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Experimente o Arvorismo e Saia da rotina!

Que tal ver as coisas por um ângulo diferente com uma pitada de adrenalina, treinando o equilíbrio e perdendo o medo?



Uma gama de estímulos sensoriais são ativados, proporcionando o desenvolvimento de cadeias de proprioceptores e mobilizando porções de músculos que raramente você usa em atividades costumeiras. O bom disso, segundo o neuro cientista Michael Merzenich, é que para cada nova habilidade que você treina, através dos 5 sentidos, você remodela processos cognitivos e ativa várias áreas cerebrais. São mudanças físicas em centenas de milhões de conexões sinápticas no seu cérebro. Verdaderia aeróbica cerebral!

No arvorismo ( passagem de uma copa de árvore à outra ) de forma suspensa, se pode ” brincar de macaco “. Só o fato de retirar nossa base de apoio dos pés, lançando mão de braços, pernas, abdômen e músculos paravertebrais para deslocamentos no plano aéreo, faz toda a diferença.

Imagine passear por árvores, sentindo o cheiro da mata, o vento, em ambientes com fauna e flora deslumbrantes e de brinde exercitar seu cérebro? Perfeito, não?!

Os Circuitos:

O acrobático, exige coordenação, equilíbrio e coragem. Você deve estar de luvas, com cinto cadeirinha, presa a um cabo de segurança para que escale redes e árvores, caminhe sobre cabos de aço, equilibre-se em estribos, atravesse pontes e deslize por tirolesas, sem riscos. Bastante procurado por empresas e também por escolas, que usam como forma de lazer em treinamentos ao ar livre. Além de divertido, oportuniza a trabalhadores e estudantes perderem o medo de altura e trabalhar sua autoconfiança.

O contemplativo, no qual caminha suspensa entre as árvores usando passarelas, sempre protegido por redes. Esta prática tem sido usada também por biólogos e cientistas para estudar a fauna e flora existentes nas copas das árvores.

Instalado em parques, clubes, acampamentos e hotéis com bastante área verde.Sem limite de idadePara praticar o arvorismo, não é necessário preparo físico e nem há limite de idade. Há alguns locais possuem circuito infantil e permitem crianças a partir dos 3 anos.


Post originalmente publicado no Centauro Mulher.

Veja mais:

Arritmias - Importância de monitorar a frequência cardíaca


No Brasil, são cerca de 40 milhões de pessoas convivendo com o problema, de acordo com a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC). 


Batimento cardíaco irregular, palpitações, sensação de esmagamento ou aceleração cardíaca.

Esses são os principais sintomas da arritmia cardíaca, uma alteração que surge em função de um distúrbio do sistema elétrico do coração, que faz com que as contrações musculares aconteçam de forma desordenada. 

Quando a arritmia está presente, o batimento pode ser muito lento, muito rápido ou irregular, prejudicando o funcionamento do órgão e, podendo trazer consequências, como angina (dor no peito), infarto, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral (AVC) e até morte súbita.

Existem vários tipos de arritmia cardíaca, algumas delas apresentam alto risco outras são benignas e mais fáceis de conviver. O cardiologista Adalberto Lorga, presidente da SOBRAC, explica que a prevenção é sempre o melhor remédio quando se trata do tratamento de arritmia cardíaca. Uma das formas de evitar complicações é praticando exercícios físicos - sempre bem feitos, com moderação e responsabilidade. O exercício moderado e de baixa intensidade melhora a hipertensão e a circulação, ajudando a reduzir as chances de arritmia, explica o cardiologista Adalberto. Pode começar a treinar, mas antes tome todos os cuidados necessários para evitar problemas. Veja quais são a seguir.


  • Caso você use medicação betabloqueadora

Os remédios betabloqueadores são usados para arritmias cardíacas e agem inibindo que o coração cardíaco chegue a picos de frequência cardíaca. "Quem usa esse tipo de remédio não deve se basear na frequência cardíaca, que estará naturalmente alterada", explica o cardiologista Adalberto. Nesse caso o exercício físico não está contraindicado, mas sua intensidade deve ser avaliada através de outros métodos que não a frequência cardíaca. A principal delas é percepção do esforço: "a pessoa não pode se cansar e não deve nunca ultrapassar seus limites, o exercício tem que ser leve", explica Adalberto. Abre-se uma exceção para os casos em que a atividade é acompanhada por um profissional, educador físico ou fisioterapeuta, especializado em reabilitação cardíaca. Nesse caso o profissional avaliará o paciente, através de testes específicos que identificam a frequência cardíaca que pode ser atingida com o uso de medicamentos e outras variáveis, e o acompanhará durante a rotina de atividades, garantindo a segurança.


