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Como posso curar lesão recorrente?


Como posso evitar que uma lesão se torne recorrente?

Tenho 40 anos, sou corredora de longa distância, com diagnóstico recente de Osteíte Púbica. Meu médico desportivo não me dá prazo de quando posso correr novamente. Comentou que o processo de cura pode ser de seis meses a um ano, isso é realmente verdade? Como posso evitar que esta lesão ocorra novamente?

Há várias publicações sobre osteíte púbica. A principal preocupação deve ter seu foco na causa. O que fará com que corra sem dor. Osteíte púbica ocorre na sínfise púbica, que está localizada na intersecção dos ossos púbicos na linha média do anel pélvico anterior.  Esta articulação "afasta-se " em mulheres durante a gravidez, para permitir que o canal de parto se expanda, de modo que não é uma ligação rígida na estrutura do esqueleto ou da cadeia cinética.

Em corredores, o problema tem sido associado a fatores de formação e biomecânica. Carga de impacto de superfícies duras, terreno irregular, fazendo muito volume ou intensidade. Até treinos mal dimensionados, calçado inadequado para seu estilo de corrida são erros comuns.

Problemas biomecânicos podem forçar o conjunto, causando forças intensas em pontos que irritam a articulação. Corrigindo a mecânica do pé e cadeia cinética da corrida, permite que a articulação comece a trabalhar de forma balanceada. Dessa forma a articulação pode curar em  tempo reduzido.  Se o movimento através de seu pé, tornozelo, joelho, ou pélvis não é simétrico, a mecânica da sua marcha será comprometida ( desbalanceada ) afetando adversamente a sínfise púbica.

O tempo de cura é variável. A correção da cadeia cinética, com exercícios para corrigir as assimetrias no seu movimento articular, combinada com fortalecimento muscular em pontos chave, deve melhorar o tempo de recuperação e diminuir o risco de nova lesão.

Nesses casos, movimentos de estimulação a propriocepção, equilíbrio de forças e construção de novo mapa cinético tem demonstrado grandes avanços em retardar a reincidência.


Veja mais:

Importância do Índice glicêmico dos alimentos


Qual a importância de saber o índice glicêmico dos alimentos?

Para quem pratica exercício físico é de suma importância, consumir alimentos que mantenham durante todo o treino o nível glicêmico estável, de forma a manter essa fonte energética "permanente" ao decorrer do esforço.
Conceito

Índice glicêmico se refere aqueles alimentos que  tem a capacidade de aumentar o nível de açúcar no sangue com maior rapidez.  Os carboidratos são compostos de carbono, oxigênio e hidrogênio e são responsáveis pelo fornecimento de energia ao corpo. Os carboidratos entram na corrente sanguínea em diferentes velocidades.

Alto índice Glicêmico
Quanto mais rápida for a entrada do carboidrato na corrente sanguínea, estimulada é a liberação de  insulina pelo pâncreas de forma a equilibrar os níveis de açúcar sanguíneos.

Baixo índice Glicêmico

Já os de baixo índice glicêmico são aqueles que não afetam muito a resposta de insulina no sangue.
A insulina transporta o glicose para dentro das células musculares. O excesso de glicose hepática  provavelmente se converterá em ácidos graxos e triglicerídeos, ou seja, em gordura. Quando ingerimos alimentos de alto índice glicêmico o organismo adquire resistência à insulina, devido ao pâncreas produzir insulina em excesso.

Verifica-se portanto maior resistência a insulina em obesos.
Repensar sua dieta é importante, escolhendo alimentos fibrosos e de baixo índice glicêmico, de maneira a diminuir a produção de insulina. 

Veja, o gráfico ilustra especificamente esse processo:


TABELA DE ALIMENTOS E RESPECTIVO ÍNDICE GLICÊMICO:

