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Dicas para correr bem a São Silvestre

A corrida de São Silvestre lá por outubro, deverá estar com inscrições abertas no site da prova. E você já pode programar treinos com os amigos. Não deixe prá última hora!

Antes de tudo, é super recomendado as mulheres acima dos 45 anos, consultar um cardiologista e se possível realizar um teste ergométrico para verificar o condicionamento cardiovascular. Diga que você deseja participar da São Silvestre. Assim seu médico lhe dará orientações específicas para o antes, durante e depois da corrida.


Dicas para principiantes

Um dia antes

  • Nada de álcool, evite alimentos gordurosos (carnes, ovos, frituras), açúcar em excesso e prefira alimentos leves de fácil absorção, preferencialmente carboidratos (massas em geral, cereais, arroz, batata), saladas cruas sem muito sal e frutas variadas e à vontade. Também vale para o dia da corrida!
  • Abuse de água. Verifique nível de hidratação pela cor da urina. O ideal é que ela esteja bem clara.
  • Deite-se cedo, visualize-se completando o percurso em bom estado físico e feliz por ter realizado este desafio.
  • Escolha aquele tênis que já conhece a anatomia do seu pé e não lhe cause bolhas. Deixe seu tênis lindo para outra oportunidade.

Estude o percurso

  • Conheça o percurso, fazendo um mapa mental da corrida. Elabore sua estratégia de acordo com sua condição. Se não está bem preparado ou no momento da prova sentir algum desconforto, o melhor é manter-se de forma conservadora e guardando o fôlego para as subidas finais, correndo em ritmo lento as subidas.
  • Se possível, organize um grupo de amigas, treinem previamente e estudem o trajeto juntas.

Quanto tempo antes devo chegar?
  • Se o horário de largada for próximo dos horários de sol intenso ( 10h - 15h ) e não tiver compromisso com tempo de chegada, chegue mais próximo da hora. Evite ao máximo sua exposição ao sol desnecessariamente. Se prepare 30 minutos antes, faça alongamentos e um trote de 10 a 15 minutos e se posicione deixando a muvuca passar.

No dia

  • Por favor, evite surpresas indesejadas! Dia de prova não é dia de testar roupa, tênis e quanto menos suplementos. Faça opções anteriormente confirmadas.
  • Almoce 2h15min antes do horário da largada. Beba água em todos os postos de abastecimento, mesmo que não sinta sede. Se a temperatura estiver acima de 30°C e dia sêco, hidrate-se com maior freqüência.
  • Use protetor solar.
  • Após a prova, beba suco ou coma frutas para repor os sais minerais.

Escreva pra nós
e conte como foi sua experiência! Se quiser mande fotos também!

Exercício reduz consumo de maconha!

Estudo de universidade americana mostra que duas sessões de corrida na esteira por semana podem ajudar a diminuir muito o desejo e, efetivamente, o uso da maconha.


Pesquisadores da Universidade de Vanderbilty, em Nashville, nos Estados Unidos, estão estudando usuários de maconha para tentar entender como os exercícios atuam sobre o cérebro – e, quem sabe, usar a atividade física como prevenção e tratamento para usuários da droga.

Os participantes (apenas 12, o que inspira futuros estudos para a confirmação dos resultados) relataram uma diminuição significativa na vontade de fumar depois de algumas sessões de corrida na esteira, de acordo com estudo publicado na quinta (10) no PLoS ONE. Esta é a primeira pesquisa a demonstrar que o exercício pode reduzir o consumo de cannabis por pessoas que não desejam parar.

Os cientistas escolheram oito estudantes do sexo feminino e, quatro, do masculino, que se encaixavam no critério de "dependentes" da droga e não queriam qualquer ajuda ou tratamento para parar de fumar. Durante o período acompanhado pelos pesquisadores, o desejo de fumar e o uso efetivo da maconha diminuiu mais de 50% depois de corridas de 10 a 30 minutos na esteira, duas vezes por semana. Isso resulta em 10 sessões, mas já nas cinco primeiras a vontade de fumar já havia diminuído bastante.

Os participantes do estudo, que declararam fumar em média 5,9 cigarros de maconha por dia, frequentaram o centro de estudos de Vanderbilt cinco vezes por semana durante duas semanas para as sessões na esteira. Os pesquisadores mediram a quantidade de exercício necessária para cada um atingir entre 60% e 70% de sua frequência cardíaca máxima, e assim criaram um programa personalizado para cada jovem. Depois da corrida, os estudantes viram fotos relacionadas ao uso da maconha e seu estímulo, para depoir rankear seus desejos pela droga. Foi então que expressaram ter menos vontade de consumi-la. Além disso, disseram que reduziram o uso para 2,8 cigarros de maconha por dia durante o programa de exercícios.


O estudo avaliou o uso e o desejo pela droga em jovens que não queriam ajuda ou tratamento para o vício

"Hoje não há formas de tratar a dependência de cannabis com medicamentos. Essa é uma grande (descoberta), considerando a magnitude do problema do uso da droga nos EUA", diz o co-autor da pesquisa, Peter Martin, diretor do Centro de Dependência de Vanderbilt. Ele diz que é importante repetir tais experimentos em um estudo maior, randomizado e controlado.

Segundo outro pesquisador, Mac Buchowski, o estudo mostra que o exercício pode realmente mudar como o cérebro trabalha e a maneira como ele responde ao mundo. Para ele, o uso da maconha pode parecer "um hábito inocente e recreacional", mas é uma doença que deve ser tratada.

Nos Estados Unidos, o abuso ou dependência da maconha e suas complicações aumentaram em todas as faixas etárias na última década. Em 2009, aproximadamente 16,7 milhões de americanos acima de 12 anos já haviam usado a droga nos meses anteriores, sendo 6,1 milões usuários frequentes – 20 ou mais dias durante o mês.

No Brasil, o consumo também vem crescendo. Em 2001, 6,9% da população usava a droga. Em 2005, passou a 8,8%. Ja a dependência atinge 1,2% dos brasileiros, segundo levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O último levantamento, de 2007, mostra que o uso de maconha entre mulheres cresceu de 3,4%, em 2001, para 5,1%, em 2005. Entre os homens, o aumento foi de 10,6 para 14,3%, respectivamente.

Fonte: Revista Época

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