  • Intensidade e tempo com que o exercício deve ser feito

A intensidade, o tempo e a frequência da atividade física dependem inicialmente da determinação do risco do paciente. "Indivíduos com arritmias de baixo risco, como a extrassístole supraventricular, podem fazer o exercício que quiserem, sem restrições, desde que com avaliação médica", explica Leandro Zimerman.

Já para pessoas com arritmia de riscos um pouco mais altos, o cardiologista Adalberto Lorga explica que o ideal é sempre começar a atividade de acordo com a recomendação médica ou por atividades mais leves, como a caminhada com duração de 30 a 40 minutos três ou quatro vezes por semana. A partir da recomendação do médico, fisioterapeuta ou educador físico o exercício pode se tornar mais forte. O mais importante é que ele seja sempre mantido abaixo da zona de frequência e ritmo do coração que apresentam riscos.


  • Sintomas que merecem atenção

Caso você já saiba que tem arritmia cardíaca, a atenção a alguns sintomas que podem aparecer durante o exercício físico merece ainda mais atenção. Dor torácica, palpitações, vertigem, tontura, sudorese excessiva - maior do que você costuma ter -, falta de ar, palidez, coração acelerado, batidas do coração fora do ritmo são sinais de que você deve interromper a atividade física.

Em seguida é hora de procurar o médico. O cardiologista Leandro Zimerman explica que o médico avaliará o motivo pelo qual se deu a alteração e indicará se o paciente deve parar os exercícios físicos ou se deve alterar o ritmo. "Em alguns casos, quando a alteração é bem suportada pelo paciente e não apresenta riscos à saúde, ele pode até ser mantido, mas sempre depois de consulta médica", esclarece o cardiologista Leandro.


  • Descanse depois

Para que o coração se recupere do esforço, é muito importante permitir que o músculo retome os batimentos normais ao final do exercício. O cardiologista Leandro Zimerman orienta que nos últimos dez a 15 minutos finais, o ritmo seja progressivamente diminuído até a parada. "Essa medida já ajuda o coração a retornar a seu ritmo norma", explica Leandro. Logo após o exercício, caso você se sinta cansado, descanse até que se sinta pronto para continuar as rotinas do dia. Além disso, o coração precisa de um tempo de descanso até que seja submetido a um novo esforço. Espere ao menos um dia até se submeter ao exercício novamente.


  • Casos específicos

"Pessoas com arritmia cardíaca que já tenham insuficiência cardíaca ou doenças das artérias coronárias - os vasos que levam o sangue ao coração e que podem ser facilmente obstruídas - estão, salvo aval médico, proibidas de fazer atividades, principalmente sem o acompanhamento de um profissional", explica o cardiologista Adalberto. Essa restrição acontece porque os riscos são muito maiores nesses casos. Podem surgir falta de ar durante e após a atividade física, palpitações, pulso irregular, fadiga, fraqueza, dor no peito e desmaios.

Veja mais:

Qual o melhor horário para malhar? Relógio Biológico

Existe um melhor momento do dia para se exercitar?



































O que define as razões que as pessoas dão para não se exercitar regularmente incluem a falta de resultados e falta de tempo. Assim, para muitas pessoas, a melhor horário para o exercício é o tempo que for mais conveniente e o tempo que se encaixa em uma agenda lotada.

As pesquisas sobre exercícios e hora do dia é crescente, mas os estudos ainda limitados são controversos.

Ritmos Circadianos e Exercício

Ciclo diário chamado ritmos circadianos,  regulam a temperatura corporal, pressão sanguínea, metabolismo, entre outras funções fisiológicas. Em geral, esses ritmos estão em conformidade com o nosso dia de 24 horas e pode ser reajustado com base em estímulos ambientais.



Pesquisa realizada pela University of North Texas, em Denton descobriram que, embora os ritmos circadianos são inatos podemos redefiní-los com base em nossos comportamentos. Por exemplo, usando um despertador, estabelecendo horários das refeições e mesmo quando fizemos exercícios, são períodos que ajudam a regular nossos ritmos. Descobriram que pessoas que se exercitam de forma consistente na parte da manhã "ensinam" seu corpo a estar mais preparado e disposto ao longo do dia. Quando mudaram o exercício para a noite, não se sentiram tão dispostos, quanto se sentiam ao fazer pela manhã.