FRUTAS
Índice Gl.
CEREAIS Índice Gl.
Cerejas
22
Aveia
55
Suco de uva
25
Farelo uva passa
61
Ameixa seca
29
Creme de trigo
66
Damascos secos
30
Aveia
66
Maçã
38
Crepe
67
Pêssego, enlatado em sumo
38
Farelo de trigo
67
Pêra fresca
38
Uva passa
71
Ameixa
39
Creme de trigo instantâneo
74
Morangos
40
Waffles
76
Laranja
42
Flocos de arroz
82
Pêssego fresco
42
Corn Flakes
92
Pêra em lata
43
Uvas
46
VEGETAIS Índice Gl.
Manga
51
Brócolis
10
Banana
52
Repolho
10
Coquetel de Frutas
55
Alface
10
Mamão
56
Cogumelos
10
Uvas passas
56
Cebolas
10
Damascos frescos
57
Pimentão vermelho
10
Kiwi
58
Cenouras
49
Figos secos
61
Ervilha
48
Damascos enlatados
64
Milho
60
Melão
65
Beterrabas
64
Abacaxi fresco
66
Abóbora
75
Melancia
72
Nabo
97
LATICÍNIOS
Índice Gl.
CEREAIS - ARROZ Índice Gl.
Iogurte com adoçante
14
Cevada
25
Leite integral
31
Arroz branco longo
44
Leite desnatado
32
Trigo sarraceno
54
Iogurte com açúcar
33
Cuscuz
65
Sorvete
38
Fubá
68
Sorvete light
43
Aborio
69
Arroz branco curto
72
PORÇÕES Índice Gl.
Arroz branco instantâneo
87
Amendoim
15
Arroz selvagem
87
Nozes
15
Caju
22
ADOÇANTES Índice Gl.
Balas de amendoim
33
Frutose
25
Achocolatado
43
Mel
58
Batata palha
57
Lactose
46
Batata frita
63
Sacarose
65
Pipoca
72
Glicose
102
Pretzels
83
MASSAS Índice Gl.
SUCOS Índice Gl.
Espaguete cozido
41
Tomate
38
Espaguete integral cozido
37
Maçã
40
Nhoque
68
Abacaxi
46
Uva
48
SOPAS Índice Gl.
Laranja
53
Tomate
38
Legumes
39
Lentilha
44
Feijão preto
64
Ervilha
66

Veja mais:

Hormônio do Crescimento (GH) e Exercício

Esta semana atendi um jovem de 27 anos que me perguntou o que achava do uso de GH ( Hormônio do Crescimento ) associado ao exercício físico. Encontrei no site de Drauzio Varela uma entrevista com o endocrinologista  Marcello Bronstein esclarecedora e  didática.

Segue parte da entrevista:




USO NAS ACADEMIAS


"Drauzio – O aumento da massa muscular produzido pelo hormônio do crescimento tem levado ao uso abusivo nas academias por gente interessada em ficar musculosa.
 Marcello Bronstein – Esse abuso não tem nenhuma razão de ser. Se para idosos em determinadas condições indica-se a reposição do hormônio do crescimento, para os atletas essa indicação não existe, a não ser nos casos raros de hipopituitarismo em que existe deficiência de GH.

Aliás, se um atleta ou uma pessoa jovem, normal, receberem uma quantidade fisiológica de hormônio de crescimento, a hipófise vai parar de produzi-lo, uma vez que ela funciona como um reostato de geladeira. Esfriou demais, o motor desliga e só volta a ligar quando a temperatura subir novamente. Assim, ao receber uma injeção de GH, o organismo dessas pessoas não reconhece se a substância foi produzida por ele mesmo ou se veio de fora e avisa a hipófise para suspender a produção.
Como se vê, não há vantagem alguma em tomar o hormônio. Há as desvantagens trazidas pelo custo da injeção e pelos efeitos indesejáveis.
Drauzio  Quando a pessoa para de tomar o hormônio, a hipófise volta a produzi-lo normalmente? 
Marcello Bronstein – Sempre. Não há razão para imaginar-se que não faça.
Drauzio – O problema maior é que esses jovens não se contentam com doses fisiológicas do hormônio.
Marcello Bronstein – Eles tomam doses suprafisiológicas, ou seja, muito acima da necessidade do organismo e desenvolvem acromegalia. Recentemente, atendi uma jovem bastante bonita que estava começando a apresentar traços faciais mais rudes, mãos e pés inchados depois de ter tomado hormônio do crescimento por indicação do seu personal trainer. A dosagem do IGF-1 revelou que havia excesso de GH em seu organismo. 

