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Fascite Plantar: o que fazer?

Zona de localização da dor 
Infelizmente corredores sofrem certos tipos de lesões músculo-esqueléticas por desempenho extremo. 

Certamente alguns já experimentaram uma forte dor no calcanhar, geralmente de manhã, inclusive vindo a perder a força. Talvez você tenha fascite plantar ... 


A fáscia plantar é uma fáscia, localizada no sopé (originando do calcanhar até a parte dianteira do pé), e é um tecido fibroso muito resistente que proporciona estabilidade ao arco. 


Assim, fascite plantar é uma inflamação do tecido  ocasionada por microtraumatismos de repetição na origem da tuberosidade medial do calcâneo. As forças de tração durante o apoio levam ao processo inflamatório, que resulta em fibrose e degeneração das fibras fasciais que se originam no osso. Esta inflamação causa dor, geralmente no interior do calcanhar, a qual pode irradiar para o bordo interior do pé. 




A dor  geralmente não aparecem durante a execução, mas quando o corpo resfria, quando apoiamos o pé pela primeira vez, de manhã ou depois de passar algum tempo sentado e descansando. A dor  intensa, quando aquecemos, em poucos minutos a dor diminui ou desaparece. Em estágios avançados da doença, a dor também pode estar dormente após a atividade física prolongada durante todo o dia  e manifestar-se durante o exercício.

Após o processo inflamatório, se a condição persiste durante muito tempo, pode resultar em mudanças degenerativas. Isto é chamado "fasciosis", a perda das características fisiológicas da fascia. Momento crítico porque a dor pode se tornar crônica.



Fascite geralmente está associada a diferentes alterações biomecânicas, tais como a pronação excessiva, arcos do pé ou assimetrias no comprimento dos membros inferiores. As causas possíveis são múltiplas e variadas. Nos deteremos em formas de tratar.



Fascia plantar – Dissecção 

Tal como acontece com qualquer inflamação dolorosa, o protocolo deve ser seguido. A primeira coisa que você deve fazer é descansar. Como? Descansar? Que palavra é essa? Sim a imobilidade nas fases agudas favorecem a recuperação. 

Preciso deixar de correr?



Sim e para os amantes de corrida é um legítimo castigo! É uma das primeiras coisas que deveríamos fazer, mas provavelmente não conseguiremos. Se descansar de 6 ou 7 dias da corrida, a inflamação passa a regredir se está em sua fase aguda. Durante este tempo, pode-se fazer outro exercício que não tenha impacto com o solo, tais como elíptico, natação, etc ...

A segunda seria aplicação de gelo na planta do pé.  A auto-massagem na área com  alongamento de dos músculos da perna (isquiotibiais e panturrilha). Para alongamento da fáscia plantar, você pode fazer uma extensão forçada do pé para cima. Também pode ajudá-lo a uma fita ou uma toalha, tracionando a parte dianteira do pé para trás. Com cerca de 5 minutos por dia (ou após o exercício) será suficiente.
Auto-alongamento da fascia



Auto-alongamento da fascia














Se a dor persistir, peça ajuda de um fisioterapeuta, que com técnicas de manipulação, aplicações "kinesiotape" e etc ... pode aliviar e/ou curar nossas dores.



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Meditação - Técnica: 1 minuto

Para quem tentou meditar a primeira vez e não conseguiu silenciar a mente e perceber os benefícios de poder controlar suas ondas cerebrais, segue um vídeo demonstrativo de um exercício simples e de grande impacto.

Basta destinar 1 minuto do seu tempo, todos os dias para que sinta a diferença a cada vez. Basta esquecer o que está a sua volta e concentrar-se na sua respiração.



Influência das Ondas Cerebrais nos Estados Mentais:


Uma das formas típicas de representação da atividade cerebral elétrica é através da atividade rítmica, que pode ser captada com a ajuda de um dispositivo biométrico como o EEG. A atividade rítmica é dividida em bandas, cada uma dessas bandas representando um tipo de onda cerebral distinto. A divisão em bandas é caracterizada pelas frequências às quais determinada atividade cerebral eléctrica é mais propícia de ocorrer.


As respectivas bandas são a Delta, Teta, Alfa, Beta e Gama, que vão desde as baixas frequências – aproximadamente 1,5Hz, até às altas frequências – a partir dos 26Hz.

A cada tipo de onda cerebral estão associadas diversas características e comportamentos que as caracterizam.