A capacidade de ajustar seus ritmos é importante para formação de atletas para um evento específico. A mensagem é treinar ao mesmo tempo do dia em que o evento irá ocorrer. Estudos mostram que sua capacidade de manter a intensidade do exercício vai se adaptar ao seu tempo de treinamento. Portanto, se você fizer o seu treinamento para maratona de manhã, você pode ter um melhor desempenho no dia da prova (maratonas geralmente começam na parte da manhã). Mas se você treina à noite, para competir pela manhã, pode deixá-lo menos preparado por perder o pico ótimo de energia.

Diferenças individuais e o tempo de exercício

Algumas pessoas são naturalmente são matutinas. Não têm problemas para exercitar-se cedo da manhã. Outros não se movendo tão rapidamente e são mais propensos ao exercício no final do dia. O interessante é que a pesquisa mostra que, não importa quando você acha que você é mais capaz de realizar exercícios, quase todos nós somos, de fato, fisicamente mais fortes e resistentes ao final da tarde.

Agendamento Exercício

Nem todo mundo pode praticar quando lhes apetece. Compromissos profissionais e familiares, muitas vezes têm prioridade e acabam tomando espaço do exercício. Se o único tempo que você tem para o exercício é quando menos gosta, não se desespere. Como vimos anteriormente, você pode mudar sua rotina que seu corpo se adapta. No entanto, pode demorar cerca de um mês para reprogramar seu relógio biológico.

Estudos sobre o melhor momento para o Exercício

Embora não haja pesquisa específica que está sendo realizado sobre este tema, infelizmente, a resposta para a pergunta: "Qual é a melhor horário para o exercício?" varia com base na questão específica que você pergunte, suas metas de treinamento, e sua aderência exercício.

Aqui estão alguns dos mais recentes resultados de pesquisas específicas:


  • Fim da tarde é melhor para o exercício

A pesquisa mostra que o tempo ideal para o exercício é quando a temperatura do nosso corpo está em seu ponto mais alto, o que, para a maioria das pessoas é 16:00-17:00 (temperatura do corpo está em seu nível mais baixo antes de vigília).


  • Força é maior na tarde

Dr. Hill informou que a produção de força é 5% maior em torno do meio-dia, o desempenho anaeróbio, como corrida, melhora de 5% no final da tarde.


  • Endurance é maior na tarde

A capacidade aeróbia (resistência) é aproximadamente 4% maior no período da tarde.


  • As lesões são menos propensas à tarde

Exercício da tarde é o melhor, se você quiser evitar lesões, por muitas razões. Estamos mais alerta, a nossa temperatura corporal é o mais alto para que os nossos músculos estão aquecidos e flexível, e nossa força muscular está no seu auge.


  • Exercício da noite e do sono

A maioria das pesquisas apóia a idéia de que o exercício pode melhorar a qualidade do sono. Mas será que o exercício muito tarde na noite é bom? Estudos têm demonstrado melhorias no sono de manhã e quando nos exercitamos à tarde, por isso ainda não está claro se o exercício à noite impacta no sono. Um estudo mostrou que o exercício vigoroso meia hora antes de dormir não afetar o sono.

Uma coisa que é acordado é que a privação do sono pode prejudicar o desempenho esportivo .
 .
Fontes:
David W. Hill; Kirk J. Cureton; Mitchell A. Collins, especificidade circadiano em treinamento físico, ergonomia, Volume 32, Issue 1 Janeiro de 1989, páginas 79-92.
Youngstedt, S. t ai. O sono é perturbado por vigoroso exercício de fim de noite? [, Medicine & Science in Sports & Exercise. 31 (6) :864-869, Junho de 1999.
Medarov, BI "variação Hora-a-hora de FEV1/FVC" Torso Medarov 126 (4): 744S.


Veja mais:

Quais os tipos Distensão Muscular

As lesões causadas por estiramento do músculo são conhecidas como distensão muscular ou estiramento muscular.


Ocorrem por alongamento das fibras além do seu estado fisiológico ou na fase excêntrica  do movimento, quando o músculo excede seu comprimento máximo causando o rompimento das fibras.