Ora, nível excessivo desse hormônio não só desfigura a fisionomia e aumenta as extremidades, mas leva com frequência ao diabetes, à hipertensão arterial. Também não está descartada sua participação em alguns tipos de câncer, por exemplo, no câncer de cólon. Se pensarmos no idoso, que está mais propenso ao câncer, o IGF-1, que é fator de proliferação de células, pode agravar esse processo.
Drauzio – Não se pode descartar que o excesso de hormônio de crescimento pode provocar a instalação de doenças crônicas, das quais as pessoas não se livrarão facilmente?
Marcello Bronstein – Pode provocar. Se parar de usá-lo, a pessoa pode melhorar, mas uma vez estabelecido o problema, as consequências serão sempre nefastas. Por isso, chamo a atenção para o fato absolutamente ilógico e irracional que está acontecendo nas academias e que precisa ser coibido com o máximo de energia.
Drauzio – Como os jovens ou seus personnal trainers conseguem o hormônio?
Marcello Bronstein – Essa é uma pergunta que não sei responder. O GH deveria ser vendido mediante a apresentação de receita médica, mas não sei se elas são exigidas em algum momento. Por isso, volto a alertar os jovens sobre o perigo que o hormônio do crescimento pode representar. Embora já tenha sido usado em competições internacionais (existe até um antidoping específico para ele) com o argumento de que pode aumentar a massa muscular a curto prazo, não está demonstrado que esse efeito se traduza em aumento da força muscular.
Drauzio – O problema é que a maioria dos meninos e meninas que toma esse hormônio não está interessada na força muscular e,sim, na aparência física.
Marcello Bronstein – É verdade, mas eles precisam entender que da fase em que estarão bem moldados, bem sarados, podem evoluir para uma fase de deformação definitiva.
Drauzio – O aumento exagerado das extremidades regride quando o jovem para de tomar o hormônio?
Marcello Bronstein – Parcialmente. As partes moles tendem a voltar ao normal, mas como existe aumento também das cartilagens e dos ossos, muitas vezes, o usuário não volta à situação anterior de forma completa. Quando tratamos um acromegálico, seja por cirurgia, seja com medicamentos, há uma certa regressão do quadro. O sapato diminui de tamanho, o anel volta a entrar no dedo, embora fique um pouco apertado, porque a reversão do problema nunca é total. "
Veja na íntegra no site do Drauzio Varella: Entrevista Hormônio do Cresicmento


Veja mais:

Tendinite - Associada ao uso de Celulares

Os avanços tecnológicos nos levaram a comunicação quase instantânea. Na velocidade com que nos comunicamos via celulares e smartphones acabamos por sobrecarregar por vezes, um único dedo, executando várias funções simultaneamente.

O que você faz quando recebe um email que exija retorno imediato via celular? Provavelmente na ânsia de agilizar a comunicação e processos da vida profissional, acaba por respondê-lo onde estiver imediatamente. 


As mensagens de texto, por comodidade e preço, tornaram-se o método preferencial de comunicação de boa parte da população, desde o adolescente com poucos créditos no celular que formata mensagens de texto no teclado alfanumérico aos executivos que respondem emails via smartphones.

Todos têm em comum um novo tipo de digitação e navegação, baseados no uso dos polegares.


Um estudo canadense recente, com 140 pessoas do meio universitário, mostrou que 84% apresentavam alguma dor e a mais comum foi a no polegar. O uso do navegador de internet aumenta em 2,21 vezes a chance de dor no polegar, quando comparado com usuários de celular sem  internet.

Mesmo com o uso das abreviações e com a subtração de letras das palavras, o ritmo frenético enfrentado pelo polegar é muitas vezes maior que aquele que a natureza o preparou para enfrentar.

Essa sobrecarga gera um tipo de lesão que vem sido reportada desde meados dos anos 2000. Termos como “texting tendinitis” têm sido reportadas principalmente em adolescentes digitadores compulsivos.


Como essas lesões acontecem?

O polegar tem vários movimentos. O movimento de flexão é realizado pela ação de um tendão forte, robusto, preparado para suportar até o peso do corpo de uma pessoa. O movimento de extensão, entretanto, é realizado por um tendão delgado cuja função primordial é posicionar o polegar momentaneamente para que ele possa apanhar um objeto.


Na vida moderna, para cada clique que o polegar realiza, segue-se um movimento de extensão, que, ao final de várias mensagens acaba por causar microlesões no delicado tendão extensor que, então se inflama. A própria articulação da base do polegar (chamada trapézio-metacarpal) também se inflama pelo excesso de atrito do movimento circular do polegar (em busca do 5ABC, ou do 9WXYZ), gerando um tipo de artrite (inflamação na articulação).

Felizmente, essas inflamações tendem a melhorar com o repouso, com o uso da bolsa de gelo e com medicamentos analgésicos.

Como evitá-las?

Além de evitar longos períodos digitando e fazer alongamentos periódicos, há algumas dicas úteis:


  • Faça o uso consciente dos teclados dos celulares,  é preciso comunicar-se  imediatamente ou é possível esperar até encontrar um teclado normal?
  •  Prefira dividir o trabalho entre as duas mãos ou apoie o celular. Evite navegar ou digitar com a mesma mão que segura o celular. 
  • Ative o sistema de “predição de texto”, “texto preditivo”, ou sistema similar que “adivinha” o que você está tentando escrever. 