Segundo o dicionário (The American Heritage Dictionary of the English Language, 2004):

A onda Delta é definida como uma onda cerebral de variação lenta, com frequências inferiores a seis ciclos por segundo, que emanam na zona posterior do cérebro e estão associadas ao sono profundo nos adultos;

No que respeita à onda Alfa, apresenta um padrão suavizado, com oscilações elétricas regulares que ocorrem quando a pessoa está acordada e relaxada; a banda de frequências situa-se entre os 8 e os 13Hz;

A onda Gama é definida como um padrão das ondas cerebrais associado à percepção e à consciência. As ondas Gama são produzidas quando massas de neurónios emitem sinais eléctricos à taxa aproximada de quarenta vezes por segundo, mas pode também ocorrer entre os 26 e os 70Hz;

Relativamente às restantes ondas cerebrais, e com base no dicionário (The American Heritage Stedman's Medical Dictionary, 2002):

A onda Teta é definida como uma forma de onda de um electroencefalograma com frequências entre os 4 e os 8Hz associada ao estado de alerta e excitamento;

A onda Beta é uma das ondas cerebrais que ocorre com mais frequência em electroencefalogramas de adultos, caracterizada por ter frequências entre os 13 e os 30Hz e está relacionada com estados de ansiedade e apreensão.

Referências Bibliográficas:

- Ebrahimi, T., & ET AL. (2003). Brain Computer Interface in Multimedia Communication. IEEE Signal Processing Magazine.
- Damásio, A. R. (1994). Descartes error: Emotion, reason and human brain. Europa-América.
- The American Heritage Dictionary of the English Language. (2004). 4th edition.
- The American Heritage Stedman's Medical Dictionary. (2002).

Fonte: Interface Cérebro Computador


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Como posso curar lesão recorrente?


Como posso evitar que uma lesão se torne recorrente?

Tenho 40 anos, sou corredora de longa distância, com diagnóstico recente de Osteíte Púbica. Meu médico desportivo não me dá prazo de quando posso correr novamente. Comentou que o processo de cura pode ser de seis meses a um ano, isso é realmente verdade? Como posso evitar que esta lesão ocorra novamente?

Há várias publicações sobre osteíte púbica. A principal preocupação deve ter seu foco na causa. O que fará com que corra sem dor. Osteíte púbica ocorre na sínfise púbica, que está localizada na intersecção dos ossos púbicos na linha média do anel pélvico anterior.  Esta articulação "afasta-se " em mulheres durante a gravidez, para permitir que o canal de parto se expanda, de modo que não é uma ligação rígida na estrutura do esqueleto ou da cadeia cinética.

Em corredores, o problema tem sido associado a fatores de formação e biomecânica. Carga de impacto de superfícies duras, terreno irregular, fazendo muito volume ou intensidade. Até treinos mal dimensionados, calçado inadequado para seu estilo de corrida são erros comuns.

Problemas biomecânicos podem forçar o conjunto, causando forças intensas em pontos que irritam a articulação. Corrigindo a mecânica do pé e cadeia cinética da corrida, permite que a articulação comece a trabalhar de forma balanceada. Dessa forma a articulação pode curar em  tempo reduzido.  Se o movimento através de seu pé, tornozelo, joelho, ou pélvis não é simétrico, a mecânica da sua marcha será comprometida ( desbalanceada ) afetando adversamente a sínfise púbica.

O tempo de cura é variável. A correção da cadeia cinética, com exercícios para corrigir as assimetrias no seu movimento articular, combinada com fortalecimento muscular em pontos chave, deve melhorar o tempo de recuperação e diminuir o risco de nova lesão.

Nesses casos, movimentos de estimulação a propriocepção, equilíbrio de forças e construção de novo mapa cinético tem demonstrado grandes avanços em retardar a reincidência.


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Obesidade Infantil - Filme Muito Além do Peso


"Provavelmente, um dos dados mais estarrecedores que a diretora e roteirista brasileira Estela Renner aponta em seu documentário sobre obesidade infantil, "Muito Além do Peso", é o consumo de refrigerantes por crianças com menos de um ano: 56% delas o fazem no país.


O alerta simboliza algumas das principais premissas da produção: a alta e precoce ingestão de açúcar, a mudança dos hábitos alimentares, a pouca informação dos pais, o bombardeio de propagandas e a clara predisposição das novas gerações serem ainda mais obesas.

Estes não são os únicos pontos explorados pela diretora, que se vale de uma série de entrevistas em que especialistas, nacionais e internacionais, analisam em diferentes ângulos não apenas as consequências do sobrepeso infantil, mas também suas origens econômicas e sociais. Compara-se também o contexto brasileiro com o internacional, indicando claramente que a doença já se transformou em pandemia.

Na esteira dos problemas, não são poupadas as grandes empresas de alimentos e bebidas (todas as marcas são citadas nominalmente), acusadas de omitir informações do consumidor, manter perversas estratégias de propagandas endereçadas a crianças e serem irresponsáveis sobre os resultados de suas ações. Uma das fontes ouvidas afirma que essas empresas são como traficantes, que viciam as crianças para que sejam dependentes por toda a vida.

Apesar de se apropriar de algumas ideias já mencionadas em produções internacionais, como as usadas pelo chef e militante inglês Jamie Oliver - quando questiona crianças sobre a aparência dos legumes e frutas em "Jamie's Food Revolution" -, é no depoimento das crianças que o filme se afirma.