Tipos de distensão muscular:

  • 1º Grau 
A  de ocorrência mais frequente. Acontece quando há rompimento de algumas fibras musculares. A dor é localizada, aparece durante a contração, contra-resistência e geralmente não aparecem em repouso. Inicialmente a dor não é intensa e permite a continuidade das atividades, ela se intensifica no dia seguinte, quando o corpo esfria.
  • 2º Grau
Ocorre  quando se dá o rompimento "parcial" do músculo ou de uma grande quantidade de fibras. Durante o exercício há uma sensação de fisgada, de algo “rasgado”, o que realmente ocorre. Não é possível continuar a atividade em decorrência da dor extrema causada.
  • 3º Grau 
Há uma ruptura completa do músculo. Raros os casos e sua ocorrência é de menos de 1% dos casos, porém a mais grave e dolorosa.

A dor de caráter intenso, causa edema e o hematoma é visível. A lesão é palpável e o tratamento geralmente requer intervenção cirúrgica. Por vezes, há impossibilidade de movimentar a região do corpo onde houve a lesão.

Formas de Prevenção

A distensão muscular pode ser prevenida, mantendo os componentes plásticos e elásticos bem condicionados à esforços corriqueiros ou cargas extras, além de respeitar limites individuais.

Mantendo ingestão equilibrada de água e íons, via boa alimentação, desenvolvendo força, resistência e flexibilidade muscular concomitantemente no seu plano de exercícios regulares,  também ajudam na prevenção.

Veja mais:

Exercício físico antes dos 40 previne hipertensão na menopausa

Os dados da matéria publicada hoje (13/09/2013) pela Agência FAPESP,  por Karina Toledo, vêm a confirmar o que observamos na prática com nossos alunos. 

Após 25 a 30 minutos de atividade aeróbica de baixa intensidade ( 75%  da frequência cardíaca máxima estimada ), tanto normotensos, como hipertensos medicados, tendem a baixar a pressão arterial. 

Em alguns casos a diastólica e sistólica baixam, mas em geral, o impacto tem sido percebido na sistólica.


Segue matéria da Agência FAPESP que divulga resultados de estudos relacionados aos benefícios do exercício na prevenção de hipertensão arterial:


"Especialistas em cardiologia estimam que até 80% das mulheres podem se tornar hipertensas após a menopausa. Para prevenir o problema, a prática de exercícios físicos precisa ser incluída na rotina por volta dos 40 anos de idade, muito antes da última menstruação acontecer.

O alerta foi feito pela pesquisadora da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Angelina Zanesco, que coordena uma pesquisa cujo objetivo é desvendar os mecanismos biológicos responsáveis pelo aumento da pressão arterial feminina nessa faixa etária.

Os primeiros resultados do estudo, que tem apoio da FAPESP, foram apresentados durante a 28ª Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia experimental (FeSBE), realizada entre os dias 21 e 24 de agosto em Caxambu, Minas Gerais.

“Muitas mulheres começam a se preocupar com a atividade física somente após os 50 anos, quando a barriga começa a crescer. Mas nossos resultados mostram que, para evitar o desenvolvimento da doença, a intervenção precisa ser feita antes que ocorram as mudanças metabólicas e hormonais da menopausa”, afirmou Zanesco.

Para chegar a tal conclusão, a equipe do Laboratório de Fisiologia Cardiovascular e Atividade Física da Unesp em Rio Claro (SP) avaliou em dois grupos de mulheres – pré e pós menopausa – o funcionamento do chamado sistema renina-angiotensina, um conjunto de peptídeos, enzimas e receptores envolvidos no controle da pressão arterial.

“O sistema renina-angiotensina é responsável por elevar a pressão arterial, principalmente por meio da constrição dos vasos sanguíneos, e isso tem uma importância fisiológica. No caso de um acidente com hemorragia ou de uma infecção generalizada, por exemplo, esse sistema impede que a pressão arterial caia demais e o indivíduo desmaie. Mas quando o mecanismo é ativado sem necessidade, acaba levando à hipertensão”, explicou Zanesco.

Os pesquisadores coletaram amostras de sangue de 42 mulheres com mais de 40 anos que ainda não estavam na menopausa e de outras 32 que já estavam havia pelo menos 12 meses sem menstruar.

“Para ter certeza de que a voluntária estava de fato na menopausa, medimos os níveis dos hormônios LH (hormônio luteinizante) e FSH (hormônio folículo estimulante), que são marcadores da falência ovariana”, explicou Zanesco.