Use a tecnologia, se possível, com moderação alternando períodos de esforço e descanso


REFERÊNCIAS

1- Williams IW, Kennedy BS. Texting tendinitis in a teenager. J Fam Pract. 2011
2 - Yoong JK. Mobile phones can be a pain–text messaging tenosynovitis. Hosp Med. 2005 


Veja mais:

Veja qual seu Biótipo?

Classificação dos biótipos corporais


Lá se vão meio século desde que a escola francesa de medicina promoveu uma classificação dos seres humanos de acordo com sua aparência morfológica em três biótipos: brevilíneo, normolíneo e longilíneo. 

Pelo estudo,  foram feitas relações entre alturas das pernas e altura de tronco.

Brevilíneo

A pessoa que apresenta um biótipo brevilíneo tem os braços curtos, pernas curtas e o tronco mais avantajado do que uma pessoa normolínea e mais ainda do que do tipo longilíneo. O brevilíneo é aquele que tem a distância entre o púbis e o pé, menor do que o púbis-vértice e tem braços e pernas menores que o tronco. 

Normolíneo/Mediolíneo
No biótipo normolíneo, a distância que vai do púbis até a sola do pé descalço é exatamente igual à distância que vai do púbis até a cabeça. 


Longílineo

Já no biótipo longilíneo encontramos uma distância púbis-pé maior do que o púbis-vértice. O brevilíneo pode ter uma estatura média normal. E pessoas baixas podem ter a proporção do corpo longilíneo, embora comumente o longilíneo alcance estatura final maior que o normolíneo e este maior que o brevilíneo. 

Por ter o tronco maior, o brevilíneo deverá ter um peso maior do que um normolíneo e muito mais que o longilíneo da mesma altura, porque é nesta parte do corpo que se concentram as grandes vísceras compactas como o coração, fígado, rins e o baço, que concentram grande quantidade de sangue e pesam mais. 

Aquele que tem estrutura óssea maior poderá ter peso maior do que o outro que apresentar menos massa óssea. O longilíneo tem os ombros mais estreitos, enquanto que o brevilíneo os tem mais largos.


Para efeito de caracterização do biótipo, são utilizadas a cintura bi-acromial e a cintura pélvica. A cintura bi-acromial é a distância entre os dois acrômios — encaixes dos ossos dos braços nos ombros. Já a cintura pélvica é a distância entre as duas espinhas ilíacas ântero-superiores, isto é, os pontos que você toca nos ossos dos quadris, abaixo da cintura, na parte anterior. 

Temos também outra terminologia:
(a) Mesomorfo, (b) Endomorfo, (c) Ectomorfo


Mulheres de quadril largo

Por desconhecimento do seu biótipo, diversas mulheres magras desejam o impossível: reduzir o quadril. Muitas vezes o quadril largo é osso! Frequentemente, o acúmulo de tecido adiposo naquela região é bagagem genética. 

Ao procurar saber como são as mulheres da sua família,  não raramente, a busca da figura ideal é baseada na artista de televisão ou na modelo capa de revista. Portanto, procure a felicidade admitindo-se como você é, com um quadril ligeiramente mais avantajado ou o tronco mais volumoso que o da sua amiga. Não entre em guerra com sua natureza, procure a beleza que há em você.

Lei exige exames semestrais em Academias de SP

A Lei 11.383/1993 da cidade de São Paulo, determina que a partir do mês de maio (2012), os alunos das academias de ginástica e esportes terão de apresentar exames médicos a cada seis meses  aos seus instrutores, segundo notícia do Terra.

A lei foi sancionada em fevereiro deste ano pelo prefeito Gilberto Kassab.Até então, os esportistas faziam o exame apenas quando fechavam contrato. Agora, de acordo com a lei, a matrícula só poderá ser feita mediante apresentação do atestado, que pode ser realizado pelo médico do próprio estabelecimento, ou por um profissional da confiança do aluno.

Há outras regras além do exame periódico. Alunos com menos de 18 anos, por exemplo, deverão apresentar uma autorização de seus pais ou responsáveis para praticar atividades físicas, além do exame médico. A fiscalização será realizada pela Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa), da Secretaria Municipal da Saúde e as academias que descumprirem as regras responderão por infrações sanitárias.

Elas ficarão sujeitas a penalidades previstas no Código Sanitário do Município de São Paulo (Lei 13.725, de 9 de janeiro de 2004). Entre as penalidades, há multa e até o fechamento administrativo do estabelecimento.

Fonte: Terra


Veja mais:

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