Ao se colocar também como personagem, Estela Renner acentua o esforço para ganhar a confiança daqueles que sofrem todos os estigmas por sua obesidade: crianças cujos exames médicos poderiam se confundir com o de idosos enfermos.

E elas mostram todo o prazer que sentem em beber refrigerantes, comer hambúrgueres, batatas fritas e bolachas - apenas um pacote delas equivale a devorar oito pães franceses - em uma vida sem exercícios físicos. "Temos apenas aula teórica de educação física na escola", uma delas chega a afirmar.

Pela severidade do problema, assertividade em sua edição e o didatismo de seu roteiro, o documentário poderia também ser muito útil em ações educativas. Afinal, como sustenta o filme, 33 % das crianças brasileiras são obesas, sendo que quatro de cada cinco delas deverão manter-se nessa condição até o fim de uma vida que tem tudo para ser, também, mais curta."

Fonte: Matéria Reuters ( Via Estadão )


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Importância do Índice glicêmico dos alimentos


Qual a importância de saber o índice glicêmico dos alimentos?

Para quem pratica exercício físico é de suma importância, consumir alimentos que mantenham durante todo o treino o nível glicêmico estável, de forma a manter essa fonte energética "permanente" ao decorrer do esforço.
Conceito

Índice glicêmico se refere aqueles alimentos que  tem a capacidade de aumentar o nível de açúcar no sangue com maior rapidez.  Os carboidratos são compostos de carbono, oxigênio e hidrogênio e são responsáveis pelo fornecimento de energia ao corpo. Os carboidratos entram na corrente sanguínea em diferentes velocidades.

Alto índice Glicêmico
Quanto mais rápida for a entrada do carboidrato na corrente sanguínea, estimulada é a liberação de  insulina pelo pâncreas de forma a equilibrar os níveis de açúcar sanguíneos.

Baixo índice Glicêmico

Já os de baixo índice glicêmico são aqueles que não afetam muito a resposta de insulina no sangue.
A insulina transporta o glicose para dentro das células musculares. O excesso de glicose hepática  provavelmente se converterá em ácidos graxos e triglicerídeos, ou seja, em gordura. Quando ingerimos alimentos de alto índice glicêmico o organismo adquire resistência à insulina, devido ao pâncreas produzir insulina em excesso.

Verifica-se portanto maior resistência a insulina em obesos.
Repensar sua dieta é importante, escolhendo alimentos fibrosos e de baixo índice glicêmico, de maneira a diminuir a produção de insulina. 

Veja, o gráfico ilustra especificamente esse processo:


TABELA DE ALIMENTOS E RESPECTIVO ÍNDICE GLICÊMICO:

FRUTAS
Índice Gl.
CEREAIS Índice Gl.
Cerejas
22
Aveia
55
Suco de uva
25
Farelo uva passa
61
Ameixa seca
29
Creme de trigo
66
Damascos secos
30
Aveia
66
Maçã
38
Crepe
67
Pêssego, enlatado em sumo
38
Farelo de trigo
67
Pêra fresca
38
Uva passa
71
Ameixa
39
Creme de trigo instantâneo
74
Morangos
40
Waffles
76
Laranja
42
Flocos de arroz
82
Pêssego fresco
42
Corn Flakes
92
Pêra em lata
43
Uvas
46
VEGETAIS Índice Gl.
Manga
51
Brócolis
10
Banana
52
Repolho
10
Coquetel de Frutas
55
Alface
10
Mamão
56
Cogumelos
10
Uvas passas
56
Cebolas
10
Damascos frescos
57
Pimentão vermelho
10
Kiwi
58
Cenouras
49
Figos secos
61
Ervilha
48
Damascos enlatados
64
Milho
60
Melão
65
Beterrabas
64
Abacaxi fresco
66
Abóbora
75
Melancia
72
Nabo
97
LATICÍNIOS
Índice Gl.
CEREAIS - ARROZ Índice Gl.
Iogurte com adoçante
14
Cevada
25
Leite integral
31
Arroz branco longo
44
Leite desnatado
32
Trigo sarraceno
54
Iogurte com açúcar
33
Cuscuz
65
Sorvete
38
Fubá
68
Sorvete light
43
Aborio
69
Arroz branco curto
72
PORÇÕES Índice Gl.
Arroz branco instantâneo
87
Amendoim
15
Arroz selvagem
87
Nozes
15
Caju
22
ADOÇANTES Índice Gl.
Balas de amendoim
33
Frutose
25
Achocolatado
43
Mel
58
Batata palha
57
Lactose
46
Batata frita
63
Sacarose
65
Pipoca
72
Glicose
102
Pretzels
83
MASSAS Índice Gl.
SUCOS Índice Gl.
Espaguete cozido
41
Tomate
38
Espaguete integral cozido
37
Maçã
40
Nhoque
68
Abacaxi
46
Uva
48
SOPAS Índice Gl.
Laranja
53
Tomate
38
Legumes
39
Lentilha
44
Feijão preto
64
Ervilha
66

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