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Vá de exercício na depressão!

Exercício tem efeito prolongado no tratamento da depressão

Após demonstrar que 30 minutos de exercícios vigorosos três vezes por semana são tão efetivos quanto a terapia com medicamentos no alívio dos sintomas da depressão a curto prazo, pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Duke demonstram, agora, que exercícios contínuos reduzem grandemente as chances de retorno da depressão.

O novo estudo, que acompanhou os mesmos pacientes por mais seis meses, indica que aqueles que continuaram se exercitando após a fase inicial do teste tinham menor tendência ao retorno da depressão comparativamente aos outros pacientes.

"A conclusão importante é que a efetividade do exercício parece persistir com o passar do tempo e que pacientes que respondem bem aos exercícios e os mantêm, têm risco bastante reduzido de uma recaída", diz James Blumenthal, que publicará os resultados deste estudo na edição de outubro do jornal Psychosomatic Medicine.

Para cada incremento de 50 minutos de exercícios, havia uma redução de 50% do risco de uma recaída.


Os pesquisadores ficaram surpresos que um grupo de pacientes que recebeu o medicamento e se exercitou não respondeu tão bem quanto aqueles que apenas se exercitaram.

Os cientistas sugerem que os exercícios podem ser benéficos porque os pacientes estão interagindo, tentando melhorar. "O simples ato de tomar um comprimido é muito passivo", diz o autor. "Aqueles que se exercitaram sentiram um grande controle sobre suas condições, tendo grande senso de realização. Devem ter se sentido mais autoconfiantes e competentes, atribuindo sua melhora à sua habilidade de se exercitar", complementa.

Uma vez que passam a se sentir melhor, tendem a se exercitar mais, criando um círculo vicioso. O grande risco para estes pacientes, já que são idosos, seria sofrer lesões ou apresentar doenças que interrompessem sua rotina de exercícios.

Apesar de o estudo envolver apenas idosos, parece lógico assumir que os resultados sejam aplicáveis à toda população, pois pessoas mais velhas tendem a apresentar problemas médicos adicionais ou enfermidades que dificultam os exercícios regulares.

Fonte: Duke University Medical Center

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