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Pesquisa - Donos obesos, cães obesos.

Todos sabem que a prática de caminhadas contribui para a prevenção de doenças, auxilia no combate à obesidade, ajuda no controle da pressão arterial, diminui o estresse, auxilia no reforço muscular e ósseo, além de melhorar a auto-estima.

Poucos sabem, no entanto, que caminhar ao lado do cão pode ajudar um indivíduo a manter a saúde e a forma física.

Uma pesquisa realizada pela University New South Wales, na Austrália, mostrou isso.

O estudo apontou que 41% dos proprietários de cães caminham 18% a mais do que os sem-cachorro.

Naquele país, 40% da população têm cães, o que significa um total de 3,1 milhões de caninos, mostrou o levantamento. "O simples fato de ter um cachorro, para muita gente, já representa uma melhora significativa no dia-a-dia. A troca de afeto e a convivência com o animal representam, muitas vezes, o ânimo que faltava para conduzir tarefas simples do cotidiano como sair de casa, conversar com vizinhos sobre assuntos amenos e fazer amigos.

Os cães unem pessoas numa espécie de ‘confraria’, diz Fabio Ravaglia, médico ortopedista do Albert Einstein, Oswaldo Cruz e do Hospital Santa Catarina e titular da Academia de Medicina de São Paulo.

Ravaglia conduz em breve no Brasil uma pesquisa nos moldes daquela feita na Austrália. Ele observa que levar o cão para passear e caminhar, no entanto, são coisas completamente distintas.

Enquanto passear é sair com o animal alguns minutos para que faça suas necessidades, caminhar ao lado do animal, especialmente aqueles que vivem em apartamentos, ajuda no processo de socialização, combate à obesidade, osteoartrite, doenças cardiovasculares, doenças hepática e mesmo na resistência à insulina. No animal e no dono.


O empresário da área de paisagismo Fábio Colombo é prova de que caminhar com o cão representa ganho para a saúde, "física e mental", conforme diz ele. Atleta, deixou de fazer suas atividades físicas por causa de uma hérnia de disco que adquiriu. "Quando achei que teria de parar de me exercitar, percebi que tinha no Bernardo [um labrador de 1 ano e meio] um aliado", conta. Todas as noites, ele caminha cerca de uma hora com o bicho.

A psiquiatra Gisela Mattos, dona do labrador Indiana, de 12 anos, diz que, além de ver nas caminhadas ao lado do animal sua única forma de fazer exercícios físicos, esta é uma oportunidade de interagir com os amigos que tem no bairro paulistano dos Jardins. " É unir o útil ao agradável", destaca.

Veja, a fisiologia do animal é semelhante a nossa. Se o dono é sedentário, não estimula o animal a se exercitar, muito provável que terá as mesmas doenças associadas ao sedentarismo.

Fonte: Gazeta Mercantil, Agosto de 2008

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