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Como o Sono estimula a Criatividade

Questão difícil de resolver? Faltou criatividade? Melhor relaxar e tirar uma sonéca.

Um novo estudo, feito por Sara Mednick e colegas, da Universidade da Califórnia em San Diego, EUA, o sono estimula a criatividade e a solução de problemas.

A pesquisa pode ter importante implicações para entender como o sono, especificamente o sono REM, atua na formação de redes associativas no cérebro.

Sono REM (sigla em inglês para “movimento rápido dos olhos”), também conhecido como sono paradoxal, é a fase caracterizada pela presença de sonhos e maior atividade neuronal do que a fase não-REM.

O estudo mostra que a fase REM estimula diretamente o processamento diferentemente de outras fases do sono ou mesmo durante o período em que se está acordado.

O trabalho será publicado esta semana no site www.pnas.org. e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

“Verificamos que, para questões ligadas ao que a pessoa está trabalhando no momento, a passagem do tempo é suficiente para encontrar as soluções. Entretanto, para novos problemas, apenas o sono REM é capaz de aumentar a criatividade”, disse Sara.

Aparentemente o sono REM ajuda a chegar a soluções por meio do estímulo de redes associativas, permitindo que o cérebro estabeleça ligações novas e úteis entre idéias não relacionadas.

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Futuro - Genética indica possível Geração de Obesos!

Fenômeno genético pode criar 'geração de obesos'

Cientistas americanos alertaram que a crise de obesidade enfrentada por vários países pode se agravar ainda mais por causa da influência de alterações químicas sobre genes ocorrida no útero de mães grávidas obesas.


Em outras palavras, o aumento na incidência de obesidade entre mães ameaça a saúde de gerações futuras, podendo resultar em uma epidemia de obesidade, disseram os cientistas.

Os pesquisadores constataram, em um estudo realizado com ratos, que mães obesas podem dar à luz filhos que se tornarão ainda mais gordos, resultando no aumento da obesidade através das gerações.

Os cientistas da Faculdade de Medicina Baylor, em Houston, no Estado americano do Texas, descobriram que não os genes em si, mas alterações químicas ocorridas no útero materno e que afetam a forma como os genes se expressam é que seriam responsáveis pelo fenômeno.

Os cientistas conseguiram, entretanto, cancelar o efeito das alterações nos ratos através de uma dieta.


  • Útero
Nossos genes por si só não explicam totalmente porque somos de um determinado jeito - porque algumas pessoas desenvolvem câncer ou mal de Alzheimer e outras se tornam obesas, por exemplo.

Os cientistas acreditam que as condições no útero podem desempenhar um papel importante sobre o desenvolvimento do feto e determinar sua saúde no futuro.

Nossos genes não podem ser mudados, mas há evidência de que o ambiente do útero pode mudar a forma como eles funcionam, como se expressam.


Especificamente, no útero podem ocorrer alterações químicas que controlam o nível em que determinados genes funcionam - fenômeno conhecido como epigenética.


Há fortes evidências de que o peso da mãe tem um impacto no futuro peso de seus filhos, mas as razões para isto não são totalmente compreendidas pelos cientistas.


Os pesquisadores usaram um tipo de rato que, se alimentado com uma dieta normal, tende a engordar.


Um grupo desses ratos foi alimentado com uma dieta normal e o outro teve uma alimentação fortificada com vitaminas e ácido fólico, formulada para alterar o processo epigenético "silenciando" genes.


Os ratos com uma dieta normal engordaram como era previsto e, gerações sucessivas ficaram progressivamente mais obesas.


Já na linhagem dos animais que receberam a dieta diferenciada não foi verificado um aumento de peso.

"Há uma epidemia de obesidade nos Estados Unidos e isto está sendo cada vez mais reconhecido como um fenômeno mundial", afirmou Robert A. Waterland, que liderou o estudo, publicado no International Journal of Obesity.

"Por que todo mundo está ficando mais e mais pesado? Uma hipótese é que a obesidade materna antes e durante a gestação afeta o estabelecimento de mecanismos reguladores do peso em seu bebê. A obesidade materna pode promover obesidade na geração seguinte", alertou o especialista.

Fonte: BBC Brasil - 16/07/2008

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