Em seguida, mediram nos dois grupos os níveis plasmáticos da enzima conversora de angiotensina e de diversos peptídeos, como angiotensina 1, angiotensina II e a angiotensina 1-7. Os resultados mostraram que, de maneira geral, o sistema renina-angiotensina estava até 80% mais ativo no grupo de mulheres pós-menopausa quando comparados às mulheres na perimenopausa.

“Quando comparamos apenas as mulheres normotensas, pré e pós menopausa, não vemos grandes diferenças. Mas, quando comparamos as hipertensas, o aumento na atividade do sistema renina-angiotensina chega a 150%. Esses dados mostram que, se a mulher esperar a menopausa para mudar seu estilo de vida, pode ser um pouco tarde e esse sistema já estará ativado para causar uma patologia”, avaliou Zanesco.

Benefícios

Desde meados da década de 1990, diversos estudos têm mostrado os benefícios de exercícios aeróbicos no controle da pressão arterial. O efeito também foi comprovado no experimento feito com 40 mulheres – 29 normotensas e 21 hipertensas – no Laboratório de Fisiologia Cardiovascular e Atividade Física da Unesp.

Após dois meses de treinamento na esteira, que incluía três sessões de 40 minutos por semana, em ritmo moderado, houve redução da gordura abdominal de aproximadamente três centímetros. Além disso, a pressão arterial das normotensas caiu 4 milímetros de mercúrio e a das hipertensas, 7 milímetros de mercúrio.

“Seria o equivalente a descer de uma pressão de 13.2 para 12.5, por exemplo. É uma redução importante para um período tão curto e o suficiente para reduzir em 40% o risco de infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral”, afirmou Zanesco.

No momento, os pesquisadores tentam descobrir por meio de quais mecanismos biológicos a atividade física ajuda a regular a pressão. A primeira suspeita, que não se confirmou, estava relacionada à redução nos níveis de cortisol e de testosterona.

“Sabemos que o cortisol, o hormônio do estresse, é produzido e liberado pelo tecido adiposo visceral. Achávamos que reduzindo a gordura da barriga haveria redução no nível de cortisol, mas não foi o que observamos”, contou Zanesco.

Os níveis plasmáticos de testosterona – que já foi relacionada em estudos anteriores ao aumento da pressão arterial na menopausa – também ficaram inalterados após o período de treinamento físico.

“Agora vamos iniciar uma nova leva de experimentos e medir outros biomarcadores, como óxido nítrico e GMP (guanosina monofosfato) cíclico, que são agentes vasodilatadores”, contou. 
Outra hipótese a ser investigada é a de que a atividade física estimula a liberação de enzimas antioxidantes, como superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT), o que promoveria a redução do estresse oxidativo e ajudaria a reduzir a pressão arterial 
Por último, serão avaliados mediadores inflamatórios – como a proteína C reativa, produzida pelo fígado, e interleucinas produzidas pelo tecido adiposo visceral –, que podem ser a gênese do problema.

“Se conseguirmos entender os mecanismos da hipertensão nessa faixa etária poderemos encontrar meios para prevenir mais eficazmente o problema. Além de melhorar a saúde da população, isso reduziria muito os gastos do sistema de saúde”, avaliou Zanesco.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a hipertensão é responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal.

De acordo com a Diretriz Brasileira sobre Prevenção de Doenças Cardiovasculares em Mulheres Climatéricas e a Influência da Terapia de Reposição Hormonal (TRH) da SBC e da Associação Brasileira do Climatério (Sobrac), até os 55 anos há um maior percentual de homens com hipertensão.

Dos 55 aos 74 anos, o percentual de mulheres é discretamente maior. Acima dos 75 anos, o predomínio no sexo feminino é significativamente superior. Os especialistas que formularam a diretriz estimam que cerca de 80% das mulheres, eventualmente, desenvolverão hipertensão na fase de menopausa.

De acordo com o levantamento Vigitel 2011 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde, a hipertensão arterial atinge 22,7% da população adulta brasileira. A frequência da doença avança com o passar dos anos. Se entre 18 e 24 anos apenas 5,4% da população relatou ter sido diagnosticada hipertensa, aos 55 anos a proporção é 10 vezes maior, atingindo mais da metade da população (50,5%) estudada. A partir dos 65 anos, a mesma condição é observada em 59,7% dos brasileiros. Diferentemente dos dados apontados pela diretriz da SBC e da Sobrac, o Vigitel indica que a maior frequência de diagnóstico em mulheres ocorre em todas as faixas etárias. "

Fonte: http://agencia.fapesp.br/17863

Veja mais:

Importância do Índice glicêmico dos alimentos


Qual a importância de saber o índice glicêmico dos alimentos?

