abaixo. Nesse caso, essas fibras não podem gerar a tensão ótima porque a relação comprimento-tensão não é ótima.
Kostopoulos e Rizopoulos (2007) afirmam que em músculos que possuem trigger points é evidenciada a fraqueza muscular em detrimento de músculos que não o possuem. Nesses casos, ficam evidente que os tratamentos adequado dos trigger points miofasciais e alongamento muscular pode levar à melhor relação comprimento-tensão, conseqüentemente a mais formações de pontes cruzadas, gerando mais tensão.
SILVERTHORN, D. Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. São Paulo: Manole, 2003.
KOSTOPOULOS, D; RIZOPOULOS, K. Pontos-gatilho miofasciais: teoria, diagnóstico, tratamento. Rio de Janeiro: Ed. Lab, 2007.
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