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Para que serve a Avaliação Física do Personal Trainer?

A avaliação é o primeiro contato do profissional com seu corpo. É a forma adequada de verificar como o organismo responde ao exercício.


Além de quantificar o famoso percentual de gordura e estabelecer o peso ideal, para nós que vamos prescrever treinamento, é importante avaliarmos a postura, quantificarmos também a flexibilidade, resistência, força e condicionamento cardiovascular prévio ao início do treinamento.

Detectamos várias pessoas com sopro, prolapso da válvula mitral, hipertensão arterial em repouso, que jamais imaginavam ter algum tipo de problema de saúde. Nesses casos, orientamos a consultar com especialistas e posteriormente, com autorização médica, damos início ao programa de exercícios físicos.

Imagine você, se o educador físico lhe prescreve um treino intenso na esteira, sem o conhecimento prévio de como se comporta a freqüência cardíaca e pressão arterial ao esforço e você acaba tendo uma síncope cardíaca?! Por negligência desnecessária de ambas as partes?

Aos aptos com indicadores biológicos dentro da normalidade, determinamos as atividades e exercícios mais adequados sempre objetivando o bem estar orgânico geral. E, claro, tentando escolher modalidades que você goste - combine com seu estilo.

É inadmissível, com a gama de softwares, protocolos direcionados a públicos específicos, não realizar-se testes e acompanhar criteriosamente a evolução física de uma pessoa.

Programa de exercícios com qualidade e segurança, necessita de metodologia e de profissionais capacitados que façam a leitura precisa dos indicadores biológicos, transformando essa leitura em conhecimento aplicado.

As avaliações devem ser periódicas e sucessivas. Nossa fisiologia está em constante mudança, mas recomenda-se que sejam feitas reavaliações a cada 6 meses, como forma de verificar a efetividade do treinamento, para pessoas que objetivam manter a saúde.

Para aquelas com exigência de resultados de curto prazo, indicam-se avaliações desde mensais a trimestrais, conforme os objetivos.

Portanto, não se esquive da avaliação. Se o profissional, não fizer, exija que faça ou vá até uma academia que ofereça esse tipo de serviço.

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Como treinamento faz perder mais calorias

Pesquisa - Como treinamento acelera o metabolismo?


Um novo estudo feito por pesquisadores da Universidade Yale, nos Estados Unidos, apontou que atletas apresentam metabolismo muscular mais acelerado mesmo durante períodos de descanso.

Ou seja, aqueles que passam por treinamento intensivo de resistência queimam calorias mais rapidamente do que indivíduos sedentários até quando não estão se exercitando.

O trabalho, conduzido por Gerald Shulman, do Departamento de Medicina Interna da Escola de Medicina de Yale, e colegas, será publicado esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas).

Na pesquisa foi usada espectroscopia de ressonância magnética para comparar as taxas de oxidação e de síntese de ATP (trifosfato de adenosina, molécula responsável por armazenar energia nas células) nos músculos da panturrilha de corredores de longa distância e de pessoas sedentárias durante períodos de repouso.

Embora a oxidação tenha se mostrado em média 54% maior nos atletas, as taxas de síntese de ATP durante o repouso se mostraram semelhantes nos dois grupos.

A oxidação é o processo por meio do qual as mitocôndrias, organelas membranosas cuja principal função é a geração de energia por meio das moléculas de ATP, consomem material que será transformado em energia.

O resultado é que apesar de não produzirem mais energia nos momentos de inatividade, os atletas ainda assim queimam mais calorias. Segundo os pesquisadores, o estudo indica que os músculos dos atletas convertem constantemente mais energia em calor do que os de indivíduos sedentários.

Os autores apontam que o treinamento aeróbico intenso é capaz de reverter a resistência à insulina, um fator importante para o desenvolvimento de diabetes, por meio do aumento do consumo de glicose, da oxidação de gordura e do número de mitocôndrias.

Segundo eles, a nova pesquisa indica que a dissociação da oxidação e da produção de ATP pode representar uma outra forma por meio da qual o exercício aumenta a sensibilidade à insulina e a queima de calorias em excesso.

Fonte: Increased substrate oxidation and mitochondrial uncoupling in skeletal muscle of endurance trained individuals, de Gerald Shulman e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da Pnas em www.pnas.org.

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