Para quem pratica exercício físico é de suma importância, consumir alimentos que mantenham durante todo o treino o nível glicêmico estável, de forma a manter essa fonte energética "permanente" ao decorrer do esforço.
Conceito

Índice glicêmico se refere aqueles alimentos que  tem a capacidade de aumentar o nível de açúcar no sangue com maior rapidez.  Os carboidratos são compostos de carbono, oxigênio e hidrogênio e são responsáveis pelo fornecimento de energia ao corpo. Os carboidratos entram na corrente sanguínea em diferentes velocidades.

Alto índice Glicêmico
Quanto mais rápida for a entrada do carboidrato na corrente sanguínea, estimulada é a liberação de  insulina pelo pâncreas de forma a equilibrar os níveis de açúcar sanguíneos.

Baixo índice Glicêmico

Já os de baixo índice glicêmico são aqueles que não afetam muito a resposta de insulina no sangue.
A insulina transporta o glicose para dentro das células musculares. O excesso de glicose hepática  provavelmente se converterá em ácidos graxos e triglicerídeos, ou seja, em gordura. Quando ingerimos alimentos de alto índice glicêmico o organismo adquire resistência à insulina, devido ao pâncreas produzir insulina em excesso.

Verifica-se portanto maior resistência a insulina em obesos.
Repensar sua dieta é importante, escolhendo alimentos fibrosos e de baixo índice glicêmico, de maneira a diminuir a produção de insulina. 

Veja, o gráfico ilustra especificamente esse processo:


TABELA DE ALIMENTOS E RESPECTIVO ÍNDICE GLICÊMICO:

FRUTAS
Índice Gl.
CEREAIS Índice Gl.
Cerejas
22
Aveia
55
Suco de uva
25
Farelo uva passa
61
Ameixa seca
29
Creme de trigo
66
Damascos secos
30
Aveia
66
Maçã
38
Crepe
67
Pêssego, enlatado em sumo
38
Farelo de trigo
67
Pêra fresca
38
Uva passa
71
Ameixa
39
Creme de trigo instantâneo
74
Morangos
40
Waffles
76
Laranja
42
Flocos de arroz
82
Pêssego fresco
42
Corn Flakes
92
Pêra em lata
43
Uvas
46
VEGETAIS Índice Gl.
Manga
51
Brócolis
10
Banana
52
Repolho
10
Coquetel de Frutas
55
Alface
10
Mamão
56
Cogumelos
10
Uvas passas
56
Cebolas
10
Damascos frescos
57
Pimentão vermelho
10
Kiwi
58
Cenouras
49
Figos secos
61
Ervilha
48
Damascos enlatados
64
Milho
60
Melão
65
Beterrabas
64
Abacaxi fresco
66
Abóbora
75
Melancia
72
Nabo
97
LATICÍNIOS
Índice Gl.
CEREAIS - ARROZ Índice Gl.
Iogurte com adoçante
14
Cevada
25
Leite integral
31
Arroz branco longo
44
Leite desnatado
32
Trigo sarraceno
54
Iogurte com açúcar
33
Cuscuz
65
Sorvete
38
Fubá
68
Sorvete light
43
Aborio
69
Arroz branco curto
72
PORÇÕES Índice Gl.
Arroz branco instantâneo
87
Amendoim
15
Arroz selvagem
87
Nozes
15
Caju
22
ADOÇANTES Índice Gl.
Balas de amendoim
33
Frutose
25
Achocolatado
43
Mel
58
Batata palha
57
Lactose
46
Batata frita
63
Sacarose
65
Pipoca
72
Glicose
102
Pretzels
83
MASSAS Índice Gl.
SUCOS Índice Gl.
Espaguete cozido
41
Tomate
38
Espaguete integral cozido
37
Maçã
40
Nhoque
68
Abacaxi
46
Uva
48
SOPAS Índice Gl.
Laranja
53
Tomate
38
Legumes
39
Lentilha
44
Feijão preto
64
Ervilha
66

Veja mais:

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