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Dieta - Você é o que Come - Veja pesquisa

Pesquisa britânica  de 2008 revela: sua saúde mental (e profissional) está diretamenta ligada ao que você come


Você é o que come: Em média, o cérebro de uma pessoa com peso ao redor de 65 kg é formado por: carboidratos, minerais, proteínas, gorduras e água

Sua alimentação pode ter impacto direto em sua saúde mental e, conseqüentemente, na sua produtividade profissional. Pelo menos é o que sugere uma pesquisa realizada pela Fundação Mental Health, no Reino Unido, relacionando o crescimento de distúrbios psicológicos (como depressão e hiperatividade) às mudanças da nossa alimentação nos últimos 50 anos.

O estudo - que compilou material de outras investigações na área, uma pesquisa qualitativa com mais de 2 000 adultos e entrevistas com especialistas - avaliou os hábitos alimentares do cidadão britânico e descobriu que ele é um pacote ambulante de aditivos químicos: ingere, por ano, quatro quilos deles, a exemplo dos conservantes. Adicione a isso um ritmo de vida acelerado e temos uma dieta que inclui: - mais alimentos processados (daqueles que duram muito tempo no armário da cozinha e na geladeira)


  • uma variedade menor de frutas e verduras
  • muito mais cereais refinados (quem se lembra de arroz integral?) e quase todos baseados no trigo
  • menos peixe e muita carne vermelha
  • muito mais aditivos químicos (conservantes, agrotóxicos e seus resíduos etc).


A autora do relatório, Courtney van de Weyer, diz que esse tipo de alimentação, rica em alimentos processados, provoca uma deficiência de nutrientes vitais para o organismo -- já que alguns deles são encontrados apenas na versão natural. "Além disso, há um problema extra: os alimentos processados contêm níveis altos de açúcares e gorduras trans, que são associados, em vários estudos, a problemas de saúde mental", diz.. Como nem só os ingleses modificaram os hábitos alimentares nos últimos anos -- e muitos brasileiros seguem uma dieta igualzinha à que a pesquisadora descreve --, o alerta também vale para os profissionais do lado de cá do Atlântico.

Se para os indivíduos o resultado das mudanças alimentares é uma vida menos saudável, produtiva e prazerosa, para os países o prejuízo econômico é grande. A pesquisa da Fundação Mental Health, feita em parceria com a Sustain -- ONG com sede em Londres que aconselha governos e agências reguladoras em assuntos ligados à políticas agrícola e alimentar --, enumerou os custos do problema para a saúde econômica dos britânicos. No Reino Unido, as perdas anuais em virtude de distúrbios psicológicos representam um prejuízo de 28,3 bilhões de libras esterlinas (ou mais de 49 bilhões de dólares). Para as companhias britânicas, a conta fica perto de 4 bilhões de libras anuais.

VEJA BEM...

A pesquisa britânica não encontrou evidências de que mudar sua alimentação de forma radical vai curar ou prevenir os problemas psicológicos e neurológicos. Mas indicou que uma dieta saudável diminui os sintomas e, se for necessário tomar medicação, potencializa os benefícios do medicamento, além de reduzir os efeitos colaterais.

Esses resultados, no entanto, enfrentam algumas resistências. "Faz realmente sentido associar boa alimentação ao bom funcionamento do cérebro", diz Arthur Guerra de Andrade, psiquiatra do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). "Mas é arriscado afirmar que uma alteração da dieta, sozinha, teria poder para influenciar o funcionamento dos neurotransmissores [substâncias presentes no cérebro que, quando não estão em equilíbrio, podem causar a depressão, por exemplo]."

Aos médicos e cientistas que sugerem que associar dieta a doenças psicológicas é forçar a barra, Courtney van de Weyer responde: "É claro que é preciso fazer mais pesquisas. Hoje não se pode afirmar categoricamente que a depressão é causada por uma dieta pobre e que pode ser curada se você se alimentar de forma saudável. Mas dizer que não há nenhum impacto é ignorar muita investigação com evidências consistentes".


Controvérsias à parte, é inquestionável o argumento de que uma boa alimentação beneficia o organismo. "Infelizmente, não vai ser comendo melhor que vamos eliminar o mal de Alzheimer. Mas um organismo alimentado adequadamente responde melhor aos medicamentos e enfrenta com mais competência qualquer distúrbio, não só os neurológicos", diz o neurologista Pedro Paulo Porto Jr., do Hospital Albert Einstein e membro da academia americana de neurologia.

Ou seja, da próxima vez que ficar indeciso entre a lasanha congelada e a suposta "trabalheira" para preparar a receita caseira da mama, use seu cérebro e fique com a segunda opção. Seus pneuzinhos podem continuar incomodando, mas a decisão pode fazer muito por seu bem-estar psicológico. O que a pesquisa inglesa comprovou foi aquilo que sua avó já sabia: comer direito só faz bem. Inclusive para o cérebro.


