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Importância do Trânsito Intestinal para Saúde

Segue texto extraído do livro "A verdade sobre a comida" de Jill Fullerton Smith que nos apresenta estudo de mudanças de hábitos e impactos na saúde do trato digestivo.


Queríamos descobrir se uma alimentação rica em fibras poderia reduzir o tempo de trânsito do alimento pelo sistema digestivo. Será que as fibras realmente poderiam criar uma regularidade intestinal?



Antes
Depois 10 dias
Dieta
Pobre em fibras
Rica em fibras
Don
22 horas + 39 minutos
10 horas + 58 minutos
Wolfgang
42 horas + 25 minutos
12 horas + 30 minutos


Saímos em busca de caminhoneiros cujo consumo de fibras fosse baixo, para saber se o acréscimo de fibras à sua alimentação melhoraria o trânsito intestinal. Nossos dois voluntários, Don e Wolfgang, adoravam carne vermelha, batata frita, biscoitos doces e pão branco, não deixando muito espaço para frutas e hortaliças frescas. 


Eles abandonaram sua alimentação normal, pobre em fibras, durante dez dias e passaram a comer farelo de aveia, pão integral, muitas frutas e hortaliças, em vez de fast-food, pão branco e bolo.

Para este teste contamos com a ajuda do Dr. Mark McAlindon, gastroenterologista do Royal Hallamshire Hospital, em Sheffield (Inglaterra).

Nossa primeira tarefa era descobrir quanto tempo a comida normalmente leva para passar de uma extremidade à outra do sistema digestivo dos motoristas. Assim, ao iniciarmos nossa viagem juntos pela Europa, eles tomaram uma pílula chamada Patency Capsule, e iniciamos o cronômetro. Pudemos, assim, monitorar o progresso da cápsula no corpo dos motoristas usando um dispositivo rastreador portátil. Passávamos o dispositivo nos motoristas sempre que eles iam ao banheiro e, finalmente, quando as cápsulas não estavam mais presentes, desligávamos o cronômetro.

Pedimos à nutricionista Lynne Garton para desenvolver uma dieta rica em fibras para cada motorista, com base nos hábitos alimentares normais de cada um. Eles começaram a seguir a nova dieta e, depois de dez dias, voltamos a medir o "tempo de trânsito".

Sabíamos que as fibras solúveis podem, de fato, retardar o trânsito da comida no intestino delgado, pois formam um gel grosso. Mas, no intestino grosso, o efeito das fibras deve ser oposto, acelerando-o consideravelmente.

O trânsito intestinal deve ser suficientemente lento para permitir a absorção dos nutrientes, porém suficientemente rápido para evitar a intoxicação e obstipação.

De um modo geral, esperávamos que o tempo total da boca ao banheiro se reduzisse consideravelmente com a adoção da dieta rica em fibras. Como podemos ver a seguir, não nos decepcionamos.

Resultados - Tempo de trânsito intestinal x presença de fibras na alimentação diária


  • Conclusão: incluir mais fibras na alimentação diária pode, de fato, acelerar o trânsito intestinal, regularizar o intestino e reduzir o tempo de exposição do organismo às toxinas.
Se reduz ou não o risco de câncer de intestino, ainda não exitse um consenso entre os cientistas. Mas parte significativa dos cientistas acredita que as fibras alimentares são benéficas ainda em outros aspectos como: reduzir a incidência de doenças cardíacas, doenças inflamatórias do intestino, hemorróidas, síndrome do intestino irritável, prisão de ventre, diabetes, obesidade, dentre outras implicações.


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Treinamento Físico e Secreção Hormonal

O treinamento de força (musculação) que objetiva o desenvolvimento de força e massa muscular parece influir na secreção de testosterona e hormônio do crescimento.


Segundo Marcelo Porto, diversos estudos têm sido desenvolvidos com o intuito de esclarecer os mecanismos envolvidos na estimulação hormonal através do treinamento de musculação.

As pesquisas mostram que alguns fatores, tais como intensidade dos exercícios, volume da sessão de treinamento, quantidade de massa muscular envolvida nos exercícios, intervalos de recuperação entre as séries de exercícios, nível de treinamento e os períodos de descanso entre as sessões, são os principais determinantes das respostas hormonais.

Alguns pesquisadores têm demonstrado significativa participação dos hormônios anabólicos, como é o caso da testosterona e do hormônio do crescimento (GH), nas alterações metabólicas proporcionadas pelos exercícios de alta intensidade e curta duração, como os exercícios de musculação.

O nível de testosterona aumenta imediatamente após o término do exercício de musculação e aumenta proporcionalmente à intensidade dos exercícios, ou seja, do número de repetições máximas, quantidades de séries, quantidade da massa muscular recrutada e volume total de trabalho.

Outro fator de influência no aumento da testosterona é a quantidade de massa muscular envolvida no treinamento, de forma que os exercícios que envolvem grandes massas musculares elevam mais significativamente os níveis da testosterona, em comparação com exercícios que envolvem pequenos grupos musculares.

Tais estudos, citado por Marcelo Porto, enfatizam que a quantidade de trabalho por exercício é um fator significante na determinação das elevações dos níveis de testosterona, porém, alertam que o volume excessivo de treinamento pode exercer efeito negativo sobre a secreção desse hormônio. Isso ocorre quando há um desequilíbrio entre o treinamento e o período de recuperação, desencadeando uma situação conhecida como overtraining.


Dessa forma, para que haja aumento nos níveis da testosterona, o mais indicado seriam os treinamentos intensos, com curtos períodos de trabalho e envolvendo grandes massas musculares.

De um modo geral esse também é o comportamento dos níveis de hormônio do crescimento em relação ao exercício físico, exceto na situação de exercícios muito pesados, os quais parece não diminuir o nível do hormônio do crescimento, como ocorre com a testosterona.


Fonte: Fafibe.br

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