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Crianças obesas têm risco até 40% maior de infarto

Matéria da Revista Época desta semana chama a atenção sobre Obesidade Infantil! 



"Conforme a pesquisa, crianças obesas e com sobrepeso apresentam maior pressão arterial e maior concentração de colesterol e de triglicérides no sangue.



Cuidar do peso das crianças desde cedo signfica diminuir riscos para elas na vida adulta. A obesidade infantil pode trazer mais riscos do que se supunha anteriormente. Uma revisão de estudos feita pela Universidade de Oxford concluiu que crianças obesas têm um risco de 30% a 40% maior de, no futuro, sofrerem enfarte ou outras doenças isquêmicas cardíacas, em comparação a crianças com índice de massa corpórea (IMC) normal.
O levantamento teve como base 63 estudos anteriores que analisaram 49.220 crianças e adolescentes saudáveis de 5 a 15 anos, moradores de países desenvolvidos. Os resultados foram publicados na edição desta quarta-feira (26) da revista científica British Medical Journal.
Conforme o estudo, as crianças obesas e com sobrepeso apresentam maior pressão arterial e maior concentração de colesterol e de triglicérides no sangue. Esses são alguns dos fatores responsáveis por elevar os riscos cardiovasculares desse grupo, em relação ao grupo com peso normal.
O resultado da maior prevalência de obesidade entre as crianças nos últimos anos provoca impacto nos consultórios dos cardiologistas, de acordo com o médico João Vicente da Silveira, do Hospital São Luiz. "Estamos observando que os jovens estão tendo doenças cardiovasculares cada dia mais cedo", diz o cardiologista. Ele afirma que os grandes vilões são comida em excesso e sedentarismo.
Enquanto os riscos cardiovasculares passam a ser mais significativos apenas quando a criança entra na fase adulta, a obesidade infantil também representa risco imediato, de acordo com a endocrinologista Claudia Cozer, diretora da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Ela diz, por exemplo, que é cada vez mais comum crianças e adolescentes desenvolverem a diabete do tipo 2 e também níveis elevados de ácido úrico."

Fonte:
Revista Época

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