TROQUE O CONGELADO PELO ORGÂNICO

  • Você não precisa ter uma horta em casa para comer bem. Confira as dicas da Fundação Mental Health:


NA HORA DE COMPRAR

  • Vá a feira ou a lojas de produtos naturais
  • Coma produtos orgânicos. Se ficar caro para todos os dias, tente consumi-los apenas algumas vezes na semana
  • Compre frutas e vegetais da estação


NA HORA DE COZINHAR

  • Tente preparar você mesmo suas refeições. Sai mais barato do que congelado de supermercado. E sempre pode fazer em maior quantidade para congelar -- a diferença é que você não vai precisar de todos os conservantes que a fábrica adiciona
  • Essa é do tempo da sua bisavó: lave beeeeem tudo o que você come cru


NA HORA DE COMER

  • Coma cinco porções de frutas e/ou verduras por dia
  • Evite as refeições feitas fora e entregues em casa. Geralmente são ricas em sal, açúcar e aditivos
  • Coma peixe toda semana
  • Não substitua a refeição feita com ingredientes frescos por um sanduíche só porque é mais rápido
  • Tenha sempre à mão ingredientes que lhe permitam cozinhar em casa


Fonte: Você SA

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Quais os problemas de usar Salto-Alto?

Matéria exibida pela TV Universitária que apresenta os problemas causados pelo uso excessivo do salto-alto.


Mulheres sofrem quatro vezes mais de problemas nos joelhos que homens. Tendinite, artrite são alguns dos problemas relacionados ao uso frequente do salto-alto.



(Video editado por Junior Santos para a TV Universitária de Lavras filial da Rede Minas. Reportagem Lisa Fávaro, imagens Jésus Rafael e edição de imagens/pós-produção de Júnior Santos)


Matéria de jornalismo que esclarece como o salto alto pode provocar o desenvolvimento de varizes ou até mesmo trombose.



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Que exercícios posso fazer para artrose no quadril?

Série Perguntas & Respostas:

Tenho artrose no quadril direito, onde tenho procurado me cuidar, com medicamentos, médicos especializados e exercícios.

Segue relato e pergunta:
Um pouco da doença artrose a qual venho compartilhando-a por uns 6 para 7 anos --- fui em vários médicos (ortopedistas, traumatologistas), em viagens, ao trabalhar em vendas/marketing e ouvi em São Paulo de um amigo ligado ao Fitness, que eu deveria conhecer um médico especialista em medicina esportiva. Especialista em doenças degenerativas da cartilagem/artrose um médico em Porto Alegre. Na época este, me indicou ... medicamentos que depois de 4 anos anos seriam o milagre do século para a Cartilagem (Condroitina e Glucosamina). Mas tive a oportunidade de conhecer em Lajeado outro médico especialista em medicina do esporte, o qual me deu uma nova visão ... ou seja, voltar a praticar esportes (futebolzinho), e programa de exercícios para fortalecimento dos músculos e medicamento Pregixe 400 mg. Como o mesmo foi cortado estou tomando Celebra 200.

Gostaria muito de saber sobre quais os exercícios, aplicações, frio/calor, peso devo fazer para fortalecer a região afetada (quadril)?

PROGRAMA DE EXERCÍCIOS QUE TENHO FEITO NA ACADEMIA
  • Alongamento
  • Bicicleta ou Esteira
  • Triceps de corda
  • Puxada para trás
  • Remada baixa
  • Extensão dos joelhos
  • Voador
  • Bíceps sentado
  • Posterior coxa
  • Abdominal apoiado
  • Supino detado
  • Abdominal livre

Muito obrigado e sucesso sempre.
Danúbio Pinheiro de Carvalho
Resposta:

Danúbio, é importantíssimo ter uma visão integral do corpo, devido a musculatura funcionar como " cadeias musculares " que interagem entre si. Ou seja, se um músculo está em desequilíbrio, sobrecarregará músculos " vizinhos " e, consequentemente, estruturas articulares.

Veja que tipos de exercícios são importantes, mas o que lhe garantirá sucesso é a forma como você executa os movimentos. Dependerá do número de repetições, intervalo entre cada série, carga (peso) e a velocidade. Preferencialmente execute de forma lenta, sem impulsos, controlando o movimento e atento a ação dos músculos envolvidos no movimento.


Sugestões:

Flexibilidade:1 - Se você tem pouca flexibilidade de posteriores de coxa e glúteos, faça alongamentos específicos, sempre respeitando o tempo de 30 segundos de sustentação no limite suportável da dor, sem movimentos abruptos.Tendo em vista que, neste caso, pouca flexibilidade, pode tracionar o fêmur no sentido do acetábulo, diminuindo o espaço intra-articular.

Exercícios para reforço da cintura pélvica:

2 - Acrescentaria ao seu programa, exercícios para os adutores e abdutores da coxa, panturrilha e glúteos. Se, por ventura, sentir dor ao executá-los nos aparelhos da academia, faça da seguinte forma:

De pé em um degrau de escada, ou step, apoie-se na perna sem artrose. A perna direita ( artrose ), deixará suspensa e faça movimentos circulares com o pé, como se fosse um pêndulo. Fixe o quadril e mexa só a perna mais amplo possível. Inicie sem peso, fazendo 3x10 para cada lado, movimento horário e anti-horário. Descanse 1min entre cada série. Sempre respeitando o limite da dor. Faça no mínimo 3x/semana, podendo fazê-lo todos os dias. Como é impossível indicar peso sem passar por teste que avalie sua capacidade de resistir a carga, sugiro assessoria de profissional que já lhe acompanha.

Vide na figura, musculos que deverá reforçar: Clique para ampliar!



3 - Dê especial atenção ao trabalho aeróbio, no mínimo 20min a 30min 3x/semana, variando entre bicicleta e esteira se você não tiver dor. Hipóteses indicam que o exercício aeróbico aumenta a densidade e qualidade do líquido sinovial, que é o nutridor da cartilagem. Portanto, pode acelerar sua recuperação.


4 - Frio e Calor:Desconheço trabalho científico comprobatório, mas tive contato com fisiologista que desenvolvia pesquisa sobre uso do frio em recuperação de lesões da cartilagem. Referiu ter alcançado avanços em seus pacientes, associando o uso de gelo durante os exercícios. Encontros de 3x/semana, durante 6 meses. Não tenho como precisar quais exercícios eram, nem mesmo quantos e intensidade.


4 - Exercícios na Água

A água ou hidroterapia, pode ser grande aliada no processo de recuperação devido a influência benéfica da termodinâmica. Clique e veja explicação detalhada.

Sucesso e espero tê-lo ajudado. Havendo dúvida, entre em contato.
Veja mais:

Reportagem BBC - A Verdade sobre Exercício

Reportagem de 2012 da BBC revela os impactos do exercício frequente sobre a saúde!

O repórter  Michael Mosley se faz de cobaia e descobre o poder oculto de atividades simples diárias, efeitos da alimentação antes e pós exercício e como o exercício é benéfico para o prolongamento da saúde.

Vídeo em inglês!


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Celulite - Tem solução sim!


Entrando no âmbito das experiências pessoais, segue depoimento sobre meu processo de ter tido celulite.

O que causa celulite é a má circulação sanguínea do tecido subcutâneo. Essa má circulação, geralmente originada pelo sedentarismo e baixa atividade de determinadas regiões corporais, compromete a nutrição celular e favorece o acúmulo de toxinas.

Exemplo: Se você passa 8hs/dia sentada no trabalho, a circulação da região pélvica e coxas acaba sendo comprometida. Como resultado temos alterações do tecido conjuntivo gorduroso - os lipócitos acabam por aumentar seu volume - causando o famoso aspecto de “casca de laranja” na pele.

Apesar de ter um estilo de vida ativo ( mínimo 1h de atividade física 5x/semana ), aos 28 anos, estava trabalhando em torno de 10hs diárias, onde passava a maior parte do tempo sentada.

Durante 8 meses consecutivos, observei o aparecimento de celulite na região pélvica, coxas e glúteos. Minha alimentação sempre foi equilibrada, mas lembro que era inverno e diminuí consideravelmente as atividades aeróbias.

Nas férias desse ano, estava programada uma viagem a Macho Picchu. A viagem foi de 14 dias. Desses, 4 dias foram de caminhada intensa (em média 8hs/dia) com mochila - Trilha Inka. A alimentação balanceada: frutas, gelatina, pão, sopa com grãos, arroz, macarrão, leite, cereais e nada de produtos industrializados.

Chegada da viagem: sem resquícios de celulite. “ Deixei a celulite na Trilha Inka.” ( brincadeirinha ) ;))

Solução:

Desde essa experiência, intensifiquei as atividades aeróbias nas atividades rotineiras da vida diária. Subo escadas, caminho em todos os deslocamentos possíveis, carrego sacolas do supermercado a pé.... Aproveito todas as situações para me movimentar o máximo possível. Além de caminhar, andar de bike, jogar frescobol, trekking, sempre que posso. Até hoje, sem celulite.

MOVIMENTO é a solução para Celulite!

Se trabalha sentada, alterne entre ficar de pé ou dê uma pausa para caminhar e volte, principalmente quando sente desconforto na lombar, glúteos e coxas. Favoreça a boa circulação o máximo que puder diariamente! Não crie clima para celulite se instalar!

Veja Também:
Estágios de Celulite

Forma de tratar

O que é Celulite

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